Terminei de ler esse livro agora. Grifei muita coisa, tem passagens fantásticas, expressões muito interessantes. E o autor tem um jeito muito próprio de escrever, diferente, que prende realmente. Adorei a linguagem, o jeito dele escrever, a forma de agrupar as palavras (é, nesse livro isso é importante). Mas confesso que estava gostando mais no começo, mas enfeitiçada eu estava pelas palavras, pelo jeito dele contar a história. A história, em si, eu já não gostei tanto, no meio me cansei e custei a terminar. Custei a querer voltar a ler para acabar, mas sempre que pegava, achava intrigante. Só que fiquei muito presa ao linguajar, í s palavras, mais que na história em si, essa já não me marcou tanto. Valeu por um autor que eu não tinha lido, que é muito bem conceituado e que escreve desse jeito tão impressionante. Mas eu queria ter gostado mais da história. De toda forma é um livro muito bom. Â Entusiasmada que estava na primeira metade do livro, até comprei outro ebook do autor, Jesusalém. Â Mas não sei quando vou me animar a ler.
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 O ULTIMO VOO DO FLAMINGO
Formato: Livro
Autor: COUTO, MIA
Editora: COMPANHIA DAS LETRAS
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA
Especificações Tecnicas
ISBN: 8535906029
ISBN-13: 9788535906028
Idioma: Livro em português
Encadernação: Brochura
Dimensão: 21 x 14 cm
Peso: 0,295 kg
Edição: 1ª
Ano de Lançamento: 2005
Número de páginas: 232
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Mia Couto é um dos escritores africanos de maior destaque da atualidade. O último voo do flamingo, publicado originalmente em 2000, é seu quarto romance, e foi lançado quando Moçambique comemorava 25 anos de independência de Portugal.
Depois de um longo tempo de guerra civil, soldados das Nações Unidas estão em Moçambique para acompanhar o processo de paz. O romance narra estranhos acontecimentos de uma pequena vila imaginária, Tizangara, ao sul do país, onde militares da ONU começam a explodir subitamente.
O autor elabora uma crítica ácida aos semeadores da guerra e da miséria, mas também uma história em que poesia e esperança dependem da capacidade narrativa de contar a própria história com vozes africanas autênticas. Só elas sabem que o vôo do flamingo faz o sol voltar a brilhar depois de um período de trevas e opressão.