5 anos

Esse período que vai de 15 de maio até 12 de junho é cheio de comemorações românticas para nós (eu e maridão). Dia 15 de maio fizeram seis anos que a gente se conhece. Dia 27 é aniversário dele, dia 28 meu. Dia 31 de maio compramos nossa casinha, dia 10 de junho (que é hoje!!!!) fazemos 5 anos de casados (que saudade do casamento, foi uma festa linda! Tem alguns retratos aqui). E dia 12 é dia dos namorados, para fechar o ciclo de comemorações, ufa, isso engorda hahahaha…

Bem, estou escrevendo de uma lan house em Sampa, o lugar do mundo que eu mais amo depois de Ouro Preto, um dia vou fazer um post sobre eu e São Paulo. Quando estiver de volta em BH respondo a Alena, a Ana Paula, a Alzira, à Dani. Até lá.

INFP

infpEu sou uma pessoa de muita sorte. Muita sorte. minha vida é muito boa, posso dizer. Ai como é boa!!! Estou ansiosa, mas feliz.
 
Depois de um plantão mega exaustivo de 24 horas meia noite – meia noite, um testezinho pra relaxar…
(Apesar de não saber o que raios significa essa sigla INFP)
 
 
 Seu perfil: INFP
 
 
Seu modo principal de viver é focado internamente, lidando com as coisas de acordo com a maneira com que você se sente quanto a elas, ou de acordo com a maneira com que elas se encaixam no seu sistema de valores pessoais. Seu modo secundário é exterior, através do qual você absorve fatos principalmente através da sua intuição.
 
Você, mais do que outras pessoas que são intuitivas e que dão mais ouvidos aos sentimentos do que í  razão pura, é focado em fazer do mundo um lugar melhor para as pessoas. Sua primeira meta é encontrar o seu significado na vida, perguntando coisas do tipo: “Pra quê eu existo? Qual é o meu propósito? De que maneira eu posso melhor servir a humanidade durante a minha vida?”
 
Você é uma pessoa idealista e perfeccionista, e se esforça ao extremo para atingir os objetivos que identificou para si mesmo. Você é muito intuitivo sobre as pessoas. Você conta totalmente na sua intuição para te guiar, e usa suas descobertas para buscar constantemente o valor da vida.
 
Você está numa missão contí­nua para encontrar a verdade e o significado das coisas. Cada interação e cada pedaço de sabedoria adquirida é filtrada pelo seu sistema de valores, e avaliada para ver se existe algum potencial para lhe ajudar a definir ou refinar mais ainda seu próprio caminho na vida. A meta final é sempre a mesma – você se esforça para ajudar as pessoas e para fazer do mundo um lugar melhor.
 
Em geral, uma pessoa gentil e de muita consideração, você é um bom ouvinte e deixa as pessoas í  vontade. Mesmo que reservado ao expressar suas emoções, você se importa demais com os outros, e é genuinamente interessado em entender as pessoas. Esta sinceridade é percebida pelos outros, fazendo de você um amigo especial, e em que se pode confiar.
 
Você geralmente é muito caloroso com as pessoas que você conhece bem. Você odeia conflitos, e faz o que puder para evitá-los. Se você precisa encará-los, será sempre utilizando a perspectiva dos seus sentimentos. Em situações de conflito, você dá pouca importância para quem está certo e quem está errado. Você presta atenção í  maneira com que você se sente quanto ao conflito, e não se importa muito se seus sentimentos estão ou não corretos.
 
Você simplesmente não quer se sentir mal. Essa caracterí­stica í s vezes faz com que você aparente ser uma pessoa irracional e ilógica em situações de conflito. Por outro lado, você faria um ótimo papel de mediador, e tem facilidade de resolver os conflitos dos outros, porque você entende intuitivamente as perspectivas e os sentimentos das pessoas, e quer genuinamente ajudá-las.
 
Você é flexí­vel e despreocupado, até que um de seus valores seja violado. Assim, se seu sistema de valores está sendo ameaçado, você pode se tornar agressivo, lutando com muita garra e paixão por sua causa. Quando você começa um projeto no qual se interessa, é muito comum que este se torne uma “causa” para você. Apesar de você não ser uma pessoa focada em detalhes, você cobrir cada detalhe necessário com vigor e determinação, enquanto lutando por essa sua causa. Quanto a detalhes mundanos da vida (como lavar, limpar, passar, etc), você praticamente não está ciente deles.
 
Você pode passar meses sem perceber as manchas no carpete, mas você cuidadosamente e meticulosamente remove aquele filetinho de poeira que caiu em cima do seu caderno de projetos. Você não gosta de ter que lidar com fatos concretos e com lógica. Seu enfoque pessoal nos seus sentimentos e na condição humana torna difí­cil que você lide com decisões impessoais. Você não compreende nem acredita na validade de uma decisão que não leva as pessoas em consideração, fazendo de você uma péssima pessoa para tomar esse tipo de atitude.
 
Você provavelmente evitará análises impessoais, apesar de poder desenvolver esta capacidade, e de conseguir ser bastante lógico. Sob estresse, é comum que você utilize a lógica de uma maneira errada quando, por exemplo, num momento de raiva, em que você cita fato após fato (e geralmente não completamente corretos) em uma explosão emocional.
 
Você tem padrões altí­ssimos e é um perfeccionista. Conseqí¼entemente, você é muito duro consigo mesmo, e não dá muito valor í s suas conquistas. Você pode acabar tendo problemas na hora de trabalhar em um projeto em grupo, pois seus critérios e padrões tendem a ser bem mais altos do que os do resto do grupo. Nessas situações, você pode ter um problema de “controle”.
 
Você precisa tentar equilibrar seus ideais com suas necessidades do dia-a-dia. Sem resolver este conflito, você nunca ficará feliz consigo mesmo, e pode ficar confuso e paralisado quanto ao que fazer de sua vida. Pessoas como você geralmente são escritores talentosos.
 
Você pode se sentir esquisito e desconfortável em se expressar verbalmente, mas você tem uma capacidade maravilhosa de definir e de expressar no papel o que você está sentindo. Você também gosta de participar de profissões de cunho social, como na área de aconselhamento ou de educação.
 
Você se encontra o mais confortável e feliz possí­vel quando trabalha pelo bem das pessoas, e onde você não precisa usar lógica intensamente. Se você desenvolver suas potencialidades você poderá realizar feitos maravilhosos, apesar de que provavelmente você nunca irá reconhecê-los como tais. E lembre-se: algumas das pessoas que mais causaram desenvolvimentos humaní­sticos no mundo foram pessoas como você.
 
Seu temperamento: Idealista
 
Concorda? Discorda? Veja o que outras pessoas disseram!  Gostou do teste? Faça aqui.
 
Envie o link para quem você gosta!

35 anos

Fazer 35 anos é uma delí­cia. É um número tão redondinho, tão bonito. É uma virada de setênio, são cinco vezes sete, é um número tão cabalí­stico. Eu estou adorando. É como se fosse a oportunidade de passar a limpo a vida, de recomeçar com tudo. Eu adoro, sempre adorei aniversário. Mas um tão redondinho assim para ser saboreado desde meus vinte eu não tinha. Quando fiz 30 estava na véspera de casar, literalmente e estava envolvida com o casamento, então não saboreei o aniversário em si. Vinte anos tem muito tempo e eu era muito retardada… 15 anos mais retardada ainda.

Mas trinta e cinco é outra volta de Saturno, é leve é bom. Está sendo para mim. Acho que é melhor por causa das minhas escolhas de um modo geral. Ao fim e ao cabo, acho que acertei nestas escolhas, na maioria delas. Bem, eu estou feliz, estou na melhor fase da minha vida, esta que é a verdade. Só está faltando viajar mais. E emagrecer. Mas emagrecer enquanto eu for mulher sei que estarei desejando isso, é intrí­nseco ao sexo feminino, portanto…Os outros desejos são periféricos e apesar de me afetarem muito, o central da minha vida está bom, está tranqí¼ilo. Posso dizer que tenho muito daquilo que desejei. Não tenho tudo, talvez porque desejar seja parte de ser feliz também.

Então seguem 35 desejos para os meus 35 anos:
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Gentileza

Às vezes eu acho que as pessoas tinham sim que ter a obrigação de serem gentis. Especialmente com as pessoas mais próximas. E não ficar por aí dizendo tudo – em nome de uma autenticidade egocêntrica – que pensam. Especialmente quando isso envolve o desprezo. É. Eu tenho problemas com esse sentimento.

Um poema de amor para domingo


 
Aflição de ser eu e não ser outra.
Aflição de não ser, amor, aquela
Que muitas filhas te deu, casou donzela
E à noite se prepara e se adivinha
Objeto de amor, atenta e bela.

Aflição de não ser a grande ilha
Q ue te retém e não te desespera.
(A noite como fera se avizinha)

Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel

Não saber se se ausenta ou se te espera.
Aflição de te amar, se te comove.
E sendo água, amor, querer ser terra.

:::::: Hilda Hilst nasceu em Jaú, São Paulo, em 21 de Abril de 1930. Em 1948, entrou para a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Largo São Francisco), formando-se em 1952. Em 1966, mudou-se para a Casa do Sol, uma chácara próxima a Campinas (SP), onde  reside. Ali dedica todo seu tempo à criação literária. Poeta, dramaturga e ficcionista, Hilda Hilst escreve há quase cinqüenta anos, tendo sido agraciada com os mais importantes prêmios literários do país. Participa, desde 1982, do Programa do Artista Residente, da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Seu arquivo pessoal foi comprado pelo Centro de Documentação Alexandre Eulálio, Instituto de Estudos de linguagem, IEL, UNICAMP, em 1995, estando aberto a pesquisadores do mundo inteiro. A lguns de seus textos foram traduzidos para o francês, inglês, italiano e alemão. Em março de 1997, seus textos Com os meus olhos de cão e A obscena senhora D foram publicados pela Ed. Gallimard, tradução de Maryvonne Lapouge, que também traduziu Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. Morreu em 4 de Fevereiro de 2004.

Medo de pensar

Eu preciso urgentemente reaprender a pensar. Urgentemente. Eu perdi o hábito de analisar, perdi meu senso crítico, que horror! Preciso reaprender. Agora, já. Ou as teias de aranha do pensamento vão se cristalizar e aí eu não consigo mais. Não sei se num esforço de não sofrer, nos últimos tempos eu não exercitei minha veia crítica. Não pensei com força. Não fui a fundo no meu próprio pensamento, com um medo enorme dele, que tinha me feito sofrer tanto anteriormente. Mas agora é diferente. Eu não preciso mais ter medo do meu pensamento. Já tenho forças suficientes para enfrentar os estragos que ele quiser causar. Então deixa eu ir lá pensar um pouco.

borboleta

borb1Hora de mudar. é preciso de novo que eu me transmute, é preciso largar a velha casca. sempre que eu estou numa dessas fases, pré mudança, pré virada, começam a acontecer um monte de coisas bizarras, acho que a energia fica confusa e vai num crescendo até explodir, até a velha casca estar pronta para ser deixada de lado. Essa fase pode demorar muuuuuito, anos a fio. Na verdade, essa fase já está durando demais, as vezes eu até me confundo com ela.

Só que eu estou descobrindo uma chave que se for devidamente polida, vai conseguir abrir a porta pra essa nova persona sair. Essa chave se chama zen budismo. í s vezes, só de pensar no zen quando eu estou aflita, confusa, ansiosa, já me muda totalmente o eixo. Parece até que mudou de canal. Agora eu preciso incorporar a meditação í  minha vida. Tem muito tempo que eu não faço, preciso voltar a fazer. E largar essa velha pele de vez, que já não está me servindo mais.

a minha espiritualidade

whatisspiritualityEm algum lugar eu li que Jung uma vez disse que nunca tinha encontrado ninguém com mais de trinta e cinco anos cujo problema não fosse de ordem religiosa. Bem, eu estou quase fazendo trinta e cinco anos. Sempre tive uma veia meio mí­stica, adoro esoterismo, coisas assim. Mas na verdade eu sempre gostei mesmo foi da parte estética da espiritualidade. Sempre achei visual e mentalmente bonito ter espiritualidade. As pessoas são calmas (visualmente) a bondade, a compaixão, o amor, tudo tão esteticamente ajustado…Fora que meu estilo de vestir (riponga) lembra pessoas “zen” (num certo imaginário coletivo). Eu estudei e estudo astrologia (desde 17 anos), eu jogo tarô, sei ler as mãos, e estou me preparando para benzer. Mas nada disso eu acho totalmente certo, no sentido de que nada disso na minha opinião detém a verdade. Como nenhuma religião que eu conheça possui o monopólio da verdade. Então foi a visualidade que me atraiu para esse mundo. Eu queria ser interessante na adolescência, e isso seria um ponto a mais pra mim, que me achava feia, mas inteligente. E eu nem era, pelos meus olhos de hoje, nem feia nem tão inteligente. Bem, mas o ponto é o seguinte: eu ando hoje com preocupações espiritualistas. Eu acho que sempre vou ser agnóstica. Nunca vou me ater í  nenhuma religião formal, mas eu ando pensando muito sobre a transcendência ultimamente e acho que tenho criado minha própria espiritualidade, como diz lá no orkut “tenho um lado espiritual independente de religiões”. Apesar de eu não ter escolhido essa opção no meu perfil. Mas além da oração centrante, que tenho tentado incorporar na minha vida diária, eu tenho lido muita coisa sobre budismo, ainda vou a um encontro com zen budistas, quando me der um estalo. E também tenho lido muita coisa sobre meditação. Essa fase já tem um ano ou mais. Fase de leitura desenfreada, porque eu quando me interesso por um assunto leio sobre ele até a alma doer. Compulsivamente. Mas dessa compulsão não me queixo nem faço a menor questão de abandonar. E também como há tempos estou lendo coisas sobre Jung, autores pós junguianos, que também mexem muito com a espiritualidade. E talvez então Jung tenha razão e no fundo minha desordem emocional (sim, porque eu sou desordenada emocionalmente) tenha lá seu fundo religioso. Certamente, como a de todo mundo ela está ligada í quelas questões de sempre “de onde vim…”, blá blá blá… E para mim, espiritualidade não é um dilema, ou um problema, uma angústia. É mais uma fonte de aprendizado, mais uma opção muito rica de diversão. É diversão sim, eu me divirto lendo sobre espiritualidade e pensando sobre ela também. No momento é o assunto mais divertido para mim (depois de mim mesma, claro). E o que mais gosto atualmente na religiosidade é que ela é um instrumento de autoconhecimento. Tarô, mapa astral, quiromancia, benzição, etc., são fontes muito boas de autoconhecimento. Assim como as religiões tradicionais também. Afinal, todas elas não tem um código de conduta? Mesmo que seja bem difí­cil, como no caso de zen budismo? Podemos trazer esse código de conduta mesmo para testar) para nosso autoconhecimento, quando estamos aprendendo sobre ele, pensando em nós mesmos naquela teia de conhecimento de uma religião especí­fica.

O poder das palavras

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Eu sou astróloga. Auto-didata total, mas com mais de quinze anos de estudo e experiência. Trocentos mapas analisados. Não acredito na literalidade da astrologia, na sua inexorabilidade, mas acho uma ferramenta lindí­ssima de auto-conhecimento.

Bom, mas eu sempre tive um problema com o meu mapa astral, nunca consegui analisar o danado, sempre travava. Fiz a minha carta natal com vários astrólogos, mas quase sempre on line, só uma vez há muitos anos fiz um com uma astróloga, quando não havia ainda Internet, mas ela só me entregou o mapa, (escrito í  mão, colorido com lápis de cor, uma gracinha) e não conversamos. Eu sempre tive vontade de conversar com um astrólogo pessoalmente sobre meu mapa. Essa semana acabou acontecendo super por acaso e posso dizer que fez um estrago em mim. No bom sentido.

Foi o seguinte: eu fui a uma homeopata há um mês e meio para tratar um diagnóstico ambí­guo que tenho de artrite reumatóide e fibromialgia e foi uma consulta normal. (Até onde uma consulta com um homeopata pode ser normal).

Na consulta de volta, essa semana, ela tinha feito meu mapa e quis me falar sobre ele, foi uma surpresa. (Eu adoro os homeopatas acima de tudo pela capacidade que eles têm de escutar.)Bem, entre outras e várias coisas, ela disse que eu não tenho configurações no mapa para ser obesa (é dá pra ver isso no mapa sim) e eu nunca tinha sequer parado pra olhar isso.

Tudo bem, astrologia não guia minha vida, mas as palavras guiam. E mais até do que eu gostaria. Pois bem, ela disse que o meu mapa mostra uma guerreira e que não é o mapa de uma obesa nem de alguém fraco. Que lindo. í“timo. Eu já estou a começando a me sentir assim. Nada como uma autoridade para instilar esses sentimentos na gente.

Claro que eu sei o tamanho da dose de auto-sugestão que tem ai, mas f****-se! Eu gostei bastante da sensação de imaginar isso, de ver que em algum lugar tenho algum potencial (ainda que exótico) pra me puxar para um lugar bom. Ela também disse algumas coisas ruins, caracterí­sticas que tenho que trabalhar e eu já estou colocando a mão na massa. E foi bom, estou me sentindo muito mais motivada.

Daí­, pensando cheguei a uma conclusão óbvia mas tão real, tão presente, que acabou me moldando e afetando muito. Tem coisas que a gente precisa ouvir em voz alta para acreditar. E se possí­vel na voz do Outro. Se for algum Outro significativo, é lindo. Se estiver investido de alguma “autoridade”, ainda que simbólica, melhor ainda. :0)

Dossiê

Eu sou do signo de gêmeos.

Meu ascendente é aquário, mas í s vezes também é peixes.

Eu fui abduzida.

Minha carta no tarô é o diabo.

Eu definitivamente não sou desse mundo.

A cor da minha aura é í­ndigo.

Eu sou porco de metal no horóscopo chinês.

Eu sou do tipo nove no eneagrama.

Meu humor é sanguí­neo.

Meu anjo é o Jabamiah.

No teste das deusas eu sou Perséfone.

No teste do gênio louco eu sou (hahahaha) Salvador Dalí­.

Eu nasci nesse dia.