se eu pudesse elaborar

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Continuando a desopilar o fí­gado, vamos lá, continuar a repetir, já que eu não posso recordar, pra quem sabe conseguir elaborar. E parar de repetir, né?

Porque eu quero emagrecer. Agora, eu digo. Na verdade, tem alguns anos que eu quero isso. Ou melhor, acho que sendo mulher nesta sociedade, desde sempre. Desde que se vaticinou que “uma mulher nunca está magra o suficiente“. Frase de nancy Reagan que acabou sendo um dos mantras do movimento Ana-Mia

Mas vamos dizer que esse “alguns anos”, que na verdade são 4, foram os anos em que isso acabou se tornando uma questão central pra mim (com tanta coisa legal pra ser a questão central da vida, eu fui arrumar logo esse!).

Eu quis, e sempre por motivos estéticos, nunca me preocupei de verdade com saúde, até porque estava gorda há pouco tempo e não achava que poderia fazer tanto estrago tão depressa.

Mas agora, veja só, eu quero mais do que tudo que posso querer, engravidar. Eu quero muito ter outros filhos e quero engravidar mais uma vez. Mas eu tenho 37 anos e 3 meses. O relógio tá batendo tictactictac. E eu estou com mais de 90 quilos. E tem meu histórico anterior de pré-eclampsia, de diabetes gestacional. E tem a situação da minha saúde agora, do meu fí­gado, da glicose e tudo mais. Então acho arriscado demais engravidar assim. Embora as vezes eu me sinta tentada a ignorar isso. Porque se eu fico tentando demais e não consigo heim? Não é a í  toa que quem pensa muito não faz. Mas se tivesse dependido de mim eu acho que já teria 3 filhos. Não tem nada que eu queira mais na vida agora. Mas acho que já falei isso.

E tem hora que eu queria chutar o balde, e tomar umas anfetaminas sim. Ai eu emagrecia rápido e pobrema resorvido. Mas né, para pobremas reais, não existem soluções imaginárias…

Mas pra minha sorte eu nunca tolerei mais do que uma semana de anfetamina. Ai eu não tenho muita alternativa. Mas pôxa, ta faltando força de vontade, a mardita.

Eu fico pensando, em que momento da vida a gente adquire força de vontade. Capacidade de renunciar ao principio do prazer (já falei disso aqui), que eu não tenho. Isso me intriga, eu penso em como é isso. Sera inato, será adquirido? Será que educar alguém pra isso adianta? Eu sou muito, muito hedonista, estou no paraí­so infantil das gratificações imediatas ainda. Mas a que preço? Ai como eu queria ter força de vontade!

Vou ali dar uma olhada nesse livro pra ver se encontro algo, porque minha cabeça já ta até fedendo de tanto pensar sem que eu consiga encontrar a resposta, sem que eu tenha passado ainda pelo ponto de viragem. Dá vontade de gritar, acorda!

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