Dia 11

velhomarDia 11 — O livro preferido com animais
O Velho e O Mar
Eu li muito poucos livros com animais. O Cachorrinho Samba vale? Fiquei pensando nesse dia um tempão, mas não consegui chegar a uma conclusão, simplesmente porque não li livros com animais. Eu li Marley e Eu, mas né, muito fraco não marcou e eu nem gostei.  Daí­ me lembrei deste livro que eu amei é bem, é com um senhor animal né? Puta história massa essa, viu?
O que eu tenho é esse dessa capa mesmo.
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Dia 10

Dia 10 — O clássico preferido

Crime e Castigo

crime e castigoAcho que é esse. Esse livro eu li em prestações. A primeira vez que eu li não engrenou, não me lembro porque. A segunda eu fiquei muito impressionada e acabei largando. Inclusive foi nessa época qu e tive o sonho mais assustador da minha vida. E que me rendeu uma experiência inédita, a de ficar horas depois de acordada sem saber se o que eu tinha sonhado era real, tinha acontecido na verdade, fazia parte do meu passado, ou se era sonho. E tinha tudo a ver com o livro. Sei que por algumas horas eu achei que realmente tinha vivido o que sonhei. Depois devorei de uma vez. Acho que ele é o meu preferido, apesar de não saber o que é exatamente um clássico. Pensei em Cem Anos de Solidão, que eu inclusive gosto mais, mas acho que é muito novo pra ser considerado um clássico. Será?

Crime e Castigo é muito bom, é tudo que dizem dele por aí­, e obviamente por isso é um clássico. Mas a verdade é que eu não li muitos clássicos. Pensei no Vermelho e o Negro também, que me lembro de ter gostado muito, mas como não me recordo mais da história, acho que não seria apropriado.

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Dia 09

native-son-imdbDia 09 — O livro mais triste que você já leu

Filho Nativo – Richard Wright

Esse livro é a coisa mais triste, mais triste. Teve muitos momentos que eu achei que não ia aguentar a leitura, que era dilacerante demais pra mim. E ele ficou parado muito tempo, eu ia e voltava, porque era demais. É muito, muito triste, nem dá pra contar. Mas é um livro magistral, sensacional. Um relato da alma humana perfeito.

Interessante foi que, apesar de ser um livro indicado em várias listas dos cem melhores, constando como dos 30 melhores de algumas, eu não encontrei praticamente nenhum blog falando dele e pouquí­ssimos lugares na internet falando dele em português.

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Filho nativo – Richard Wright Continuar lendo Dia 09

Dia 08

christineDia 08 — O livro mais assustador que você já leu

Christine

Nossa, acho que esse foi o único livro que me deu medo mesmo, de verdade. Medo de arrepiar e ficar sobressaltada. Já li alguns livros, muitos até, do Stephen King, e não fiquei assim em nenhum deles, só nesse mesmo, apavorada. E acho que não li mais muita cosia de suspense não.

Eu acho curioso eu ter querido ler esse livro, porque não gosto de carros não seria uma história que me atrairia, mas eu li, fiquei apavorada e adorei.

 Aqui na wikipedia tem uma página sobre ele que conta muito da história. Tem muito spoiler.

CHRISTINE

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Dia 07

oguarani

Dia 07 — Um livro que você odiou mas teve que ler para a escola

Ainda preciso atualizar o dia 06, mas ontem foi caótico, não consegui vir aqui. Pelo menos postei, pra não sair da ordem.

Hoje é um dia que eu achei difí­cil: Dia 07 — Um livro que você odiou mas teve que ler para a escola.

Eu não me lembro de ter odiado livro nenhum que precisei ler pra escola. Mas também o tempo das leituras obrigatórias pra escola já está tão longe… E minha memória cada vez pior. Assim longinquamente, bem de leve, lembro de ter achado meio chato o Guarani, mas não odiei, não foi tanto assim. Tentei lembrar de algum outro desde que vi esse desafio pela primeira vez, mas nada me veio í  memória. Então, vai esse mesmo. O que eu li tinha a capa igualzinha a essa aí­. eu tinha um monte de livros desta coleção…

GUARANI, O

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Dia 06

imortalidadeDia 06 — Um livro do seu autor favorito

Eu nunca sei qual livro do Kundera eu gosto mais. Apesar de que atualmente (um dia desses eu reli O Livro do Riso e do Esquecimento) eu ache que ele seja datado, é um autor pra se ler quando se é jovem, quando a busca do amor ainda é o centro da vida, e não só isso, mas me parece que as questões que ele coloca nos livros são questões que tocam aos mais jovens. Ou talvez eu esteja datada, sei lá… Mas a Imortalidade é um livro que eu gostei demais, amei na época que li. e ele continua sendo o meu autor favorito, pau a pau com Garcia Marquez e Cortázar. Mas escolho ele porque os livros dele tiveram uma marca emocional mais forte em mim. O que é curioso, porque Cortázar e Garcia Marques eu não acho datado, nem de longe.

A Imortalidade, Milan Kundera

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Dia 05

 a-elegancia-do-ouriçoDia 05 — Um livro que lhe faz sorrir
A Elegância do Ouriço

 Não, não é um livro alegre, nem de longe. Mas é um livro que faz com que eu me sinta feliz, que faz com que eu me lembre quem acho que sou. Que faz com que eu me lembre que é possí­vel ser elegante no meio do caos, da feiura, de tanto espinho. Que é possí­vel não trair tanto a si mesmo. Que é possí­vel que a arte seja a salvação mesmo, que a literatura tenha seu papel de redenção. E com esse livro  eu sempre lembro de algo que eu falo desde nova, que a vida vale a pena nem que seja pelo tanto de livro tão bom que tem ainda por ler, música boa por ouvir e filme bom por assistir.  Por isso é um livro que sempre que eu penso nele, eu não consigo evitar de sorrir.

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ELEGí‚NCIA DO OURIí‡O, A
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Dia 04

eramos6Dia 04 — O primeiro livro que lhe fez chorar

Éramos Seis

Eu acho que foi, porra de livro triste do caramba, afe. Só tristeza na vida da mulher. E eu lembro muito da minha mãe, que tem o espí­rito bastante trágico, falando e falando e refalando de tanto sofrimento, de que filhos ingratos, nossa, me dá tristeza até hoje de pensar. É um livro altamente lacrimoso e triste até dizer que chega. Mas tenho que dizer que esse livro também formou meu caráter, o eterno mote dos filhos ingratos e da mãe altamente abnegada, mártir, sofredora, traí­da e largada era tema diário na minha casa, quando eu era criança. Eu li esse livro bem nova, bem nova. Mas fiquei sabendo de toda história ainda mais nova, e vai saber o efeito que teve realmente 😛

ERAMOS SEIS
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Dia 03

minhavidameninDia 03 - O livro favorito da sua infância

Minha Vida de Menina, Helena Morley.

Eu não me lembro mais como chegou nas minhas mãos. Mas lembro de ter dez anos e ler tanto, mas tanto, que ele quase se desmanchou. Posso brincar e dizer que esse livro formou meu caráter, de tanto que eu li na infância e de tanto que eu gostava dele e me perdia na sua leitura. De como eu sabia pedaços de cor e salteados.  E até outro dia mesmo eu tinha ele. Acho que foi embora na leva de mais de 200 livros que doei quando me casei, na mudança.

Tinha muita capa mais bonita pra colocar, mas essa é quase igual í  capa do que eu tinha, achei melhor.

Autor: MORLEY, HELENA (ALICE DAYRELL CALDEIRA BRANT)
Editora: COMPANHIA DAS LETRAS
Assunto: Continuar lendo Dia 03

Dia 02

Dia 02: Um livro que eu não gosto.

Nana, nenê de Eduard Estivill, Sylvia de Béjar

Essa foi difí­cil, porque eu não consigo lembrar de um livro que eu não gosto. E mais ainda porque eu largo sem dó nem piedade livro que eu não estou gostando. E mais ainda, porque minha memória anda péssima, péssima, trágica. Mas um que eu não gostei, mais porque não gostei do principio, é o Nana Nenê. E continuo não gostando. É um livro que eu não gosto. Porque acho meio inconcebí­vel deixar um bebê chorando pra fazer dormir, mesmo que seja só por um minuto, sei lá e minha visão das coisas é muito diferente do que mostra nesse livro… Pra mim é meio complicado assimilar o principio desse livro. E existe até um movimento contra o método apregoado por esse livro, como demonstrado aqui: http://www.aleitamento.com/amamentacao/conteudo.asp?cod=776

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Nana, nenê
Como resolver o problema da insônia do seu filho
Autor(es):Eduard Estivill, Sylvia de Béjar
Editora: SP – Livraria Resposta
írea(s):Psicologia / Psicanálise
ISBN: 9788578271558
Páginas:160 pág.

Sinopse:

Cerca de 35% das crianças com menos de cinco anos sofrem de insônia, ou seja, desencadeiam uma batalha na hora de dormir e/ou acordam várias vezes durante a noite. As conseqí¼ências são tão evidentes nas crianças ­ tornam-se irritáveis, inseguras e, com o tempo, acabam tendo problemas em suas relações com os outros e na escola ­ como nos pais, cuja vida conjugal acaba sendo prejudicada pelo cansaço e pelo nervosismo. Este livro, ao mesmo tempo leve e rigorosamente cientí­fico, além de explicar como ensinar as crianças a dormirem bem desde o iní­cio, também revela como acabar definitivamente com o problema da insônia infantil por meio de um método simples, que funcionou em 96% dos casos em que foi aplicado.

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 Mas agora, com esse post já pronto, eu lembrei de outro, de literatura, que não gostei quando li: Quando Nietzsche Chorou. Lembro de ter achado chato, pedante e meio sem sentido, mas tem muitoooo tempo que eu li, antes dele fazer sucesso, até, eu acho. Mas li todo porque apesar disto, a história até me prendeu. O que eu tenho ainda é uma velha edição da Ediouro (acho). Não sei se eu gostaria dele atualmente, precisaria ler de novo, coisa que eu não vou fazer, porque tem mais livro bom do que minutos que me restam nesse mundo.

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Quando Nietzsche chorou, Irvin D. Yalom

QUANDO NIETZSCHE CHOROU
Autor: YALOM, IRVIN D.
Editora: EDIOURO (RJ)
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA – ROMANCES
ISBN: 8500007958 ISBN-13: 9788500007958
Idioma: português
Número de páginas: 407

Sinopse:
Este livro tem como pano de fundo o fermento intelectual da Viena do século XIX í s vésperas do nascimento da psicanálise. Friedrich Nietzsche, Josef Breuer, um pacto secreto, um jovem médico interno de hospital chamado Sigmund Freud – esses elementos se combinam para criar a saga de um relacionamento imaginário entre um paciente e um terapeuta talentoso. Na abertura deste romance, a Lou Salomé roga a Breuer que ajude a tratar o desespero suicida de Nietzsche mediante sua experimental terapia através da conversa. Ao aceitar relutante a tarefa, o eminente médico realiza uma grande descoberta – somente encarando seus próprios demônios internos poderá começar a ajudar seu paciente. Assim, dois homens mergulham nas profundezas de suas próprias obsessões românticas e descobrem o poder redentor da amizade.