Nossas compulsões e os sentimentos aprisionados que as alimentam estão localizados onde também se escondem os tesouros de nosso verdadeiro “eu”. Para descobrir o que existe sob a superficie das compulsões, precisamos aprender a voltar para nossa experiência, não para a direção oposta. […]
Coloque de lado a resistencia por um minuto e imagine que há um enorme leão feroz atrás de você. É isso que acontece com os sentimentos aprisionados dentro de nós, dos quais tentamos escapar por meio das compulsões. Quando os leões, que são esses sentimentos vêm í tona, colocamos nossos tênis de corrida e corremos í toda. Comemos mais chocolate, encontramos mais coisas pra fazer, navegamos na internet ou sacamos o cartão de crédito. í€s vezes conseguimos escapar do leão. Um dia, se tiver sorte, não conseguirá mais correr. Ao cair terá a certeza de que será devorado. Quando o leão derrapar até parar a seu lado, para sua grande surpresa, não morderá sequer um fio do seu cabelo. Em vez disso o leão se transformará em um gatinho, e , quando ele abrir a boca, você verá repousando em sua língua o presente que ele vem tentando lhe entregar a anos! O leão é sua compulsão e todos os sentimentos dos quais você corre. E, como o leão, esses sentimentos guardam grandes tesouros. Mas é preciso parar de correr para recebê-los.
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Esse é outro trecho que gostei deste livro. Que coloco aqui pra lembrar, estou dizendo isso em voz alta pra mim mesma.
Imagem daqui
Será? E se for mesmo um leão ou um tiranossauro rex e me devorar num só golpe?
Sei não… na dúvida, run Vania run!