Dia 15 — O livro favorito dos feriados e folgas
Não consegui pensar nenhum livro específico nessa categoria. Mas ontem terminei um livro que talvez se encaixe nessa categoria. Marina, de Carlos Ruiz Zafón. Porque é uma história bem juvenil, uma trama rocambolesca demais para que seja totalmente confortável. Mas é um livro bonito, gostoso e fácil de se ler, muito fácil, lê-se numa sentada, praticamente. E o autor é realmente muito bom em descrições. Eu, que não sou uma pessoa boa de visualizações, consegui imaginar e praticamente ver tudo que ele ia descrevendo. Mas o fato do livro ser assim, meio fraquinho não me despertou vontade de ler outras cosias do mesmo autor. Talvez em algum período de férias, ou de querer algo que esvazie a cabeça.
=====
Marina
Carlos Ruiz Zafón
Tradução: Eliana Aguiar
ISBN: 9788581050164
Lançamento: 03/10/2011
192 páginas
Editora: Suma de Letras
O estudante de internato í“scar Drai, de 15 anos, passa todo o seu tempo livre, andando pelas ruas e se encantando com a arquitetura de seus casarões. É um desses antigos casarões aparentemente abandonados que chama a atenção de Oscar, que logo se aventura a entrar na casa. Lá dentro, o jovem se encanta com o som de uma belíssima voz e por um relógio de bolso quebrado e muito antigo. Mas ele se assusta com uma inesperada presença na sala de estar e foge assustado, levando o relógio. Dias depois, ao retornar a casa para devolver o objeto roubado, conhece Marina, a jovem de olhos cinzentos que o leva a um cemitério, onde uma mulher coberta por um manto negro visita uma sepultura sem nome, sempre í mesma data, í mesma hora. Os dois passam então a tentar desvendar o mistério que ronda a mulher do cemitério, passando por palacetes e estufas abandonadas, lutando contra manequins vivos e se defrontando com o mesmo símbolo – uma mariposa negra – diversas vezes, nas mais aventurosas situações por entre os cantos remotos de Barcelona. Tudo isso pelos olhos de Oscar, o menino solitário que se apaixona por Marina.