Começando a pensar magro

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Para começar a pensar magro

Algumas atitudes que ajudam desenvolver o hábito de pensar magro (acho que são princí­pios da neurolingí¼í­stica). Funcionam! (Eu li e anotei isso há algum tempo, mas não lembro quem é o autor.)

  • 1. Manter uma auto imagem excelente.
  • 2. Estabelecer uma meta realista, alcançável dentro do perí­odo de tempo que você se propôs.
  • 3. Escrever no papel seu objetivo. Não só no blog, mas no papel mesmo.
  • 4. Marcar uma data final para atingir a meta (data não numérica, um evento, como explicado no Qi mental)
  • 5. Visualizar detalhadamente a sua meta, com o máximo de nuances possí­veis
  • 6. Imaginar e procurar reproduzir agora os sentimentos que você terá quando a meta for alcançada: a gratidão, a alegria e o seu estado de espí­rito, seu ânimo no momento em que seu objetivo vier.
  • Luz e Sombra

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    Luz e Sombra

    Então, é uma beleza ver aquilo em que você acredita acontecendo. Por muito tempo achei que certas coisas não iriam acontecer, que simplesmente não era possí­vel acontecer sem dor, mas eu tenho visto que é possí­vel, que não há necessidade de extremos nem de extremismos. Eu tendo a acreditar que o budismo está com toda razão, o melhor caminho é o caminho do meio, é o equilí­brio, a balança. Aquele lugar onde se pudesse enxergar os dois lados. De uma pessoa, de uma questão, de um conflito. E um lugar onde pudéssemos estar condições de ver a nossa sombra e nossa luz, porque luz demais também cega, também não deixa enxergar. E nos recolhermos a um local onde ficasse claro que não somos só luz, que nossa sombra é enorme e as vezes ofusca nosso brilho e se lança sobre outras pessoas prejudicando-as e atenuando seu brilho. Nem tanto ao céu nem tanto í  terra ou ao mar. E é interessante ver como isso vale para as relações humanas também. Ninguém é tão bom ou tão mau quanto parece, mas í s vezes é muito complicado lembrar disso. Especialmente se a pessoa em questão for a gente mesmo.

    Agora

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    Agora

    Da série “Uma coisa que você pode fazer agora“:
    Você consegue fechar os olhos e num relance listar cinco partes belas do seu corpo? Se conseguir escreva e olhe de vez em quando. Mal não vai fazer, né?

    P.S. As minhas cinco são: pernas, pés, mãos, colo e cí­lios.

    Alimentos transgênicos.

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    Alimentos transgênicos.

    Link para cartilha em pdf elaborada pelo Greenpeace com os alimentos que contêm transgênicos com nome, produto e marca. Vale a pena ao menos conferir. Pois isso é o que vai í  nossa mesa, não é?

    Guia do consumidor.

    Afinal, o que são transgênicos?

    Transgênicos – ou organismos geneticamente modificados – são seres vivos criados em laboratório com técnicas da engenharia genética que permitem “cortar e colar” partes do DNA de um organismo para outro. Essa técnica muda a estrutura genética original do organismo para obter novas caracterí­sticas especí­ficas. Não ha limite para esta técnica: é possí­vel criar combinações nunca imaginadas, como animais com genes de plantas e plantas com genes de bactérias. A soja transgênica da Monsanto, por exemplo, recebeu genes de duas bactérias, um ví­rus e uma flor para se tornar resistente ao agrotóxico Roundup, da própria Monsanto.
    Quais são os impactos dos trangênicos? A utilização de transgênicos na agricultura tem causado o aumento do uso de agrotóxico. E isso significa uma maior quantidade de resí­duos que vão parar na nossa alimentação diária.
    Além disso, a liberação de transgênicos no meio ambiente também causa o aparecimento de ervas daninhas e pragas resistentes, a perda de biodiversidade e a contaminação genética. Isso sem falar nos impactos sobre a economia e a rotina dos agricultores brasileiros.

    Fonte: www.greenpeace.org.br


    Terceiro dia do Programa Espiritual

    3º DIA – TERí‡A FEIRA:

    Por isso vos digo, que tudo quanto pedirdes em oração crede que receberás, e assim será para convosco.

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    2° Dia

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    Segundo dia do Programa Espiritual

    Em verdade vos digo, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que desejardes pedir, isto será concedido por meu PAI que está no céu. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou EU ao meio deles.

    Escolhendo Refletir

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    Escolhendo Refletir

    Ontem eu estava lendo a edição de novembro da Revista Bons Fluidos. Tem dois artigos interessantes, um do Rubem Alves, que faz uma brincadeira com aquele poema Instantes (que muita gente acha que é do Jorge Luis Borges, mas que não se tem certeza da autoria, atribui-se a uma estadunidense chamada Nadine Stein) em que ele diz que viveria sua vida de novo como ela foi vivida, que sua trajetória foi feita pelo que ele planejou e também pelo que ele não planejou, que o fato de seus planos muitas vezes não terem dado certo fez com que ele chegasse onde chegou, e por aí­ vai…E um outro artigo falando sobre o quanto serí­amos livres para mudar de rumo a qualquer momento, e que começa falando do Eterno Retorno, (um conceito que o filósofo alemão Friedrich Nietzche desenvolveu tão bem, e que grosso modo diz o seguinte: a nossa vida repetir-se-á eternamente, cada instante vai ser repetido e repetido infinitamente, seria a sina humana, ter cada minuto de sua vida numa eterna repetição. Está lá na revista).

    Obviamente os dois textos falam sobre nossas escolhas. Escolher parece fácil, mas eu particularmente acho bastante difí­cil. E é engraçado, é estranho, perceber como somos presas de nossas escolhas e sequer temos coragem de admitir isso, sempre preferindo culpar qualquer coisa. O que não é novidade, mas nem por isso deixa de acontecer a toda hora.

    Em um dado momento do meu passado eu escolhi me afundar na comida, eu escolhi deixar que esse prazer fosse maior que o prazer de ser visualmente admirada, de ser tida como alguém com força de vontade, etc., deixei pra trás essas alternativas e me entreguei ao prazer momentâneo e sensorial de comer. Como também num momento bem mais longí­nquo da minha vida eu escolhi fumar. E hoje, com 30 quilos acima do meu peso inicial de adulta, e tendo fumado por uns 16 anos estou aqui sofrendo as conseqí¼ências dessas duas escolhas que na verdade nem pensei para fazer e foram acontecendo devagar trazendo essa conseqí¼ência que eu não imaginava o tamanho.

    E fiquei pensando, essa vida é tão inesperada, temos tão pouco controle do seu rumo, não sabemos nada de nada de nada, somos simples e arrogantes poeira das estrelas, e achamos que somos grandes coisa. Não, não somos, e nesta vida pelo menos não saberemos o que somos nem para onde vamos.

    Então o que isso quer dizer? Quer dizer que, enquanto não sabemos o nosso rumo real, o sentido da existência e a resposta para essas perguntas metafí­sicas que todos já nos fizemos em algum momento (nem que seja na infância), tem uma pequena, mas não pouco importante parcela de fatos da vida que podemos controlar. Fatos para os quais temos uma mí­nima autonomia de escolha, e entre esses fatos está a decisão de não se afundar na comida e de não fumar, por exemplo. E sendo assim, porque então nos deixamos ainda levar pela maré e nem esse pequeno direito de escolha exercemos?

    Claro que eu sei, existem razões outras e incontroláveis, imponderáveis e etc., atrás de cada passo nosso, mas eu não estou falando dessa dimensão. Eu estou falando da parte que realmente podemos escolher e sabemos que controlamos e assumimos fazer dessa ou de outra forma.

    Então, já temos tão pouco controle real da vida, porque não começar a exercer o direito de escolha e escolher caminhos menos tortuosos dessa vez? Como sempre eu sei que é fácil falar e nem tão fácil fazer, mas eu penso que somos seres dotados de RAZíƒO, essa coisa bonita que nos difere dos animais, e podemos começar pensando, refletindo sobre isso. Acho que refletir também é uma escolha.

    E é uma escolha muito importante, talvez a mais importante de todas, já que nos leva a quase tudo o mais. E quer reflitamos ou não seremos sempre presa dessa escolha.

    Assim, acho que esse post cumpriu seu objetivo que era o de fazer com que eu exercesse meu pequeno direito de refletir sobre coisas que me afetam de muito perto. Dentre elas a própria Reflexão. Era isso.

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    Parabéns

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    Parabéns

    Hoje eu mereço parabéns, porque nesse momento completo um mês sem fumar. Acho que quem já fumou sabe o que significa isso. E quem nunca fumou pode acreditar, é muuuuuito difí­cil, por favor, nunca subestimem a dificuldade que é passar por isso. Mas está valendo a pena.

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    Desamparo

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    Desamparo

    O que acontece com o ví­cio de comer eu acho que é parecido com o que acontece com o ví­cio de fumar. Além da oralidade, os dois acabam mexendo numa estrutura que é muito vital para nós, que é a sensação, consciente ou não, do desamparo em que nós seres humanos vivemos. Tentamos compensar essa sensação dolorosa de abandono e desamparo (que eu acredito ter origem no nascimento) naquilo que mais rapidamente alivia a sensação torturante de ter abandonado o prazer da vida uterina. Acho que por isso muitos ví­cios são orais, já que aprendemos cedo na vida a aliviar essa dor do abandono do ventre materno com algo que se coloca na boca, o seio materno, a mamadeira,a chupeta, o dedo, etc.

    Mas pouca coisa nos salva do pânico (do ponto de vista do bebê que está para nascer) que provavelmente é o parto, o nascer, o rompimento da ligação mais simbiótica e satisfatória que jamais teremos na vida.

    E fumar tanto quanto comer parecem aliviar essa sensação dolorosa. Mas eu acho que isso é engano, a gente fuma, bebe, come, e o desamparo, o abandono continua ali, não vai embora. Daí­ a gente vicia e começa a comer, fumar ou beber para matar outra dor, e mais uma falta, a falta que faz pra gente aquele objeto do ví­cio.

    Mas o x da questão, (que não é muita novidade, mas que eu preciso dizer em voz alta para acreditar), que custa a entrar de fato nas nossas lindas cabecinhas, é que nada, nada que esteja ou que venha do exterior vai aliviar essa sensação de dor, de abandono e desamparo que são caracterí­sticos da condição humana, (e que o tempo todo fingimos não perceber nos entupindo de dependências). E não fumar nem me afundar tanto na comida, não aliviaram esse abandono nem um pouco.

    Mas a constatação de que o nirvana só pode ser encontrado dentro de mim e em mais lugar nenhum desse mundão enorme de Deus ajuda. Acho que assim me sinto menos desamparada, já que não vou me privar da minha própria companhia. Saber que é nela que está a salvação é um fardo que ás vezes pesa, mas também é um alí­vio quase lancinante, pois me diz que eu já não dependerei de nada nem de ninguém.

    Apesar do que falar é bem mais fácil…