Cada Siete Olas

cadasieteolasCada siete olas - Daniel Glattauer

Esse livro eu li em espanhol mesmo, pois tinha lido o antecessor, @amor e queria muito saber o que aconteceria, mas não tinha ebook dele ainda em português. Acho que gostei, mas não lembro muita coisa (escrevo agora em 2014), mas é uma leitura levinha.

Nunca habí­amos estado tan cerca y al mismo tiempo tan lejos

1) ¿Ya conoces a Emmi Rothner y a Leo Leike? Entonces es que has leí­do Contra el viento del norte, la inusual historia de amor en que dos personas que jamás se han visto se enamoran perdidamente por e-mail.

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@mor

@mor – Daniel Glattauer
@mor-1Sinopse

Num e-mail enviado por engano, começa um relacionamento virtual que testa as convicções de Leo Leike e Emmi Rothner. Ele, ainda digerindo o fracasso de seu último relacionamento, responde de forma espirituosa a duas mensagens enviadas por engano por ela, que, inicialmente, só queria cancelar uma assinatura de revista. Depois, Emmi inclui Leo por engano entre os destinatários de um e-mail de boas festas. Na terceira troca de e-mails, o mal-entendido dá lugar í  atração mútua, reforçada pelo fato de um nunca ter visto o outro. Nada como a curiosidade instigada por frases bem encadeadas chegando a intervalos regulares numa caixa postal eletrônica para que os dois se esqueçam dos possí­veis impedimentos. A cada dia, Leo e Emmi se sentem mais impelidos a marcarem um encontro. Após trocas contí­nuas de mensagens, está claro para ambos que o marido dela e as feridas emocionais dele não serão obstáculos para que marquem um encontro. O único obstáculo real é a insegurança de ambos quanto í  transformação da fantasia em realidade. A expectativa é uma faca de dois gumes e a realidade pode não estar í  altura.

ISBN: 9788581050690
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De Amor e Trevas

81k7JJ9SA9L._SL1500_De Amor e Trevas – Amós Oz

Entre a autobiografia e o romance, De amor e trevas é a extraordinária recriação dos caminhos percorridos por Israel no século XX, da diáspora í  fundação de uma nação e de uma lí­ngua: o hebraico moderno. É também uma reflexão sobre a história do sionismo e a criação de Israel como necessidade histórica de um povo confrontado com a ameaça de extinção.
Ganhador do Prêmio France Culture de 2004 e do Prêmio Goethe do mesmo ano, o livro extrai sua grandeza da simplicidade de um gesto narrativo que faz do olhar de um menino o fio condutor de uma história vigorosa e bela da constituição da identidade de um garoto e uma nação. Essa confluência é sintetizada em cenas que marcaram a memória do escritor, como a da multidão que ouve pelo rádio, numa praça de Jerusalém, a votação da ONU que determinou a criação do Estado de Israel – cenas que se imprimem na mente do leitor com uma notável força narrativa.

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Fui eu quem se fechou no muro

Recheios de Setembro


“Hoje me deu uma tristeza,
sofri três tipos de medo
acrescido do fato irreversí­vel:
não sou mais jovem.
Discuti polí­tica, feminismo,
a pertinência da reforma penal,
mas ao fim dos assuntos
tirava da bolsa meu caquinho
de espelho
e enchia os olhos de lágrimas:
não sou mais jovem…”

Adélia Prado

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Que não falte a falta. Mas como falta né?

E como falta, como a gente sente falta e falta aos outros a nós mesmos a tudo. E como é difí­cil ser artista da própria vida (segundo o Bauman, nesse livro lindo, A Arte da Vida, somos todos, queiramos ou não artistas da própria vida. Não artí­fices, artistas mesmo.) Ele conseguiu fazer com que o projeto do Sartre ficasse ainda mais difí­cil. E  eu rio né? Porque de arte a minha vida no momento não tem nada. Tem muito é de juntar pedacinhos de mim mesma. Não, nada mudou, continuo aqui no mesmo lugar, do mesmo jeito, mesmo status quo de anos atrás. Mas em julho eu simplesmente pirei, chutei o balde, e adoeci. E agora tô começando a me recuperar. Nada grave, mas nada simples também. E esses últimos meses tem sido assim, meio parados, meio sem recheio, só o arroz com feijão mesmo e tá bom, muito bom, ainda tenho que agradecer o trivial.

Mas agora outubro, mês bonito, que eu sempre gostei, que vem renovando, vem anunciando o fim do ano, o fim da época. Que: se é boa pra que pressa? E se é ruim: pra que pressa?

Que venha outubro. E que venha saúde, alegria e temperança.
Livros
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