A Fórmula da Felicidade

FORMULA DA FELICIDADE, A
Autor: KLEIN, STEFAN
Editora: SEXTANTE
Assunto: CRENí‡AS-AUTO-AJUDA
ISBN: 8575421638
Tradutor: Kristina Michahelles
Ano: 2005
Número de Páginas: 255
Formato: 16 x 23
Editora: Sextante
Acabamento: Brochura
Idioma: Português

Será possí­vel pesquisar cientificamente a felicidade? As neurociências não apenas provam que sim como garantem: podemos aprender a ser felizes. O cérebro humano possui um sistema especí­fico para isso. Este livro apresenta as mais recentes descobertas realizadas nessa área graças í  moderna tecnologia do século XXI e ao trabalho de cientistas, médicos, fisiologistas, psicólogos e especialistas em comportamento. Considerado por Antonio Damasio “o mais importante escritor sobre neurociências da alemanha”, o cientista Stefan Klein traça um panorama surpreendente do que vem sendo revelado sobre a relação entre a felicidade e as funções do amor e do sexo, da amizade, do padrão econômico, da atividade fí­sica, da dependência quí­mica e dos medicamentos antidepressivos. Os resultados são orientações fundamentadas que podemos usar para alcançar nosso mais precioso sonho: uma vida feliz, com mais bem-estar, saúde e harmonia em nossos relacionamentos.

que venha 2009

“Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar í  desorientação.”

Clarice Lispector – A Paixão segundo GH.
Deixei aí­ embaixo que é pra vcs darem uma olhada.

É um dos meus livros preferidos, mesmo que eu não tenha lido.

=====

2009 chega hoje pra mim. Estou de férias! Depois de um ano pesado, cinzento e meio amargo. Nada aconteceu de catástrófico, ninguém morreu, eu realizei um dos maiores sonhos da minha vida, mas mesmo assim o gosto dele é de chumbo e a cor é cinza. Eu perdi um pouco a fé na vida e nas pessoas. Aprendi uma lição dura de que amor só não basta pra gente ter perto quem a gente ama. Aprendi o quanto nossas limitações são decisivas pra afastar ou manter perto as pessoas.

Eu perdi uma grande amiga de maneira meio estúpida, mas inevitável. Nossas limitações acabaram ficando incompatí­veis e não deu mais pra conviver. E isso me custou bastante em termos emocionais, porque eu achava que essa amizade era pra sempre, mas sempre acaba mesmo né? E o mais triste é que nada de concreto aconteceu, ninguém sacaneou ninguem, não houve briga nem discussão, ninguém fez efetivamente nada. Mas o desgaste foi muito grande e de repente acabou. Dói ainda muito, mas é a vida.

E agora no final do ano outro fim de relacionamento que eu botei um ponto final pq tava me prejudicando já. E é bola pra frente, mas é alguém de quem eu também vou sentir uma certa falta, convivi com ela muito de perto por alguns anos.

Então foi a sensação do ano, em retrospectiva: a de faltas e de perdas meio amargas, perdas daquelas que a gente sofre muito por incompetência. E sensação forte de incompetência, foi um ano meio morto na área de conquistas, eu não fiz quase nada, me sinto meio fracassada.

Mas já passou, eu já estou em 2009, ou quase e o ano novo quero que seja diferente, como sempre queremos né? É bom se iludir que vai ser diferente, melhor.

Na verdade esse é um post que deveria ser não-escrito, mas tem o compromisso de vir aqui né? Que eu estou honrando.

=====

Figura daqui, licença creative commons

O livro agora está disponí­vel aqui, clique para baixar ou ler.

que venha 2009

“Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar í  desorientação.”

Clarice Lispector – A Paixão segundo GH.
Deixei aí­ embaixo que é pra vcs darem uma olhada.

É um dos meus livros preferidos, mesmo que eu não tenha lido.

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2009 chega hoje pra mim. Estou de férias! Depois de um ano pesado, cinzento e meio amargo. Nada aconteceu de catástrófico, ninguém morreu, eu realizei um dos maiores sonhos da minha vida, mas mesmo assim o gosto dele é de chumbo e a cor é cinza. Eu perdi um pouco a fé na vida e nas pessoas. Aprendi uma lição dura de que amor só não basta pra gente ter perto quem a gente ama. Aprendi o quanto nossas limitações são decisivas pra afastar ou manter perto as pessoas.

Eu perdi uma grande amiga de maneira meio estúpida, mas inevitável. Nossas limitações acabaram ficando incompatí­veis e não deu mais pra conviver. E isso me custou bastante em termos emocionais, porque eu achava que essa amizade era pra sempre, mas sempre acaba mesmo né? E o mais triste é que nada de concreto aconteceu, ninguém sacaneou ninguem, não houve briga nem discussão, ninguém fez efetivamente nada. Mas o desgaste foi muito grande e de repente acabou. Dói ainda muito, mas é a vida.

E agora no final do ano outro fim de relacionamento que eu botei um ponto final pq tava me prejudicando já. E é bola pra frente, mas é alguém de quem eu também vou sentir uma certa falta, convivi com ela muito de perto por alguns anos.

Então foi a sensação do ano, em retrospectiva: a de faltas e de perdas meio amargas, perdas daquelas que a gente sofre muito por incompetência. E sensação forte de incompetência, foi um ano meio morto na área de conquistas, eu não fiz quase nada, me sinto meio fracassada.

Mas já passou, eu já estou em 2009, ou quase e o ano novo quero que seja diferente, como sempre queremos né? É bom se iludir que vai ser diferente, melhor.

Na verdade esse é um post que deveria ser não-escrito, mas tem o compromisso de vir aqui né? Que eu estou honrando.

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Figura daqui, licença creative commons

Leia o livro aqui

sem metas

Mas será tão forte, assim, o nosso algoz? Pode alguém subtrair nossa esperança? Só se não soubermos nem quem somos nós, nem de onde brotam sonhos de criança.

Augusto Cacá

Meu ano está acabando. Era pra ter acabado ontem, mas não teve jeito, sobraram algumas pendências que eu resolvo terça feira, porque aqui segunda, dia 8 é friado. Foi um ano longo, pesado, cansativo. Na verdade eu estou exausta, cansada, me sinto pesada. Foi um ano de perdas significativas, de problemas no meu trabalho que acabaram culminando com 20 dias a menos de férias. E nesse finalzinho algumas relações terminadas, relações que estavam já moribundas mesmo, grande alí­vio. Que não deixou de representar uma perda verdadeira pra mim. Mas a vida segue e se eu deixei isso pra trás foi justamente pra melhorar minha vida.

Bem eu não emagreci e fecho o ano com saldo negativo nesta esfera. Infelizmente e eu sinto muito por isso.

Mas retomar o blog e voltar a escrever nele mais frequentemente foi muito, muito bom pra mim, eu me conheci mais, eu refleti muito e saio com o saldo de autoconhecimento positivo. Eu fico com vontade de vir aqui, de escrever, de me cuidar. Esse blog é a forma que eu encontrei de começar verdadeiramente a cuidar de mim. É o meu espaço pra organizar as ideias e a partir dai começar a agir. Por isso vou escrever muito aqui ainda. O assunto é fútil de certo modo, e eu não me orgulho de estar obcecada com esse assunto, mas não é nada tão mal pra que eu me envergonhe. Então sigo escrevendo e me preocupando com isso sim. Só não vou mais estabelecer metas, prazos, números, prêmios, vencimentos, nem contagem nenhuma.

É a alma que eu preciso curar, é a ferida que está nela que é preciso cicatrizar, e isso nenhuma meta, nenhuma contagem vai ajudar.

Eu vou aproveitar as férias merecidas pra cuidar do meu dia a dia, pra tomar o meu chazinho, pra meditar, pra me alimentar de forma saudável, pra alimentar também meu espí­rito, meu intelecto e minha alegria.

Imagem daqui

passarim quis pousar não deu…


“Conseguiremos a ave mais rapidamente se chocarmos o ovo em vez de despedaçá-lo.”

Abrahan Lincoln

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Eu, como toda pessoa na face da terra, ou quase toda, sou cheia de auto-enganos. Cheia de coisas que faço sem saber porquê, conto muitas mentiras pra mim mesma, todo o arsenal de auto engano, claro. E uma das mentiras que percebi claramente que adoro me contar é a mentira das datas: Em tal data vou ter emagrecido tanto. Até tal data vou perder tantos quilos. Em 30 dias vou fazer x,y,z pra me ajudar a emagrecer. Um monte de mentiras assim quase piedosas. Vocês até podem perceber que tem dois contadores de data aqui na página principal do meu blog. Contando os dias para sabe-se-lá-quê!

E ai, não sei se porque no fundo eu sou uma pessoa bastante orgulhosa e esnobe, eu preciso de choques de realidade e banhos de humildade de vez em quando pra aprender algumas coisinhas básicas a respeito da vida. E algumas vezes preciso esfregar o focinho no chão pra ver se entra algo nessa minha cabeça de pedra.

Pois hoje aconteceu assim: estava folheando o famoso e famigerado livrinho dos Comedores Compulsivos Anônimos, o Para Hoje, depois de um dia péssimo, em que fiz tudo de errado na face dessa terrinha de meu zeus, (e não estou falando só do ponto de vista alimenticio não) e logo na mensagem do dia 02 de dezembro tá escrito:

“É impossí­vel apressar determinadas coisas. Se estiver abstinente, perderei peso. Precipitar-me, tentar acelerar os acontecimentos, é apenas uma aparência de atividade que não realiza nada. Quando quero que um defeito seja removido antes do tempo, quando quero mais crescimento, quando quero que as coisas conteçam de acordo com a minha vontade, devo lembrar que a vida acontece no tempo de Deus, não no meu.

Paciência é uma parte da humildade, de misturar “eu quero” com a boa vontade de esperar.

Para hoje: Lembro que estabelecer prazos pode me levar ao fracasso, assim como fizeram as metas de perfeição. Eu não faço mais isso.”

Foto daqui, licença creative commons. Clique para ampliar.

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Aproveite para ouvir uma das músicas mais bonitas do mundo. que tem tudo, tudo t-u-d-o a ver com esse post.

[audio:TomJobimPassarim.mp3]

advento

quatrovelas.jpgEsperança é um risco que se deve correr

George Bernanos

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Mês novo. Semana nova.. Advento, primeiros dias…

Adoro coisas novas, adoro começos, eu sou viciada em começos e recomeços. E como já expliquei que não sou uma pessoa naturalmente otimista, embora tente incansavelmente manter a bola lá em cima. Mas tantos anos, tanta vida vivida e por viver, eu ainda estou no começo de muita coisa. E no fim de outras é certo. Mas vamos nos ater aos recomeços. Dezembro, segunda feira, hora de recomeçar.

É cedo e eu comecei bem já. Estou muito agitada porque provavelmente não vou conseguir tirar férias e minha bateria já acabou faz tempo, meu desgaste emocional beira ao colapso. Mas nada que eu possa fazer, e nesse caso, o quem não tem remédio, remediado está.

Apesar de ser triste olhar um ano inteirinho que passou e ver que nada de muito significativo mudou e que mudou foi pra pior, preciso encarar o grande tempo que vem ai pela frente. Uma coisa é certa, eu envelheci este ano mais que em todos os anos anteriores. E eu estou mais sozinha do que nunca estive. E nada aconteceu de objetivo pra isso, a não ser o desgaste do meu trabalho. Mas é dado e eu preciso ir pra frente. E mais uma vez eu vou recomeçar e entrar nos eixos. Não estou tão animada porque é duro lidar com tanto fracasso e se ver reduzido a uma massa reclamona e fracassada, a uma bêbada infeliz e desacreditada. Mas é segunda feira, é dezembro, e eu vou tentar com todas as forças superar o pessimismo que ameaça se instalar e fazer as coisas direito. E tentar ter orgulho de mim mesma. E tentar lidar bem com a solidão que resta nestes momentos.

Alegria, alegria ou a esperança e o urubu…

Sabe que se pode forçar a alegria? De acordo com a psicologia positiva, um ramo da psicologia que eu acho super interessante, é possí­vel criar novos caminhos no cérebro e ensiná-lo a gostar da felicidade. E é isso que eu preciso, redescobrir nestes dias tensos o caminho de ser esperançosa de novo. E dezembro é um bom mês pra isso. Eu parei de fumar num 16 de dezembro. E um Primeiro de dezembro é também um bom dia pra reaprender a ser (menos) (in)feliz.

Ontem foi o primeiro domingo do advento também. Mais um sí­mbolo, mais um dia simbólico. Aproveito pra usar a energia desses primeiros dias do advento pra me inspirar e me fazer seguir. Embora eu não seja estritamente cristã, fui criada como uma e ainda sou apaixonada pelos rituais e por (quase) toda mí­stica. As velas ai em cima são as quatro velas do advento. Se quiser saber mais sobre isso, clique aqui.

Escravo é aquele que espera por alguém para libertá-lo
Ezra Pound
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Entre ontem e hoje eu vi duas blogueiras (cujos blogs eu gosto muito de ler) falando sobre fechar os blogs porque não conseguiram/não estão conseguindo resultado. Fiquei triste. Não que eu não tenha pensado nisso várias vezes e não tenha efetivamente fechado dois blog, o Leveza de Ser e o Leveza. Na verdade são o mesmo blog, assim como este ainda é o mesmo do inicio, de tantos anos atrás. Só que em servidores diferentes. Na verdade eu nunca fechei de verdade, ele sempre esteve aqui, na minha cabeça. Continuar lendo

força estranha

“Todo mundo é ignorante, só que em assuntos diferentes.”
Will Rogers

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Essa tela em branco a me tentar. E eu olho e não sei. Como de resto não sei de muitas coisas. Não sei como emagrecer, está é a verdade. Não sei quem seria, quem serei magra. A idéia me assusta. Tive dois sonhos em que eu estava nua em público. Tudo bem, o primeiro até teve um contexto em que veio í  tona um lado indesejável de mim, em acontecimentos que me mostraram que eu fui uma pessoa pouco legal. E ai tudo bem estar nua em público. O segundo caso, o segundo sonho num contexto de revelação de segredos. Segredinhos, bobagenzinhas, mas de todo modo em grupo a gente sempre tem exposta alguma parte da gente que não podemos controlar. E também um contexto de ressureição de mortos nem tão mortos assim. Tudo bem.
Mas esses sonhos foram metáforas. Altamente metafóricos. Acho que agora vai clareando o fato de que voltar a ser magra me assusta. Muito. Acho que quase me desnuda e isso é que meu inconsciente tem berrado pra mim. O próximo passo é descobrir como superar esse pavor de emagrecer, porque eu já tinha falado desse medo num dos primeiros posts sobre emagrecer que fiz na vida, lá no velho bloguinho….
E o í­nco jeito que eu conheço é assim, tentando me conhecer, pelo menos é o único jeito que dá certo em outras searas da minha vida.
Por isso essa força estranha de vir aqui e escrever, escrever, mesmo quando o não sei é abissal.
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Clique aí­ pra ouvir Força Estranha

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