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9781853262715

Terminar as coisas é muito importante para quem tem DDA, porque uma das caracterí­sticas dos portadores é sempre deixar inúmeras coisas sem término. E eu sou muito assim. Meu rol de coisas não terminadas é imensamente maior do que o daquilo que eu terminei. É muita coisa, talvez eu fale algum dia ainda sobre isso.

Hoje eu terminei de ler Ana Karênina (como é o tí­tulo da versão que eu li). E isso me faz feliz, porque eu tenho inúmeros livros sem terminar. Mas uma coisa a que eu estou me obrigando é a terminar o que eu começo, mesmo que assim, devagar, em baby steps. Foi de uma sentada que li as primeiras 300 e poucas páginas desse livro.  Depois empaquei, li outros na frente, me embolei (como é o rotineiro pra mim, não é que eu não estava gostando, estava adorando, mas como boa DDA, me enrolei no caminho)  mas resolvi voltar, até porque eu tenho mesmo esse projeto de ler os clássicos. Então, hoje terminei esse livro, o que é uma pequenina vitória pessoal.

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Ana Karênina

Então, começando 2013. Não foi o primeiro livro que eu li, mas é o primeiro que vai aparecer aqui.


O livro é bem mais que esse resumo aí­, mas como eu não vou escrever um resumo mesmo, vai esse. Na internet se encontram resenhas e posts ótimos sobre o livro. Eu adorei, é um livraço mesmo, mas né, nada do que eu diga vai acrescentar, aí­ fica só o registro mesmo.

Também não vou colocar os dados, porque tem inúmeras versões dele e eu li uma versão em português de Portugal, que descobri depois que a tradução dele foi plagiada no Brasil, que coisa.

Ana Karênina – Liev Tolstói

Uma das melhores obras de Tolstói, o romance Ana Karênina narra a história do amor difí­cil e controvertido vivido pela protagonista Ana na Rússia czarista. Ela é uma mulher casada que vai atrás de seu amante Vronski mas, arrebatada por uma paixão proibida, resvala cada vez mais para um abismo de mentiras e destruição. Tolstói questiona o significado da vida e da justiça social tendo como pano de fundo as crises familiares. É o maior romance do adultério na literatura universal.

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Hábitos e Baby Steps

Para quem tem DDA é muito difí­cil ser persistente. É muito difí­cil lidar com muitas coisas por fazer e é complicado decidir sobre prioridades. Eu sou assim. Mas agora, mais que nunca eu sei que preciso de método e organização na minha vida. Porque eu sou caótica e bem desorganizada, e isso me faz mal, muito mal. Posso dizer que isso foi o que mais me atravancou a vida até agora. Eu sinto, agora que sei sobre DDA (ou TDAH) que é um fio que perpassou toda minha vida e muitas das minhas escolhas.

Para tentar me organizar, resolvi procurar dicas sobre organização, sobre melhoria de qualidade de vida com organização e acabei voltando num blog que eu lia há muito tempo, mas depois parei, por ser em inglês. O Zen Habits. E lendo muito nele e sobre ele, cheguei ao ebook Zen to Done, que é uma espécie de manual de organização pessoal. Eu li esse livro (de maneira meio descuidada,na verdade) e resolvi implementar um passo do livro na minha vida. Dois, na verdade. Um é ter um caderno de notas e anotar tudo ali. E o outro é implementar um hábito de cada vez por 30 dias. O hábito que eu resolvi implementar é meditar. Eu vou meditar durante 30 dias ao menos uma vez por dia. Se for possí­vel, duas vezes. O livro traduzido para o português e pode ser encontrado  aqui:

http://xa.yimg.com/kq/groups/17371930/1578380509/name/ztd.pdf

Leituras de 2012

201301192012 Acabou, mas eu estou ainda meio patinando na lama. Em 2012 faltaram muitos livros pra postar aqui, eu dei uma diminuí­da legal. Mas como o propósito deste blog é somente registrar minhas leituras mesmo, vou postar aqui a lista dos livros lidos em 2012, passar a régua e continuar 2013 com o pé direití­ssimo, zerando a lista e começando de novo.

Esse ano vou fazer a contabilidade dos livros colocando pelo menos o autor. Que minha memória já me fez esquecer, assim de  cara, quais eram alguns  dos livro que eu tinha lido, blé.

Livros de 2012
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nalua

Com 41 anos descubro que sou portadora de DDA. Minha nossa, que alí­vio!!! Como um diagnóstico pode explicar TODA minha vida, desde pequena. Agora preciso encontrar um médico que me dê um diagnóstico oficial. Mas tudo que eu leio, tudo tudo tudo me mostra como eu sou uma DDA desatenta tí­pica. E eu só fico pensando em como minha vida seria diferente se eu tivesse sabido disso antes e tratado…

Assim, como ter DDA é viver no mundo da lua e eu tenho esse domí­nio, resolvi escrever por aqui, pq nada combina mais com DDA do que viver na lua. O médico que me tirou da barriga da minha já vaticinou isso no momento em que me viu: Olha aí­ a Nalua!

Eu sei agora que tendo isso preciso mais que nunca e mais q as pessoas normais de organização na minha vida, de roteiro, rotina e disciplina.

E DDA explica tanto, mas tanto! Porque eu fumo, porque não consigo emagrecer, porque sou subempregada, porque larguei pós graduação, mestrado e doutorado, pq minha casa é um caos, porque minha vida é um caos. Porque minha cabeça trabalha até aq exaustão, porque eu tenho insônia, porque eu não consigo emagrecer. Porque eu faço e penso mil coisas ao mesmo tempo. Enfim, alí­vio, alí­vio. Só quero ser tratada agora, pra ver como é ser normal.

Os posts de oração eu vou colocar em outro lugar.