“Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar í desorientação.”
Clarice Lispector – A Paixão segundo GH.
Deixei aí embaixo que é pra vcs darem uma olhada.
É um dos meus livros preferidos, mesmo que eu não tenha lido.
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2009 chega hoje pra mim. Estou de férias! Depois de um ano pesado, cinzento e meio amargo. Nada aconteceu de catástrófico, ninguém morreu, eu realizei um dos maiores sonhos da minha vida, mas mesmo assim o gosto dele é de chumbo e a cor é cinza. Eu perdi um pouco a fé na vida e nas pessoas. Aprendi uma lição dura de que amor só não basta pra gente ter perto quem a gente ama. Aprendi o quanto nossas limitações são decisivas pra afastar ou manter perto as pessoas.
Eu perdi uma grande amiga de maneira meio estúpida, mas inevitável. Nossas limitações acabaram ficando incompatíveis e não deu mais pra conviver. E isso me custou bastante em termos emocionais, porque eu achava que essa amizade era pra sempre, mas sempre acaba mesmo né? E o mais triste é que nada de concreto aconteceu, ninguém sacaneou ninguem, não houve briga nem discussão, ninguém fez efetivamente nada. Mas o desgaste foi muito grande e de repente acabou. Dói ainda muito, mas é a vida.
E agora no final do ano outro fim de relacionamento que eu botei um ponto final pq tava me prejudicando já. E é bola pra frente, mas é alguém de quem eu também vou sentir uma certa falta, convivi com ela muito de perto por alguns anos.
Então foi a sensação do ano, em retrospectiva: a de faltas e de perdas meio amargas, perdas daquelas que a gente sofre muito por incompetência. E sensação forte de incompetência, foi um ano meio morto na área de conquistas, eu não fiz quase nada, me sinto meio fracassada.
Mas já passou, eu já estou em 2009, ou quase e o ano novo quero que seja diferente, como sempre queremos né? É bom se iludir que vai ser diferente, melhor.
Na verdade esse é um post que deveria ser não-escrito, mas tem o compromisso de vir aqui né? Que eu estou honrando.
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Figura daqui, licença creative commons
O livro agora está disponível aqui, clique para baixar ou ler.
Meio depressivo esse post!
Eu só posso te dizer que todas as amigas que perdi fazem muita falta, mas que na vida adulta descobri que amizades que “acabam” deveriam mesmo acabar… porque as poucas que permanecem, são para sempre!
E olha, talvez seja bom evitar a Clarice Lispector (rsss) pq para mim é a autora que mais deprime!
Beijos e se cuida!
Eu já posso afirmar que conhecer você está nos meus pontos altos de 2008!
Boas férias amiga querida! Descanse muito e curta quem você ama!
Beijo!
Sabe que nunca consegui terminar de ler esse livro? Acho que parei na parte da barata…
Que venha 2009! Eu adoro Ano Novo, mesmo que seja uma ilusão. Como você disse, é bom sonhar!
Abraços
Nalu, não estou conseguindo ler ou comentar no Nalu.in .
Esse também não foi um ano nada bom,por isso ando quietinha.
Já sou reclamona de natureza , imagina com com todas as coisas dando erradas de uma só vez.
A Fal perguntou sobre a Clarice no blog dela pra escrever um texto sobre
no IG.
Ganhei de amigo oculto o livro A Viagem do Elefante do José Saramago.Na primeira folha uma dedicatória a Gilda.Já sei que vou amar esse livro.
Quanto ao seu post Nada é para Sempre ,é um tÃtulo de Sidney Sheldon?rs
Beijos,saudades