Turma

Turma
Nossa, como eu li post e comentário bom por aí­ hoje!!! A Gaby, a Beth, a Ana San… Adorei as reflexões, e vejo cada vez mais como essa teia que vai se definindo aos poucos de pessoas com objetivos parecidos faz bem pra gente, como é motivador. E um agradecimento da Marina me fez pensar isso, como é bom ter apoio. Principalmente eu que estou na vida de blogueira há pouco tempo, tentando me disciplinar, me fazer diferente..

Acho que a gente está aqui, entre outras coisas, para dar e receber apoio, né? Mesmo quando não somos fantásticas, quando conversamos com Jacas, (hahaha…Essa da Gaby foi ótima!), quando não conseguimos seguir exatamente o que planejamos, quando nos damos ao direito de não tomar chá verde (que eu detesto também, e olha que já tentei gostar, sou casada com um japonês). Essa rede que se cria e se recria através desses blogs é fantástica, é uma delí­cia ver ela viva, pulsando, funcionando mesmo. Nossa, faz a gente se impressionar com pessoas que nunca vimos, faz a gente torcer por elas, querer entrar pra turma. É assim que eu me sinto. Olhando meio de longe, devagar ainda, mas querendo entrar pra turma, vendo tanta mulher porreta.Hoje eu queria escrever mais, mas o baby ta solicitando, não vai dar. Deixo meu beijo a quem vem me visitar, já dizendo que fico orgulhosa em recebê-las, e pra não passar batido, deixo também mais um pedaço do livro “Em forma de dentro para fora”.
Até.
2.RESPEITE QUEM VOCíŠ É
Você pode comer melhor e continuar sendo você mesma.
VOCíŠ Sí“ PODE ADOTAR HíBITOS MELHORES se respeitar a pessoa que você é: suas origens étnicas, religião e estilo de vida, o clima em que vive, as horas que trabalha e o estágio de vida em que está. Quando eu trabalhava em um grande projeto comercial de dieta (antes que eu dobrasse de peso e deixasse todo mundo constrangido), muitas das participantes em minha área eram mulheres de origem hispânica, descendentes de primeira geração. Toda semana quando eu descrevia o programa alimentar (eu não devia chamá-lo de dieta, mas era uma dieta), uma das mulheres latinas perguntava:
— E as tortilhas?… E eu respondia:
— Não fazem parte do programa.
Semana após semana, a pergunta sobre a tortilha era feita e, semana após semana, a maioria das mulheres latinas não voltava uma segunda vez. Refeições sem tortilha não faziam sentido para elas.
Recordei-me disso anos mais tarde, depois de ter-me dado conta de que eu simplesmente não conseguia mais fazer dieta. Tinha passado tanto tempo comendo de acordo com padrões de outras pessoas — os de meu pai, dos médicos de dieta, das organizações de emagrecimento — que me restavam muito poucos padrões que fossem de fato meus. Eu precisava encontrar alguns, de modo que fiz uma auto-avaliação. Eu queria ser saudável — pelo menos isso eu sabia — e queria comer pratos atraentes, saborosos, de que não fosse me arrepender de ter comido depois. Isto era o bastante para me dar alguns limites: havia alguns tipos de comida que eu não comeria, mas muitos outros que comeria. E, ao contrário de ter que suportar todas aquelas dietas, agora estaria fazendo escolhas inteligentes e adultas sobre o que eu comeria. Se minha ideia do que era saudável, atraente e saboroso mudasse, mudaria de maneira a me adequar a isso. Eu havia tomado algumas decisões, mas não havia feito nenhum juramento. Podia comer melhor e ainda ser eu mesma.
Você também pode comer melhor e continuar sendo você mesma. Escritores, especialistas e sua sogra, todos têm opiniões. Você precisa ter as suas. Pergunte a si mesma:
• Que tal me parece comer de maneira razoável?
• Quanto tempo quero passar preparando a comida?
• Que dificuldades apresenta o trabalho que eu faço para melhorar a maneira como eu me alimento?
• Preciso levar em consideração muito tempo para viagens e tempo fora de casa?
• Meu cônjuge ou minha famí­lia serão uma ajuda ou um obstáculo para que eu faça essas mudanças?
• Estou dando de comer í s crianças durante o dia?
• Tenho algum problema de saúde que exija que eu me alimente de maneiras especí­ficas?
• Existem proibições religiosas ou éticas com relação a alimentos que eu deseje manter para mim mesma?
Para quase todo mundo, fazer dieta é algo que vai contra a natureza e que é pouco realista, mas, a menos que você esteja encarcerada e não possa dar nenhuma opinião sobre a comida que lhe é fornecida, existe uma maneira prazerosa de comer que é natural e realista para você. O fundamental é conhecer a si mesma, respeitar a si mesma e fazer as escolhas apropriadas com base em quem você é e em como você vive. Quando fizer as alterações que vão mudar o seu corpo e a sua vida, elas terão de ser aquelas que funcionem para você e que respeitem quem você é. O objetivo é ter um corpo mais esguio e um estilo de vida mais saudável, não reencarnar como alguma outra pessoa.

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