Dia 10 — O clássico preferido
Crime e Castigo
Acho que é esse. Esse livro eu li em prestações. A primeira vez que eu li não engrenou, não me lembro porque. A segunda eu fiquei muito impressionada e acabei largando. Inclusive foi nessa época qu e tive o sonho mais assustador da minha vida. E que me rendeu uma experiência inédita, a de ficar horas depois de acordada sem saber se o que eu tinha sonhado era real, tinha acontecido na verdade, fazia parte do meu passado, ou se era sonho. E tinha tudo a ver com o livro. Sei que por algumas horas eu achei que realmente tinha vivido o que sonhei. Depois devorei de uma vez. Acho que ele é o meu preferido, apesar de não saber o que é exatamente um clássico. Pensei em Cem Anos de Solidão, que eu inclusive gosto mais, mas acho que é muito novo pra ser considerado um clássico. Será?
Crime e Castigo é muito bom, é tudo que dizem dele por aí, e obviamente por isso é um clássico. Mas a verdade é que eu não li muitos clássicos. Pensei no Vermelho e o Negro também, que me lembro de ter gostado muito, mas como não me recordo mais da história, acho que não seria apropriado.
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CRIME E CASTIGO
Formato: Livro
Coleção: LESTE
Autor: DOSTOIEVSKI, FIODOR
Ilustrador: JARDIM, EVANDRO CARLOS
Tradutor: BEZERRA, PAULO
Editora: EDITORA 34
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA – ROMANCES
ISBN: 8573262087
ISBN-13: 9788573262087
Idioma: português
Encadernação: Brochura
Edição: 6ª
Ano de Lançamento: 2009
Número de páginas: 568
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Este romance, escrito originalmente em russo e publicado em 1867, é uma novela psicológica que explora os efeitos do isolamento e da culpa na sanidade e consciência e a necessidade de sacrifício e redenção. A história gira em torno de Raskolnikov, um jovem estudante que no decorrer de vários meses, afunda-se mais e mais no isolamento. Neste isolamento, começa a processar, um tanto obsessivamente, o conceito do super-homem, a idéia que alguns homens, devido ao seu intelecto superior e a grandes contribuições que possam fazer para o mundo, estão isentos de certas leis de moralidade. Isaac Newton, por exemplo, teria justificado que o assassinato foi necessário para promover o seu trabalho. Como Raskolnikov fica mastigando esta idéia, começa mais e mais, a se colocar na categoria de “homem extraordinário”. Para provar este status a ele mesmo, decide assassinar uma agiota. A justificativa para este ato é que a mulher, Alyona Ivanova, é um verme humano e que matá-la seria um serviço para a raça humana. Num estado de semi-insanidade, muito longe da calma, neste estado racional no qual sente que o super-homem poderia executar tais ações. Raskolnikov é bem sucedido no assassinato da agiota com um machado. Entretanto, ele também mata a irmã da mulher, uma mulher simples e gentil chamada Lizaveta. Raskolnikov rouba algumas coisas do apartamento, incluindo um crucifixo de Lizaveta e foge. Durante o resto do romance, Raskolnikov entra em um estado paranóico de medo e auto justificativa que demonstra claramente que ele não processa a consciência clara e a superioridade moral de seu super-homem. No processo de castigo que se infligiu ele confessa seu crime para Sonya, uma prostituta que tem o papel do símbolo da graça e do sacrifício, que o aconselha a “aceitar sua cruz” e encarar as conseqí¼ências de seu crime.
Fonte:Â http://pt.shvoong.com/books/1621991-crime-castigo/#ixzz1ol4h4375.