Terminei de ler agora esse livro, que coisa fofa! Adorei, ficou um gostinho de quero mais. Livro super delicado, escrito todo em forma de cartas, o que é uma cosia que eu adoro, eu amo cartas. Delicado, leve, delicioso de ler, foi uma surpesa e tanto. Valeu demais a leitura, esse foi um desses livros que me deixou feliz, feliz.
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A SOCIEDADE LITERARIA E A TORTA DE CASCA DE BATATA
Formato: Livro
Tradutor: CASTRO, LEA VIVEIROS DE
Editora: ROCCO
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA – ROMANCES
ISBN: 8532524109
ISBN-13: 9788532524102
Idioma: português
Encadernação: Brochura
Dimensão: 21 x 14 cm
Edição: 1ª
Ano de Lançamento: 2009
Número de páginas: 304
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A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata
O título conta a história de Juliet Ashton, uma escritora em busca de um tema para seu próximo livro. Ela acaba encontrando-o na carta de um desconhecido de Guernsey, Dawsey Adams, que entra em contato com a jornalista para fazer uma consulta bibliográfica. Começa aí uma intensa troca de cartas a partir da qual é possível identificar o gosto literário de cada um e o impacto transformador que a guerra teve na vida de todos. As correspondências despertam o interesse de Juliet sobre a distante localidade e narram o envolvimento dos moradores no clube de leituras – a Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata –, além de servirem de ponto de partida para o próximo livro da escritora britânica.
O clube, criado antes de existir de fato, foi formado de improviso, como um álibi para proteger seus membros dos alemães. O que nenhum dos integrantes da Sociedade imaginava era que os encontros pudessem aproximar os vizinhos, trazer consolo e esperança e, principalmente, auxiliar a manter, na medida do possível, a mente sã. As reflexões e as discussões a respeito das obras os livraram dos pensamentos sobre as dificuldades que enfrentavam e ainda serviram para aproximar pessoas de classes e interesses tão díspares, de pescador a frenólogo, de dona de casa a enfermeira.
Instigada pela força dos depoimentos, a jornalista decide visitar Guernsey, onde a convivência com as pessoas que conheceu por cartas e a descoberta sobre as experiências dos ilhéus lhe dão uma nova perspectiva. A viagem proporciona í escritora mais do que material para seu livro. Guernsey oferece a chance de recomeçar após a Guerra, fazer amizades sinceras e encontrar o amor – em suas diversas formas. O que ela encontra por lá, e as relações que trava, mudam sua vida para sempre.
A autora Mary Ann Shaffer não sobreviveu para assistir ao sucesso da sua estreia literária – ela morreu em fevereiro de 2008, aos 73 anos. A sociedade literária e a torta de casca de batata recupera um mundo que se perdeu entre os escombros da guerra, feito de camaradagem e solidariedade, delicadeza e simpatia. Nele, a guerra – e a morte – é vencida por um batalhão de personagens igualmente sensíveis e sedutores, que conduzem os leitores pelas mãos, através de um narrativa, humana e marcadamente feminina, até o fim.