Daqui desse momento

16/06/2012

A maior recompensa para o trabalho do homem não é o que ele ganha com isso, mas o que ele se torna com isso.

John Ruskin

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A semana não foi fácil, nem perfeita. Eu sempre preciso contar com o fato de que eu custo a engrenar. E preciso ficar atenta também ao outro fato de que eu me perco nessa demora várias vezes. E tudo dança e é por isso que estou como estou. O erro maior foi não ter planejado direito. Aliás, o erro maior mesmo, foi deixar o trabalho ficar em situação crí­tica. Porque eu já sei, a esta altura do campeonato, que foi meu trabalho que me fez engordar. Minha relação com ele, claro. Isso ferra muita coisa na minha vida. Muita, mais do que eu poderia descrever aqui. Eu só consigo fazer as coisas bem, eu só consigo viver bem quando meu trabalho vai bem. E agora não estou numa fase exemplar no trabalho. Aí­ a semana consumiu-se comigo trabalhando mal e usando o resto do tempo pra evitar pensar no trabalho. Evitar pensar no meu trabalho me desgasta, porque eu fico consumida nisso. E isso é o que eu mais faço, evitar pensar no trabalho.

Em geral eu comi menos. Não melhor, mas menos.

Não consegui planejar, comprar nada e saí­ dos trilhos várias vezes. Mas estou atenta e estou fazendo um esforço pra melhorar. E preciso me convencer que não tenho escolha, foi só com esse pensamento em mente que eu consegui perder os doze quilos da última dieta. Já estou pensando a listinha de compras. E preciso pesar também, e acompanhar se está acontecendo alguma evolução no peso.

Outra semana começa e vai ser mais alinhada que essa.

â™«É o que me interessa

Pena de mim não precisava

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Algún dí­a en cualquier parte, en cualquier lugar indefectiblemente te encontrarás a ti mismo, y ésa, sólo ésa, puede ser la más feliz o la más amarga de tus horas.

Pablo Neruda

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Eu estou me preparando para começar amanhã uma nove dieta. Dieta sim, eu não consigo mais falar outro nome. E ainda estou tentando decidir um caderninho para acompanhar o processo, para anotar a comida e os pensamentos. Aí­ me deparei com uma agenda linda, linda que comprei em uma viagem em 2008. e a primeira página que abri foi essa aí­ de cima, justamente o dia do meu aniversário, sem querer. Parece ensaiado, mas não foi, aconteceu assim. Não poderia ter um pensamento melhor que esse, já que essa é a milionésima vez que eu começo. E não poderia ter melhor ilustração pra este post. Por enquanto é só que agora não dá mais tempo.

E é isso, estou de volta com a dieta. Tentando emagrecer de novo. E querendo muito que isso não seja mais um papo de bêbado.

♫Volta Por Cima – Jorge Aragão

Coração Desconhecido

Eu li esse livro no tablet, já tinha lido umas 5 ou 6 vezes, li de novo, relembrando velhos tempos de leitura compulsiva de Barbara Cartland. É ruim que dói, ruim, mas eu gostava muito das histórias, formou meu caráter (hahaha) e li num dia tenso que nada entrava mais na minha cabeça. Eu comecei a gostar de ler mesmo, compulsivamente com os livros da Barbara Cartland. Agora vou ler outro em inglês, que eu já li, por isso mesmo, já li ele em português várias vezes, achei em inglês e vou ler pra treinar, preciso deslanchar essa leitura em inglês e achei boa ideia ler algo que eu já li e que tem um linguagem bem rasteira.

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Tradução:  David Jardim Junior
Rio de Janeiro: Tecnoprint [Brazil]
1978. 324 p.
The unknown heart [English]

Herdeira da maior fortuna dos estados unidos, Virgí­nia tinha tudo para ser uma das moças mais invejadas do mundo.  Por ser feia e gorda, porém, era desdenhada por todos.  Sua mãe, dama esnobe e autoritária, não lhe dedicava amor nem carinho.  A rica senhora, desejosa de um tí­tulo de nobreza, para se impor ainda mais í s amigas, chegou ao cúmulo de “vender” a filha a um duque inglês, dando-lhe em troca um dote de sete milhões de dólares.  Virgí­nia foi obrigada, então, a casar-se com um homem desprezí­vel, ambicioso e falido”