A jura secreta que não fiz

Chega sempre a hora em que não basta apenas protestar: após a filosofia, a ação é indispensável

Victor Hugo

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Ontem eu comi uma pizza inteira. Daquelas da Sadia. Inteira. E uns 387 chocolates Prestí­gio. E mais uns 2 sonhos de valsa. Além de dois pães no café da manhã, e ainda o almoço. E isso porque eu digo que quero emagrecer, imagina se não quisesse? É dificil querer o que se deseja? Ou é o contrário?

Tudo bem que amamentar dá uma fome do cão, mas eu bem podia comer melhor né? A compulsão anda rondando aqui novamente, haja saco. Preciso da minha bruxa urgente, mas como fazer amamentando de 2 em 2 horas, quase? Aliás é isso que tem me deixado assim, sem norte, a amamentação, que não entrou no eixo ainda, o filhote que ainda não acertou o peso. Ou seja, sempre alimentação.

Tô realmente a fim de voltar.

Fui pra SP, uma viagem bem ruim não fosse a presença de amigas queridas, e ai não pensei em dieta. Voltei, to querendo entrar pro eixo, falta impulso, pq quando não se dorme… Blábláblá né, pq falta mesmo é atitude, né possí­verrrr que eu voltei a ser frouxa!

Então mantenho essa chaminha aqui tremulando pra ver se faço um fogo fátuo dela. Ou um fogo de santelmo, conhecem? Ou quem sabe pego algumas neuras que me engordam e cozinho nele? Melhor ainda, vou cozinhar a preguiça. Cozinhar, não, vou queimar mesmo e fazer com que ela vire cinza. e as neuras que eu conseguir também

Putz, tudo remete í  cozinha mesmo.

Até daqui a pouco.

a felicidade é como a gota

Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar í  desorientação.

Clarice Lispector

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Que tipo de pessoa procura “oração pra destruir alguém”? E acaba caindo aqui no meu blog…

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Amanhã começo dietinha. hahahahahah. Mas começo mesmo, pra valer. Aproveitar que amamentando a gente pode comer mais…

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Eu não sei o que anda me interessando. Sei até, mas não é interessante. Não é blogável.

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Escrevo só pra manter.

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Não tenho tempo mais pra nada, nadica de nada. Nem cabeça. Mas passa. E muito rápido, infelizmente.

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Preciso atualizar a lista das 101 coisas. Preciso encarar essa lista. Preciso arrumara bagunça.

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Mas enquanto a amamaentação do Gael não engrenar, não penso em mais nada, não faço mais nada.

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Larguei o doutorado. Aff.

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Saudades IMENSAS de Buenos Aires

ainda é cedo amor

É já tarde começar a viver hoje: o sábio começou ontem

Marcial

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Pois eu já estou juntando os pedacinhos pra começar na segunda feira. É um clássico (falido)isso, eu sei, é um velho clichê mas é o que pretendo fazer, mesmo assim. Afinal de ilusão também se vive né? *

Vou aproveitar. Talvez a semana que vem mesmo vou viajar para minha querida São Paulo, mas nem por isso vou adiar o Aprendizado. Eu queria ser livre, verdadeiramente livre pra poder encher a boca e dizer que a comida não me subjuga (eu mesma me subjugo através da comida né?). Mas ainda não é o caso, isso sim. Eu ainda tenho essa infantilidade besta, essa fixação oral que me faz ter vergonha de mim mesma muitas vezes. Não vergonha de ser gorda, mas vergonha de ser descontrolada, de ser indisciplinada, de ser infantil.

Mas quem não tem suas vergonhas não é mesmo? A minha da hora é essa. Da hora não, de sempre, há muito tempo minha vergonha é minha falta de força. Mas ó, vou te contar, eu já melhorei muito, você nem imagina, você nem acredita. Por isso não perco a fé de que dessa vez vou conseguir e deixar mais essa para trás.

Peguei o programa dos VP. Tem um caderno especial para quem amamenta, é o que vou seguir por hora.

Ganhei do marido um tarot maravilhoso, o Golden Boticelli Tarot. Depois vou tirar um jogo pra ver a lição que esse desejo de recomeço me reserva.

* a propósito disso, esse texto da Fal é excelente, eu amei.

os anos em que vivi em perigo

Todas as batalhas importantes você trava no seu í­ntimo. Sua única vitória consiste na rendição de si mesmo.
Sheldon Kopp

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  • 2008 e 2009 foram os melhores anos da minha vida. E foram os anos em que eu estive mais gorda hahahaha
  • Mas eu nunca tinha sido tão eu. Eu nunca pude me sentir tão confortável. Nesses anos eu fiquei muito mais em paz comigo mesma. Nossa, e isso é tão bom que nem tenho palavras.
  • Eu só tenho duas metas pra 2010 e todas duas envolvem alimentação. Aliás, tenho 3 e a terceira também envolve alimentação. Esse pode ser o ano em que eu faço as pazes com a comida.
  • Eu queria muito fazer o Meta Real, mas aqui em BH não tem. Será que só lendo o livro tem jeito? Será que amamentando pode?
  • Acho que enquanto isso, vou fazer o VP em casa, porque nele vem instruções sobre como proceder quando se está amamentando.
  • Minha compulsão tinha dado um bela folga. Tanto que eu tinha emagrecido muito sem fazer nada de especial, sem dieta, regime, RA nem nada, antes de engravidar. Foi a aparição da minha querida bruja chilena que desencadeou esse processo. Agora, com beb~e novinho não posso me dar ao luxo de fazer sessões com ela, pelo menos não semanais. Mas vou pensar num jeito.
  • A ansiedade destes dias me mostrou a compulsão de volta, mas eu já quero dar tchau pra ela rapidinho. Não quero mais servidão assim.
  • Tanto tempo sem blogar e eu percebo como tem blog legal nesse mundo de dietas. Blogs que eu não conhecia. Isso é novidade, porque eu acho tão dificil blog legal sobre esse assunto, mas hoje vi uns dois pelo menos e estou, entre uma mamada e outra, uma fralda, um choro e outro, lendo alguns. Depois venho linkar.

Comer, Rezar, Amar

Comer, Rezar, Amar
A Busca de Uma Mulher Por Todas as Coisas da Vida na Itália, na índia e na Indonésia
Elizabeth Gilbert 1a. edição, 2008

Tí­tulo: Comer, Rezar, Amar Subtí­tulo: A Busca de Uma Mulher Por Todas as Coisas da Vida na Itália, na índia e na Indonésia
Autor: Elizabeth Gilbert
Editora: Objetiva
Edição: 1a. edição, 2008
Idioma: Português
Número de páginas: 344 páginas
ISBN-13: 978-85-7302-892-8
írea: Literatura Estrangeira

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Eu estou lendo esse livro, já tinha folheado várias vezes, sem me animar. Agora animei, parece leitura levinha, inconsequente, como deve ser no momento. Porque eu tenho um bebê de 47 dias em casa que me demanda muito tempo, me rouba muitas horas de sono e demanda muito esforço fí­sico e mental. Agora não cabe mais nada além de algo bem descansa cérebro. Veremos se vai valer í  pena.

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Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo o que qualquer mulher poderia querer, mas em vez de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado. Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo – sozinha. “Comer, Rezar, Amar – A Busca de Uma Mulher Por Todas as Coisas da Vida na Itália, na índia e na Indonésia”, da editora Objetiva, é a envolvente crônica desse ano. Em Roma, estudou gastronomia, aprendeu a falar italiano e engordou os onze quilos mais felizes de sua vida. Na índia, com a ajuda de uma guru indiana e de um caubói texano, dedicou-se í  exploração espiritual, comungou com o divino e viajou durante quatro meses. Já em Bali, exercitou o equilí­brio entre o prazer mundano e a transcendência divina. Tornou-se discí­pula de um velho xamã, e também se apaixonou da melhor maneira possí­vel: inesperadamente. Escrito com ironia, humor e inteligência, o best seller de Elizabeth Gilbert é um relato sobre a importância de assumir a responsabilidade pelo próprio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade. É um livro para qualquer um que já tenha se sentido perdido, ou pensado que deveria existir um caminho diferente, e melhor.

Comer, Rezar, Amar

Comer, Rezar, Amar
A Busca de Uma Mulher Por Todas as Coisas da Vida na Itália, na índia e na Indonésia
Elizabeth Gilbert 1a. edição, 2008

Tí­tulo: Comer, Rezar, Amar Subtí­tulo: A Busca de Uma Mulher Por Todas as Coisas da Vida na Itália, na índia e na Indonésia
Autor: Elizabeth Gilbert
Editora: Objetiva
Edição: 1a. edição, 2008
Idioma: Português
Número de páginas: 344 páginas
ISBN-13: 978-85-7302-892-8
írea: Literatura Estrangeira

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Eu estou lendo esse livro, já tinha folheado várias vezes, sem me animar. Agora animei, parece leitura levinha, inconsequente, como deve ser no momento. Porque eu tenho um bebê de 47 dias em casa que me demanda muito tempo, me rouba muitas horas de sono e demanda muito esforço fí­sico e mental. Agora não cabe mais nada além de algo bem descansa cérebro. Veremos se vai valer í  pena.

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Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo o que qualquer mulher poderia querer, mas em vez de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado. Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo – sozinha. “Comer, Rezar, Amar – A Busca de Uma Mulher Por Todas as Coisas da Vida na Itália, na índia e na Indonésia”, da editora Objetiva, é a envolvente crônica desse ano. Em Roma, estudou gastronomia, aprendeu a falar italiano e engordou os onze quilos mais felizes de sua vida. Na índia, com a ajuda de uma guru indiana e de um caubói texano, dedicou-se í  exploração espiritual, comungou com o divino e viajou durante quatro meses. Já em Bali, exercitou o equilí­brio entre o prazer mundano e a transcendência divina. Tornou-se discí­pula de um velho xamã, e também se apaixonou da melhor maneira possí­vel: inesperadamente. Escrito com ironia, humor e inteligência, o best seller de Elizabeth Gilbert é um relato sobre a importância de assumir a responsabilidade pelo próprio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade. É um livro para qualquer um que já tenha se sentido perdido, ou pensado que deveria existir um caminho diferente, e melhor.

865

Entender-se cura, aceitar-se salva.

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Fabrí­cio Carpinejar

Clique

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Lembrancinha de nascimento do Gael

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  • Hoje eu acordei inexplicavelmente feliz. (Quase, pra dizer a verdade, existem algumas explicações). Apesar de ter dormido pouco e apesar de uma dor de cabeça gigante.

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  • 2009 foi um ano maravilhoso. Cheio de emoções. Talvez o ano mais emocionante da minha historinha.
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  • Eu realmente me senti protagonista da vida nesse ano. Me senti em plena jornada do herói. Ou pelo menos foi assim que eu quis significar. E acabou dando certo. E não foi só o parto, foi muito mais que isso, muito mais. Foi o ano em que eu fui mais fiel a mim mesma.
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  • Tenho vontade de escrever mais nesse blog, ter um diário é gostoso, é um hábito adolescente que eu não queria perder, adoro essa minha agenda virtual. Adoro colar meus papéis de balas e bombons aqui. Registrar os beijos apaixonados e chorar os bolos.
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  • Posso retomar o projeto de emagrecer.
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  • Posso ler mais agora. As coisas estão entrando nos eixos. Esse ano me fortaleceu muito. Eu sinto que posso. E sinto que é possí­vel.

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Nascimento do Gael parte I

Hoje meu bebê faz um mês. Nem preciso dizer como passou rápido. Mesmo com tanta peleja com amamentação, passou rápido demais.

Eu preciso escrever o relato, a história da gravidez, que foi super cheia de altos e baixos. Preciso contar como começou a história do meu caçula, pra registrar para mim e para ele. Com o Tatá eu não fiz e hoje muitos detalhes, muita coisa me escapa, eu preciso ficar reconstruindo. E agora quero fazer, porque acho que ele vai gostar de saber que teve um nascimento tão bonito e diferente. E porque o parto dele foi a experiência mais louca que eu tive na minha vida. Assim como a amamentação está sendo a coisa mais difí­cil que eu já fiz.

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Vou contando, aos poucos, depois reúno tudo como numa colcha de retalhos.

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Segue um pouquinho da história e aproveito o pretexto e o preâmbulo (hohoho) para agradecer a algumas amigas queridí­ssimas que tão importantes foram pra mim nesse perí­odo.

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Eu nunca quis ser mãe. Até conhecer marido e casar. Ai veio a vontade, o relógio biológico tocou e tal. Depois de um ano e pouco de casados resolvemos ter um filho. E engravidar foi fácil, mais fácil o que eu pensava. Com isso comecei a ver um mundo novo todinho na minha frente. Eu descobri o mundo da gravidez, parto e afins. E descobri o quanto gostava do assunto. Que tem tudo a ver com outro tema que me apaixona, o feminino. E também com o fato de que eu sou neta, bisneta e tataraneta de parteiras, dos dois lado.

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Quando o Tatá, meu primeiro filho nasceu eu descobri as listas de parto, de maternidade e eu continuei amando esse assunto e sai da maternidade já querendo outro filho. Eu que nunca tive muita afinidade com criança, nunca fui do tipo que brinca e faz cuti cuti com crianças, que não sacava nada do universo infantil… Nunca imaginei que pudesse amar tanto ter filhos, que ganhar um filho é ganhar mais um amor. E amor é o que faz a vida valer í  pena…

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E com o nascimento do Tatá eu me sentia bem de ter conseguido dar um nascimento legal pra ele, mesmo tendo tido uma gravidez de alto risco, com pré eclampsia, diabetes gestacional e etc… tanto problema. Por vários motivos, fomos adiando a segunda gravidez, até 2008, qunado sentimos estarmos prontos pra outra empreitada. Até começamos a tentar, mas aí­ paramos porque eu voltei a fumar.

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Mas logo no começo de 2009 deu o clique e do dia 13 para 14 de fevereiro de 2009 eu engravidei. Esse dia tem um simbolismo muito bonito. Apesar de contestado, é considerado por alguns a porta de abertura da era de aquário. É o dia em que aconteceu de fato as configurações astrais que o filme Hair fala (When the moon is in the Seventh House And Jupiter aligns with Mars Then peace will guide the planets And love will steer the stars.)

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E coincidentemente é aniversário de uma bisavó que eu tive, uma parteira e benzedeira de mão cheia, conhecida em toda cidade que viveu, e cuja morte paralisou essa cidade e rendeu homenagens lindí­ssimas. E cuja reencarnação veio sendo alardeada para alguns membros da minha famí­lia…

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Mas eu não sabia que estava grávida ainda.

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O que acontece é que por causa da maternidade eu acabei conhecendo umas meninas muito porretas, umas meninas que hoje são minhas amigas de alma e coração. Conheci essas meninas através do livro de visitas do blog mothern. E mesmo depois do declí­nio da convivência através do livro de visitas, nós continuamos a conviver diariamente.

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E um dia, numa das muitas conversas diárias que temos, eu comentei que estava atrasada e que tinha feito o teste de farmácia e que tinha aparecido uma linha fraquinha demais, quase imperceptí­vel. E foi um auê, elas me falando enfaticamente que eu tava grávida sim, que fosse fazer o exame de sangue pra confirmar, me dando os parabéns e coisa e tal.

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E eu tinha almoçado uns dias antes com uma delas, a Isa e ela percebeu que eu tava grávida, bem antes de mim. E todas elas souberam que eu tava grávida, bem antes de mim mesma. E festejaram, vibraram e me apoiaram muito…E elas acompanharam dia a dia, mesmo, essa gravidez que foi uma verdadeira montanha russa. Cada exame, cada notí­cia elas compartilhavam e me apoiavam.

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Então esse relato será um agradecimento por todo apoio, todo acompanhamento, toda paciência e ouvidos que essas meninas tiveram durante esses nove meses tão emocionantes. Obrigada í  Ana, Alessandra,

Bibi,Denise RJ, DeSP, Dinha, Greice, Isa, , Márcia PoA, Marcinha, , Lê, por todo apoio nesses nove meses, pelas palavras diárias de carinho, por toda torcida que sei que tiveram por mim, e por ajudarem na tranqí¼ilidade que me proporcionou manter uma gravidez saudável.

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Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espí­rito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agí¼entem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsí­veis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
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Oscar Wilde

my way

Eu pari na raça.  Em casa, sem intervenção nenhuma.  E dá licença, eu tenho orgulho disso!

Trilha sonora do parto do Gael:

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My way

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And now, the end is near,
And so I face the final curtain.
My friends, I’ll say it clear;
I’ll state my case of which I’m certain.

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I’ve lived a life that’s full –
I’ve travelled each and every highway.
And more, much more than this,
I did it my way.

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Regrets? I’ve had a few,
But then again, too few to mention.
I did what I had to do
And saw it through without exemption.

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I planned each charted course –
Each careful step along the byway,
And more, much more than this,
I did it my way.

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Yes, there were times, I’m sure you knew,
When I bit off more than I could chew,
But through it all, when there was doubt,
I ate it up and spit it out.
I faced it all and I stood tall
And did it my way.

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I’ve loved, I’ve laughed and cried,
I’ve had my fill – my share of losing.
But now, as tears subside,
I find it all so amusing.

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To think I did all that,
And may I say, not in a shy way –
Oh no. Oh no, not me.
I did it my way.

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For what is a man? What has he got?
If not himself – Then he has naught.
To say the things he truly feels
And not the words of one who kneels.
The record shows I took the blows
And did it my way.

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Yes, it was my way.