el tarot de los amantes


Todas las relaciones amorosas reflejan nuestra relación con nosotros mismos

.

El Tarot de los Amantes

=====

.

Buenos Aires é o paraí­so do Tarot. Essa cidade tem tantos, mas tantos tipos de tarot e cada um mais bonito do que o outro que quem é apaixonado por tarot como eu se deslumbra fácil. Tem duas e livrarias enormes, especializadas em esoterismo com uma variedade impressionante, que não tem nada parecido no Brasil. Faz a livraria cultura empalidecer. Além de toda livraria que vc entra ter uma boa variedade de livros e decks diferentes. E além de ter algumas santerias em vários lugares que também têm um monte de tarots diferentes. Ainda tem casas de artgos para jogos que tem alguns tarots também.

.

As duas livrarias maravilhosas são a Devas e a Kier.* Eu fiquei literalmente babando lá, pior do que criança em loja de doce ou de brinquedo. E ainda fiquei hospedada do lado da DEvas da Av. Corrientes, ou seja eu entrava lá todo dia. Na Devas, meu marido viu um deck que chamou a atenção dele e por causa dele eu comprei. É o The Lover’s Path tarot, de Kris Waldherr (de quem eu já tinha o tarot das deusas), ou El Tarot de los Amantes. Eu não tinha aberto esse baralho ainda.

.

E ontem fui jogar para uma amiga muito querida que queria saber sobre sua vida amorosa . Ai abri a caixa e fiquei encantada, totalmente encantada. O tarot é lindo, super bem apresentado, com uma caixa linda, um livro lindissimo, ilustrado, com historinha e significado de cada carta (que são um pouco diferentes das cartas tradicionais). Enfim, fiquei encantada com tanta beleza. Foi uma compra que valeu muito í  pena. E foi muito, muito mais barato que aqui no brasil.

.

No site de Kris Waldherr tem uns ebooks pra baixar de graça, com ahistória de algumas histórias de amor que ilustram esse baralho. Aqui a história de Dante e Beatriz, por exemplo.

=====

* Os sites da Devas e da Kier são muito fracos, e por eles não dá pra ter nem uma idéia do que são as lojas. No site não tem nem a centésima parte da variedade que tem nas lojas. A melhor loja da Devas é a da Av. Corrientes.

guerra civil

Salvador Dali - A Face da Guerra 1940

É contra mim que luto
Não tenho outro inimigo.
O que penso o que sinto o que digo
E o que faço
É que pede castigo
E desespera a lança no meu braço

Absurda aliança
De criança e de adulto.
O que sou é um insulto
Ao que não sou
E combato esse vulto
Que í  traição me invadiu
e me ocupou

Infeliz com loucura e sem loucura,
Peco í  vida outra vida, outra aventura,
Outro incerto destino.
Não me dou por vencido
Nem convencido
E agrido em mim o homem e o menino.

Miguel Torga

=====

Como é frustrante tentar e não conseguir. Tentar pela enésima vez e não ter sucesso. Saber exatamente o que fazer e não conseguir. E ficar frente a frente com a própria fraqueza, isso é chato. Essa guerra eterna contra mim. Na verdade é bem mais que chato, mas deixa estar…
 

Continuar lendo guerra civil

Fazer da Mente uma Aliada

Fazer da Mente uma Aliada

ISBN: 8576651130
ISBN-13: 9788576651130
Livro em português
Brochura
1ª Edição – 2005

Sakyong Mipham

Lí­der espiritual de uma das mais importantes linhagens do budismo tibetano, o Sakyong Mipham apresenta de maneira simples e direta essa tradição milenar í  cultura ocidental. Nascido na índia mas criado nos Estados Unidos e no Canadá, ele conhece bem as maiores dificuldades que nós, ocidentais, encontramos no caminho do autoconhecimento e da meditação.

Quem nunca sentiu a necessidade de desacelerar, ter uma vida mais tranqí¼ila e saudável, mas se viu incapaz de concretizar esse desejo, porque estava preso a antigos hábitos? Quantas vezes todos nós tentamos manter a concentração, mas a mente flana em devaneios e preocupações? Quantos dias tentamos controlar a tensão, mas a ansiedade nos traz mais uma noite de insônia? A mente pode parecer inflexí­vel, mas só precisamos aprender a treiná-la. Afinal, por que pensamos apenas em treinar o corpo, fazendo exercí­cios e dietas, e buscando técnicas de relaxamento? Ao treinar o cavalo selvagem da mente, deixamos de nos sabotar e descobrimos a paz e a alegria, caracterí­sticas naturais da mente.

Em Fazer da mente uma aliada, com introdução de Pema Chí¶drí¶n, o Sakyong Mipham apresenta as práticas da meditação e da contemplação como instrumentos que nos ajudam a colocar nossos problemas e conflitos em perspectiva. Descreve ainda as principais armadilhas que enfrentamos nesse caminho, assim como os antí­dotos propostos pelos grandes mestres budistas. E, com humor e elegância, ensina-nos até mesmo a lidar com problemas comuns que temos ao meditar, como dores nas costas ou a falta de disciplina.

Sobre o autor

Nascido na índia em 1962, o Sakyong Mipham é o sucessor espiritual de seu pai, o conhecido mestre Chí¶gyam Trungpa. É o atual detentor da tradição do budismo de Shambhala. Formado em filosofia, meditação e ritual budistas, o Sakyong visita todos os anos a índia, onde entra em retiro e se dedica aos estudos e í s práticas. Também ensina em centros Shambhala ao redor do mundo. Além de Fazer da mente uma aliada, é autor de Ruling your world: ancient strategies for modern life (2005).
Sobre Shambhala
O budismo de Shambhala é uma linhagem não sectária do budismo tibetano, vinculada í s linhagens Nyingma e Kagyí¼. Seu princí­pio fundamental é que todos querem ter uma vida sadia, digna e segura, e que isso é possí­vel. Para a realização desse objetivo, seus ensinamentos e práticas – que incluem atividades espirituais e seculares, nas áreas de arte, psicologia e saúde, entre outras – enfatizam a natureza essencialmente boa de todos os seres e propõem um envolvimento no mundo baseado no destemor, na sabedoria e na compaixão.
Seu lí­der atual é o Sakyong Mipham Rinpoche, filho do fundador de Shambhala, Chí¶gyam Trungpa Rinpoche. Trungpa foi um dos pioneiros na introdução do budismo tibetano no Ocidente, e deixou uma obra extensa e inovadora, que influenciou e continua a influenciar, além do budismo, diversas áreas da cultura ocidental, como a psicologia e a literatura. Entre os seguidores mais conhecidos de Trungpa estão, por exemplo, a monja Pema Chí¶drí¶n, os poetas Allen Ginsberg e William Burroughs, e a cantora e compositora Meredith Monk.
Para mais informações sobre o Sakyong Mipham, Chí¶gyam Trungpa e Shambhala, visite o website de
Shambhala Brasil (www.shambhala-brasil.org).

não sejas o de hoje

Não sejas o de hoje.
Não suspires por ontens…
não queiras ser o de amanhã.
Faze-te sem limites no tempo.
Vê a tua vida em todas as origens.
Em todas as existências.
Em todas as mortes.
E sabes que serás assim para sempre.
Não queiras marcar a tua passagem.
Ela prossegue:
É a passagem que se continua.
É a tua eternidade.
És tu.”

“Cânticos”, Cecí­lia Meireles, Editora Moderna.

=====

A folga, os dias de descanso, o estado de exceção, a folia, a pasmaceira estão acabando. Por um lado estou doida mesmo pra rotina se instaurar, pra que tudo comece e entre nos eixos, emfim.
Estou animada, apesar de não ter continuado na vibe tão boa que eu trouxe das viagens. Mas paciência, há que se saber lidar com isso também. Afinal, tudo nessa vida é conflito. E é preciso saber conviver com isso. E o mais complicado, saber não comer isso.
Amanhã o dia começa. Até lá. E aproveitando que é o primeiro dia do Ano Novo Tibetano, é o Losar 2136. é um excelente dia para se desejar o bem a todos os seres. Sempre há uma razão pra se recomeçar não é?
Quando eu penso em recomeço, sempre lembro dessa música:
http://blip.fm/_/swf/BlipEmbedPlayer.swf
Imagem: Paulina Tarot

devagar ainda

Quem se crê próprio erra,
sou vários e não sou eu.
Se as cisões são estilhaços
de saber do universo,
seja eu os meus pedaços,
impreciso e diverso.
.
Fernando Pessoa

=====

Eu preciso retomar o hábito de escrever aqui. Mas relevo também, estou de férias. Sexta feira que vem eu volto ao trabalho. E aí­ pode ser que eu sinta mais necessidade de vir aqui…
O fato é que eu estou bem. Vi que algumas pessoas perguntaram isso, se eu estou bem, eu estou ótima, emagreci e não engordei o que emagreci de novo (nem vou). É que simplesmente eu desencanei um pouco e momentaneamente dessa sanha de emagrecer. Resolvi curtir um pouco sem e isso saiu do meu horizonte, por si só. Talvez até por isso eu tenha emagrecido, sei lá…
Mas claro que eu sei que ainda estou perdendo essa luta. E que preciso vir aqui, ainda. Porisso estou aqui agora, tentando me concentrar mais nisso. Acho que só vou entrar no ritmo mesmo depois do carnaval, que por aqui vai ser tranquilo, vou ficar em casa, já viajei bem nesse final/inicio de ano. Vamosver como as coisas vão ficando…
P.S. A Amábile perguntou e aproveito pra responder: Os mudras aí­ do post debaixo são para serem feitos de um a cinco minutos.
E muita leveza pra todas nós.

mudras 2

Ontem í  noitinha aconteceu uma coisa que me deixou muito, muito nervosa. Eu fiquei com taquicardia, pensamentos descontrolados, enfim, meio fora de órbita. Como não estava conseguindo me acalmar com nada, nem mantras, nem orações, nem pensamentos do tipo, que besteira, não vale í  pena e etc., resolvi buscar um mudra para acalmar. Encontrei dois na verdade, mas um deles teve um efeito imediato, o Chinmaya Mudra. É esse ai da foto. Foi só fazer que eu me acalmei quase instantaneamente.

Acalma a mente e estabiliza as emoções. Com as mãos em punho, toque o dedo indicador com o polegar, formando um cí­rculo. Descanse as mãos nos joelhos.

Mas aí­ numa página de mudras eu acabei descobrindo um outro mudra que ajuda a emagrecer, o Brahma mudra. É um mudra que eu acho gostoso de fazer. Achei legal colocar aqui, já tinha colocado outro mudra que também ajuda no emagrecimento, pode ver aqui.


Acelera o metabolismo, estimulando a digestão de gorduras, com redução do tecido adiposo em excesso. Com as mãos unidas em punho, envolvendo os polegares, em frente ao plexo solar. Palmas para cima.

são aqueles ares

Na verdade eu só queria mesmo falar sobre Buenos Aires. Sobre como é uma experiência quase mí­stica pra mim estar lá. Sobre como eu me encontrei na estrangeiridade. O fato de ser estrangeira faz com que eu me encontre mais, faz com que eu seja eu. Porque eu realmente não sou daqui. E nem de lá, e nem de lugar nenhum.

Mas não falo no sentido de querer mudar daqui, de ter sede de viajar e de conhecer outros lugares, isso eu nem tenho tanta. Não falo de não me sentir brasileira (eu sei o quanto sou, e é muito), não desprezo meu paí­s de jeito nenhum, não quero mudar daqui, etc. e tal. É outra coisa que eu não encontrei ainda como explicar. Eu falo de um estado interno de uma coisa que nem eu mesmo sei muito o que é. E era disso que eu queria falar, isso que encheu minha cabeça esses dias. Mas, a quem, pra que né? Não tenho tido nada na cabeça que interesse em um blog.

Então ficam as fotos da melhor viagem que fiz em muito, muito tempo, tanto que na verdade nem lembro se teve alguma melhor. Mais divertida, talvez, mas não teve uma em que eu me sentisse mais confortável. E eu como alguém que está 100% do tempo desconfortável, que sente dor o tempo todo, falo disso, dessa sensação que em alguns momentos beirou o oceânico. É assim que eu cada vez mais me sinto naquele lugar. Mesmo quando fui maltratada (e eu fui algumas vezes e foi bem desagradável), ainda assim eu descobri que ali eu sou o que eu sempre fui: uma familiar estrangeira.

vortei

Quem eu devo combater,  já que sou meu próprio inimigo?
Quem salvará quem,  já que sou meu próprio salvador?
Sou a própria testemunha das minhas ações e inações.
Serei livre quando domar a mim mesmo.

Dharmaraksita (séc. X)

Voltei. Agora acho que mesmo, mesmo, embora esteja pintando outra viagem no fim de semana, mas vamos ver. Fiquei de sexta até ontem em são Paulo, com amigas queridí­ssimas, num fim de semana maravilhoso, delicioso, pra mim e pro filhote.

Agora é hora de começar a colocar a rotina no lugar e entrar em 2009 que está vem-não-vem pra mim desde o começo de dezembro. E depois do carnaval eu volto a trabalhar e quero voltar com a vida engatada já.

Eu emagreci um pouco, mas tendo em vista que nem pensei em RA, em dieta regime nem nada, teve dia que eu vivi de sobremesa, estou dando graças aos céus. Eu estou num peso que não alcançava a um ano. Vou esperar pra ver a rotina como vai ficar, como minha cabeça vai lidar com isso tudo. Mas tenho fé, ora se tenho. Senão…

Então que a velha máxima se confirmou, é preciso mesmo ter outros prazeres pra desencanar da comida, da compulsão. E também é preciso ir devagar, ir com serenidade. Eu na verdade não sei se isso de fato veio pra ficar em mim, não sei o quanto eu ainda vou ter de compulsão. Mas a realidade é que crise compulsiva eu não tenho desde o fim de dezembro. Talvez seja pra ficar, sei lá, acho que vou aproveitar pra testar alguma dieta, algum programa de controle alimentar, ainda não decidi qual. Quem sabe o velho VP mesmo. Por enquanto é só isso.

Figura daqui: http://rottentuna.blogspot.com/