Grande Sertão: Veredas

Grande Sertão: Veredas está fazendo 50 anos. E eu pensei pela milésima vez que esta seria uma excelente época para eu terminar de ler esse livro. Tem uns 4 anos que eu comecei. Aí­ peguei de novo, abri, recomecei. Mas a verdade é que eu não consigo. Esse livro dói em mim. Cada frase dele é como uma ferida. Não sei porque, nunca tive essa relação com nenhum outro livro. alguns eu amei desde o iní­cio, não queria terminar de ler, não queria gastar o livro. Mas Grande Sertão é diferenre, ele me causa sensações fí­sicas, não consigo explicar, eu fico literalmente nervosa. É um desgaste emocional, de tanto que eu me envolvo naquelas frases, é como se eu fosse o próprio pensamento de Riobaldo, ou o seu sentimento sobre seu pensamento, é confuso, não sei explicar direito.

Sei que vou levar mais uns 5, 6 anos pra terminar de ler, porque é muito dolorido, cada frase desperta um oceano de pensamentos, de reflexões que correm soltas, desembestadas pela minha cabeça. Aí­ é realmente muito complicado, como conseguir terminar de ler algo que me desgasta assim tão violentamente? Mas eu não acho isso ruim, é bom saber que um livro assim tão bom vai me acompanhar ainda por anos e anos. Aqui tem um texto sobre ele. A UFMG também está fazendo uma semana sobre ele. Tem exposição no Palácio das Artes. Que eu vou ver amanhã.

Um comentário em “Grande Sertão: Veredas”

  1. Oi,..é impressionante como as coincidências na vida podem acontecer! Eu estava navegando, procurando por uma parte da materia do Jornal O ESTADÃO, que falava sobre os 50 anos de Grande Sertão Veredas, que realmente é uma obra que me vira do avesso e então encontrei inúmeros sites , mas o seu me chamou a atenção, pois meu nome é Luciana e NALU, disse algo mais forte. Além disso, eu estou em vias de abrir minha cafeteria, a qual já está com um nome registrado na junta comercial de minha cidade, mas desde ontem decidí que queria mudar… de repente, Nalu soou como um raio de sol… Eu me apaixonei por cada significado…Sem contar que na versão do anagrama de LUNA, me traz a recordação de uma muito amada cadela Dogo Argentino, a Luna..minha Luninha. Mas, de coração, acho que tem tudo a ver com as minhas inspirações. Já falei com a publicidade que cuida de tudo,…amanhã teremos uma reunião, cause grande alvoroço,..rs eles acham que vai soar como Daslu,..mas eu creio que não tem nada a ver… Outra coisa… eu e meu marido + filhos, ha 3 meses começamos a navegar…com a familia Schurmann e estamos encantados pelo mar, pelos barcos…enfim.. creio que é um sinal de luz.
    Uma coisa triste que aconteceu é que eu soube hoje que a Kat (filha mais nova dos Schurmann, falesceu ontem vitima de pneumonia) ela era uma grande garota do mar.
    Bom e a você Nalu, eu só posso dizer que já te gosto muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito sem conhecer, não só pelo coração lindo que tem, mas como pelo bom gosto e pela sensibilidade.
    Um grande abraço!
    Vou mandando noticias…
    Luciana

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