quatro anos

quatro anos

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Hoje é meu aniversário. Acho que para sempre eu vou considerar o dia 19 de agosto não só como aniversário do meu filho, como meu também. Quatro anos que eu nasci. Que nasceu outra pessoa aqui, dentro de mim, que também só tem quatro aninhos, como o meu filhote. Que ainda está aprendendo a viver. Porque quando ele nasceu, eu nasci junto. A maior das revoluções na minha vida.

lindo

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Esse menino lindo, doce, gentil, amoroso, tranquilo, esperto e educado. Tudo que uma mãe poderia querer nesta vida. Tudo. Eu agradeço imensamente a oportunidade de renascer que eu tive com a chegada deste leonino ensolarado. Filho é a melhor coisa que a gente faz nesta vida. Bem, foi a melhor coisa que me aconteceu. Parabéns meu filho muito amado.

soprando a velinha

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os sinos

sinos

Lá da Alena, um trecho conhecido, genial, lindo, que me toca muito.

“Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo; se um seixo for levado pelo mar, a Europa fica menor, como se fosse um promontório, assim como se fosse uma parte de seus amigos ou mesmo sua; a morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; e por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por ti”.

(John Donne, poeta inglês)

dia dos pais

Meu pai é um excelente pai. Eu só posso agradecer. E é um avô ainda mais maravilhoso, nunca vi…Tatá é apaixonadao por ele e isso é uma benção na minha vida. Eles passeiam todos os dias juntos, e têm uma cumplicidade de dar inveja. O Tatá é afortunado mesmo. E eu também 🙂

Feliz dia dos Pais!!!

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Ouça aqui a música que mais me lembra meu pai….

Leia Carta ao Pai de Kafka …

historinha

serenityEu adoro esta história, sempre adorei. Conheço há muitos anos, bem antes da propagação da internet. Dia desses topei com ela por aí­ e resolvi postar…Não sei de quem é, até gostaria de saber…

“Conta um escritor que certo dia acompanhou um amigo até í  banca de jornais onde este costumava comprar o seu exemplar diariamente.

Ao se aproximarem do balcão, seu amigo cumprimentou amavelmente o jornaleiro e como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro. O amigo pegou o jornal, que foi jogado em sua direção, sorriu, agradeceu e desejou um bom final de semana ao jornaleiro.

Quando ambos caminhavam pela rua, o escritor perguntou ao seu amigo:

– Ele sempre o trata assim, com tanta grosseria?

– Sim, respondeu o rapaz. Infelizmente é sempre assim. Todas as vezes que eu venho aqui.

– E você é sempre tão polido e amigável com ele? – Perguntou novamente o escritor.

– Sim, eu sou, respondeu prontamente seu amigo.

– E por que você é educado, se ele é tão grosseiro com você?

– Ora, respondeu o jovem, por que não quero que ele decida como eu devo ser. Nem como devo agir. ”

semana da amamentação

eu e TatáEsse é um post de participação da blogagem coletiva da Semana da Amamentação. Toda vez que penso neste assunto, sinto dor. Até hoje, passados quase quatro anos ainda é um assunto doloroso pra mim não ter podido amamentar como eu queria. E acho que eu errei num lado muito básico, pois depois ouvi muitas mães falarem que passaram pelo mesmo problema.

A gente se prepara para o nascimento, para o parto e tudo mas não se prepara para amamentar. Na minha cabeça amamentar era algo tão simples, bastava querer amamentar e pronto! Eu me esqueci que não fui amamentada nem meus irmãos. que minha irmã também não amamentou suas filhas e nem pensei em questionar porque.

E na minha vez, pimba!, claro que foi problemático. Eu me lembro de na época ter escrito um texto sobre os motivos que me impediram e mandei até para uma lista de discussão. Ano passado falei sobre essa dificuldade, nesse post e sobre como é importante pedir ajuda. Esse ano, resolvi transcrever um texto muito bom que li sobre a ambivalência que pode estar contida na amamentação, sobre o quanto isso é normal e como as mães passam por isso todos os dias nesse processo. Espero que ajude.

O livro do qual tirei esse texto é todo muito bom, vale a pena ler, é um livro com uma linguagem simples, direta, e desmistifica muita coisa na amamentação. Recomendo muito pra quem se interesse. E obviamente, o blog da Denise, o ótimo Sindrome de Estocolmo é uma referência no assunto. Lá você vai encontrar muita informação, muitos links, referências, e uma visão muito interessante sobre a amamentação. A autora do blog é uma especialista em amamentação, além de uma pessoa muito interessante e uma expert nesse assunto. Vale a visita.

Abaixo segue o texto.

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Ambivalência

Adolfo Paulo Bicalho Lana

TAR444002O fenômeno básico da amamentação é a ambivalência, isto é, conflitos, sentimentos opostos em relação í  amamentação, o querer e o não querer amamentar. Os conflitos surgem em situações em que duas ou mais necessidades incompatí­veis concorrem e fazem com que a mãe se sinta puxada simultaneamente para dire-ções diferentes. Ela reconhece as vantagens da amamentação, e por isto quer amamentar. Mas isto exige dela obrigações, compromissos e mudanças profundas no seu modo de viver, e por isto reluta. A ambivalência aparece, pois há grandes perspectivas de mudanças, o que certamente vai envolver perdas e ganhos.

A amamentação tem momentos agradáveis e desagradáveis. O contato estreito com o bebé pode ser muito bom para o bebé e também para a mãe. Mas para a mãe a amamentação não é só prazer. Envolve cansaço, tolhe a liberdade e dificulta o lazer e a profissão. Por isto, ela oscila entre o sim e o não.

O sentimento é ambivalente não só quanto í  amamentação mas também em relação ao bebé de um modo geral. Afeto e hostilidade alternam-se frequentemente, aumentando o sofrimento da mãe, que só aceita ter sentimentos positivos em relação ao bebé. Em relação í s visitas, também é ambivalente, pois gosta das homenagens recebidas, mas ao mesmo tempo quer estar longe do tumulto causado por elas.
Há conflito ainda por querer se ocupar unicamente da criança, que necessita de cuidados e atenção a todo o momento, e por desejar também cuidar um pouco de si mesma, do seu marido, dos outros filhos, da sua profissão.

A mãe aceita relativamente bem as modificações de seu corpo na gravidez, mas após o parto tem uma pressa enorme de se livrar daquela cintura volumosa, do quadril largo, do abdome protruso, da barriga flácida. As mudanças da imagem corporal durante a gravidez podem evocar sentimentos negativos, os quais são muito intensificados no pós-parto, passando a mãe a querer livrar-se imediatamente deste corpo e retornar ao anterior í  gravidez. Apesar de saber que se estiver amamentando a criança “devorará” seu excesso de peso e que mesmo sem diminuir a quantidade habitual de alimentos emagrecerá, ela entra em conflito, pois está acostumada a associar a ideia de emagrecer a comer pouco e sabe que durante a amamentação não deverá fazer dieta.

A mama é vista mais como um órgão sexual do que como um órgão destinado í  amamentação. A mãe tem dificuldade de associar estas duas funções, instalando-se a ambivalência. Há conflito também em relação ao tamanho da mama: permanecerá grande se amamentar; se não amamentar, retornará ao tamanho anterior.

A mãe, que no final da gravidez limitava suas saí­das, agora quer se sentir solta, livre. E a amamentação é um compromisso que a prende. Sabe da importância da amamentação, mas precisa respirar outros ares, sair, passear. Pode até saber que a situação é temporária, que lá pelo segundo mês de vida as mamadas costumam ter um intervalo de até três horas ou mais, que pode ordenhar seu leite antecipadamente, que este leite pode ser dado ao bebé na sua ausência e que poderá ficar fora durante muitas horas, mas é tomada de uma urgência em solucionar este impedimento. O conflito é permanente. A mãe oscila também entre uma alegria imensa por ter tido um filho que quer acima de tudo e um sentimento de medo de ser superexigida por ele ou um sentimento de raiva por estar sendo superexigida. Oscila entre sentimentos de intensa saudade do bebe quando se ausenta dele por algum tempo e de impaciência e irritação por causa das demandas constantes dele.

A ambivalência, í s vezes, mostra-se pela falta de preparação da mãe para com os cuidados que a criança necessita, inclusive no que diz respeito í  amamentação, como expressão de uma rejeição inconsciente.

Se o leite acaba ou há qualquer impedimento para a amamentação, a mãe pode reagir com um misto de frustração e alí­vio, o que é tí­pico da ambivalência.

Esses sentimentos conflitantes geram ansiedade e culpa, e isto pode dificultar o bom andamento da amamentação. Se a mãe sentir-se bem consigo mesma, haverá harmonia e tranquilidade na relação mãe-filho. Daí­ ser imprescindí­vel informar í  mãe que ela poderá ser tomada por estes sentimentos e que é natural que eles existam, e que são compartilhados, em maior ou menor grau, por todas as mães.
É totalmente compreensí­vel que a mãe sinta um nó na garganta, uma saudade da vida de antes em que não havia um bebé chorando durante a noite ou querendo mamar a todo instante, precisando de tantos cuidados que ela não sabe se é capaz de patrocinar.

 

Extraí­do de: “O Livro de Estí­mulo í  Amamentação” de Adolfo Paulo Bicalho Lana, Editora Atheneu

 

Oração Huna do perdão

Oração Huna do Perdão

Pray

Buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham minha evolução, dedicarei alguns minutos para perdoar.
A partir deste momento, eu perdoo todas as pessoas que de alguma forma me ofenderam, injuriaram, me prejudicaram ou me causaram dificuldades desnecessárias.

Perdoo, sinceramente, quem me rejeitou, me odiou, me abandonou, me traiu, me ridicularizou, me humilhou, me amedrontou, me iludiu.
Perdoo, especialmente, quem me provocou até que eu perdesse a paciência e reagisse violentamente, para depois me fazer sentir vergonha, remorso e culpa inadequada.

Reconheço que também fui responsável pelas agressões que recebi, pois várias vezes confiei em indiví­duos negativos, permiti que me fizessem de bobo e descarregassem sobre mim seu mau carácter.
Por longos anos suportei maus tratos, humilhações, perdendo tempo e energia, na tentativa inútil de conseguir um bom relacionamento com essas criaturas.
Já estou livre da necessidade compulsiva de sofrer e livre da obrigação de conviver com indiví­duos e ambientes tóxicos. Continuar lendo Oração Huna do perdão

dia fora do tempo


diaforatempoO Dia fora do Tempo

Rita Barreto


Os Maia consideram 25 de julho, dia fora do tempo, como uma grande oportunidade de
reciclar, recomeçar, recarregar as energias, liberar o que já não é mais preciso, agradecer por tudo que foi recebido no perí­odo anterior em todos os aspectos. Agradecendo inclusive mesmo os momentos aparentemente ruins ou dramáticos, pois terão sido importantes aspectos de nosso aprendizado e evolução como seres humanos cuja essência é espiritual. Nesse dia que manifesta uma maior conexão com a Essência Geradora, os antigos Maias reservavam muito tempo para orar, meditar e receber a orientação interior quanto aos próximos passos a serem dados no Caminho em direção a evolução espiritual.
No dia 26 de Julho recomeça um
novo ciclo com o nascimento astronômico de Sirius, que se eleva no horizonte junto com o Sol, trazendo uma energia de limpeza e purificação interior, trabalhando sutilmente nossos corpos sutis, principalmente o emocional.
O novo ciclo será regido pela Lua (Lua Planetária Vermelha)
estimulando a necessidade de limpar casa, relacionamentos, pensamentos, medos, culpas, tristezas, mágoas; enfim, largando de vez ‘aquela mala sem alça’, é o ano propí­cio para a cura emocional e de atitudes e a reciclagem de costumes e valores a favor do amor, a comunhão e o belo.

Feliz fim de ano e inicio de novo ano!

Alegria!

Quem quiser obter mais informações ou encomendar o Calendário,
pode entrar nos
sites: www.calendariodapaz.com.br ou www.calendariomaia.com.br.

meus livrinhos

Eu não sei porque cargas d’água me deu vontade de fotografar meus livros. Que tipo de exibicionismo é esse ainda não descobri. Mas como dizia a filósofa Solange…
Deve ser porque mudamos um pouco o quarto onde eles estavam e conseguimos enfim trazer alguns livros do quarto de bagunças pro quarto-escritório. E porque tem projeto novo pintando na área de astrologia pra mim. Ai eu vivo e respiro astrologia. Até a palha pegar fogo de novo. Então fotografei os livros da mini biblioteca de astrologia. Tem muito mais. Tem biblioteca de filosofia, de sociologia, de estudos femininos, de bruxaria, de história da ciência, budismo, de meditação, de oração cristã, de fí­sica, de origami, de dieta, de história, etc e bláblábláblá…Acho que batemos mais de 2 mil livros aqui em casa. Livro demais, mas é a minha coleção. E é onde eu descarrego boa parte de minhas neuroses, já que não fumo mais e estou querendo parar de comer tanta bobagem. Mais ou menos assim… E já que não saio por aí­ dando porrada (fí­sica ou verbal) em ninguém. Então ficaram eles, os livrinhos, meu consumismo, minha mania. Eu não leio todos, precisaria mais umas 3 vidas, mas gosto de colecionar. Quando eu morrer, se o Tatá [ou meu outro(s) filho(s)] não quiser(em) vou deixar em testamento pra alguma biblioteca pública. É consumismo. Assim espero que sirva pra mais alguém além de mim.

Continuar lendo meus livrinhos

amigos

Fotos dos meus amigos

Amanhã (20/07) dizem que é dia do amigo. Eu tenho alguns bons amigos. Mas andei com problemas nesse setor, deve ser alguma coisa ligada a minha casa astral dos amigos, a casa 11 do meu mapa natal. Nada grave, apenas algumas mudanças de rumo, de direção, algumas coisas que se perderam pelo rumo natural da vida. Falta e saudade. De todo modo afastar-se de um amigo dói. Sempre. Eu acredito que ninguém é feliz se não tiver amigos. Amigos para mim são como ar pra respirar. Ar puro, de qualidade. Que se faltar ou escassear dificulta tudo. Eu gosto de gente. Gosto de ter amigos. E se esses últimos tempo afastaram alguns, também trouxeram outros, alguns amigos de infância. Dani, as meninas do LV, a Dani San. Alguns amigos de contato virtual, mas ainda assim, um contato muito massa.

Segue uma galeria com fotos de alguns dos meus amigos. Sem nome, claro. Faltaram alguns amigos queridos, mas dos quais eu não tenho foto. Assim que passar um pouco do dia do amigo eu vou retirar essas fotos. Vão ficar um pouco aí­ do lado também.

Como eu amo esta frase do Grande Sertão: Veredas, eu vou recolocar ela aqui pela enésima vez, porque ela sempre vai dizer tudo sobre amizade pra mim.

“Amigo, para mim, é isto: é a pessoa com quem a gente gosta de conversar, do igual o igual, desarmado. O de que um tira prazer de estar próximo. Só isto, quase; e os todos sacrifí­cios. Ou – amigo – é que a gente seja, mas sem precisar de saber o por quê é que é”.

Guimarães Rosa. Grande Sertão: Veredas

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Aos meus amigos, que sejam todos muito felizes, eu quero ser cada dia mais uma amiga melhor e com quem vocês possam contar sempre. Amo todos vocês. Feliz dia do Amigo.

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Ouça “Recado Para Um Amigo Solitário

Baixe para ler o Diálogo de Cí­cero sobre a Amizade.

Leia um bonito conto da Clarice Lispector sobre a amizade.