A Menina Que Roubava Livros

É a segunda ou terceira vez que estou tentando ler este livro, e agora está indo melhor, estou achando mais interessante. Talvez porque a primeira eu tenha tentado ler num celular mí­nimo, e eu nunca tinha lido ebook assim. Agora continuo com o ebook, mas em uma aparelho mais apropriado, está muito melhor. E estou gostando mais agora. Resolvi dar uma segunda chance, apesar dos duzentos mil livros que tenho aqui pra ler, porque foi uma pessoa muito querida que me disse que era bom.


Atualização: Terminei ontem. Gostei, gostei muito, mas foi um livro que me causou muita, muita angústia, doeu ler esse livro, doeu. Nazismo e infância são cosias que causam muito sofrimento em mim. E eu vinha de uma carga grande de leitura sobre o tema. Sei que cada página me cortava o coração. eu já tinha começado a ler esse livro e achado chato, mas comecei a ler no primeiro smartphone que eu tive um Nokia E61 e nunca tinha lido um ebook. Acho que ter lido assim me ajudou a achar chato demais. Mas agora, seguindo a sugestão de uma amiga, resolvi dar mais um a chance, depois de tanta leitura pesada e clássica estava precisando de algo fácil de ler, leve. Fácil de ler ele é bastante, mas leve nem um pouco. Eu fiquei triste, achei muito doloroso, mas gostei de ler.


Formato: ebook
Autor: ZUSAK, MARKUS
Editora: INTRINSECA
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA – ROMANCES
ISBN: 8598078174
ISBN-13: 9788598078175
Idioma: Livro em português
Encadernação: Brochura
Edição: 1ª
Ano de Lançamento: 2007
Número de páginas: 500


Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em ‘A menina que roubava livros’. Desde o iní­cio da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, ‘O manual do coveiro’. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram esses livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à  Morte. O gosto de roubá-los deu à  menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisí­vel de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal.