fio de cabelo

Não tema a perfeição.
Você jamais a alcançará.

Salvador Dali
=====
Dai que a corrente tem a força de seu elo mais fraco né? Pois eu descubro a imensa fraqueza da minha correntinha. É assim: a gente entra nessa onda de emagrecer e vai levando, emagrece aqui e ali, mas a gente sabe que algumas pontas estão soltas, as fraquezas. E nossa, as minhas são tantas, que eu nem dou conta de enumerar. Ai a dedução é que minha corrente é fraquinha que nem um fio de cabelo estragado. Cheia de elos partidos. Quase dá um bolero piegas.
Mas atenção é tudo. Ou deveria ser. Com atenção eu quero corrigir esses erros. Hoje tomei uma decisão de gente grande, espero que ela dê resultados. Na verdade espero nada, ela vai dar resultados, porque eu envelheci um dia de repente e não fica mais bem brincar de criancinha birrenta né?
Peso de hoje, 96,1. Tá brabo sair desse patamar,mas é aquela história, ou vamos ou venhamos. Eu vou ali fazer um cardápio pra amanhã e já volto. Que minha vida não tá moleza não, meus senhores, não tá moleza. Crescer não é fácil, ainda mais quando você tem outras vidas pra cuidar né messs? Beijos e até amanhã com novas músicas escolhidas especialmente pra você.

http://www.divshare.com/flash/playlist?myId=5767601-876

juí­zo

Vou recomeçar pela centé… Não, nem vou contar, não posso. Mas não posso também ficar sem vir aqui. Eu preciso de um grupo de apoio, eu preciso estar em contato com esses assuntos, alimentação saudável reeducação e etc, porque senão eu vivo como se amanhã não houvesse.
E vou gradativamente esquecendo as coisas e deixando uma rotina me engolir e eu esqueço das escolhas saudáveis e me afogo em açúcar.
Preciso voltar a escrever, a me lembrar. Eu não posso me distrair. Não agora. E comer é pra sempre, como eu li neste blog aqui, que me lembrou que eu preciso pensar em mim. Em cuidar de mim, porque senão…
Então comecemos bem a semana, querida. Tenta por um pouco de juí­zo nessa cabecinha oca, ok?

Carta a D.

Cart a D.CARTA A D. – HISTORIA DE UM AMOR

Tradutor: AZZAN JR, CELSO
Autor: GORZ, ANDRE
Editora: COSAC NAIFY
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA-ROMANCES
Ficha Técnica
ISBN: 857503605X
ISBN-13: 9788575036051
Livro em português
Brochura – 13,5 x 20 cm 1ª Edição – 2008 – 112 pág.

Este é o último livro do filósofo francês André Gorz, escrito para homenagear sua mulher, Dorine, com quem partilhou a vida por quase sessenta anos. O casal cometeu suicidio em 22 de setembro de 2007; os corpos foram encontrados um ao lado do outro, e um cartaz, na porta de sua casa, pedindo que a polí­cia fosse avisada. Gorz, discí­pulo de Sartre e co-fundador do ‘Le Nouvel Observateur’, era um crí­tico radical da mercantilização das relações sociais, contrário í  crença no trabalho assalariado, além de ser autor de vários livros sobre ecologia. Desde o iní­cio da década de 90 vivia em retiro com a mulher, que sofria, há anos, de uma doença degenerativa. Os dois viveram uma grande história de amor e companheirismo, após terem se conhecido em Lausanne, numa noite de neve, em outubro de 1947. Desde então, nunca mais se separaram.

Aqui você baixar as primeiras páginas do livro.Aqui você pode ler um pouco mais sobre ele.

Aqui tem uma página bonita sobre ele.

=====

Saiu na Imprensa:

Zero Hora / Data: 19/3/2008

Um amor para recordar

Carta a D. é uma elegia do filósofo André Gorz para a mulher com quem viveu 50 anos

Histórias de amor com algo de fatalidade estão sempre no limite incômodo entre a emoção e a hiperglicemia. É, portanto, surpreendente quando aparece um ensaio conciso, seco, honesto no limite do brutal e que é, antes de tudo, uma dilacerante carta de amor.

É o caso de Carta a D. (Annablume/Cosac Naify, 80 páginas), um relato do filósofo francês André Gorz escrito para sua esposa, a inglesa Dorine Keir, já no fim da vida do casal, ambos intelectuais militantes de esquerda.

Pouco conhecido no Brasil, Gorz (austrí­aco de nascimento cujo nome original era Gerhard Hirsch) foi um dos grandes pensadores europeus de esquerda no século 20. Amigo de Jean-Paul Sartre e de Simone de Beauvoir, foi um dos fundadores da revista Le Nouvel Observateur e diretor da publicação Les Temps Modernes, fundada por Sartre em 1944. Publicou dezenas de livros sobre a questão social e as relações de trabalho no capitalismo e foi um pioneiro da causa ambiental.

Carta a D., best-seller imediato na França em 2005, foi sua última obra. O livro é, ao mesmo tempo, uma reflexão lúcida e descarnada sobre o valor do amor e um balanço final da vida de seu autor, o que inclui, forçosamente e em primeiro lugar, o casamento de mais de meio século que teve com a inglesa Dorine. É ela a D. a quem a “carta” se dirige, em um texto no qual o racional ex-marxista reconhece que sua formação intelectual muitas vezes impediu-o de assumir uma postura mais emocional ao analisar os sentimentos transbordantes que nutria pela esposa.

D. não foi apenas a mulher com quem Gorz passou a vida, foi aquela com quem ele escolheu terminá-la. Em setembro do ano passado, o casal, então já com mais de 80 anos, se suicidou. Ela sofria de uma grave doença degenerativa provocada por uma substância de contraste para Raio X que não foi eliminada pelo organismo. Ao testemunhar os anos de batalha da mulher com a dor, Gorz já sinalizava na Carta a D. a atitude que o casal tomaria: “Nós desejarí­amos não sobreviver um í  morte do outro. Dissemo-nos sempre, por impossí­vel que seja, que, se tivéssemos uma segunda vida, irí­amos querer passá-la juntos”.

A Carta a D. de André Gorz é um testemunho que vem se juntar a um tipo peculiar recente de livros de memórias e depoimentos. Textos que buscam, por meio de narrativas de uma qualidade literária mais trabalhada, fazer uma arqueologia dos afetos revirando escombros da memória. Uma linhagem que remonta ao best-seller de 2005 O Ano do Pensamento Mágico, de Joan Didion, publicado em 2006. Textos que, como Carta a D., em vez de simplesmente narrar suas memórias, refletem sobre o próprio processo que as cristalizou.

Carta a D.

Cart a D.CARTA A D. – HISTORIA DE UM AMOR

Tradutor: AZZAN JR, CELSO
Autor: GORZ, ANDRE
Editora: COSAC NAIFY
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA-ROMANCES
Ficha Técnica
ISBN: 857503605X
ISBN-13: 9788575036051
Livro em português
Brochura – 13,5 x 20 cm 1ª Edição – 2008 – 112 pág.

Este é o último livro do filósofo francês André Gorz, escrito para homenagear sua mulher, Dorine, com quem partilhou a vida por quase sessenta anos. O casal cometeu suicidio em 22 de setembro de 2007; os corpos foram encontrados um ao lado do outro, e um cartaz, na porta de sua casa, pedindo que a polí­cia fosse avisada. Gorz, discí­pulo de Sartre e co-fundador do ‘Le Nouvel Observateur’, era um crí­tico radical da mercantilização das relações sociais, contrário í  crença no trabalho assalariado, além de ser autor de vários livros sobre ecologia. Desde o iní­cio da década de 90 vivia em retiro com a mulher, que sofria, há anos, de uma doença degenerativa. Os dois viveram uma grande história de amor e companheirismo, após terem se conhecido em Lausanne, numa noite de neve, em outubro de 1947. Desde então, nunca mais se separaram.

Aqui você baixar as primeiras páginas do livro.Aqui você pode ler um pouco mais sobre ele.

Aqui tem uma página bonita sobre ele.

=====

Saiu na Imprensa:

Zero Hora / Data: 19/3/2008

Um amor para recordar

Carta a D. é uma elegia do filósofo André Gorz para a mulher com quem viveu 50 anos

Histórias de amor com algo de fatalidade estão sempre no limite incômodo entre a emoção e a hiperglicemia. É, portanto, surpreendente quando aparece um ensaio conciso, seco, honesto no limite do brutal e que é, antes de tudo, uma dilacerante carta de amor.

É o caso de Carta a D. (Annablume/Cosac Naify, 80 páginas), um relato do filósofo francês André Gorz escrito para sua esposa, a inglesa Dorine Keir, já no fim da vida do casal, ambos intelectuais militantes de esquerda.

Pouco conhecido no Brasil, Gorz (austrí­aco de nascimento cujo nome original era Gerhard Hirsch) foi um dos grandes pensadores europeus de esquerda no século 20. Amigo de Jean-Paul Sartre e de Simone de Beauvoir, foi um dos fundadores da revista Le Nouvel Observateur e diretor da publicação Les Temps Modernes, fundada por Sartre em 1944. Publicou dezenas de livros sobre a questão social e as relações de trabalho no capitalismo e foi um pioneiro da causa ambiental.

Carta a D., best-seller imediato na França em 2005, foi sua última obra. O livro é, ao mesmo tempo, uma reflexão lúcida e descarnada sobre o valor do amor e um balanço final da vida de seu autor, o que inclui, forçosamente e em primeiro lugar, o casamento de mais de meio século que teve com a inglesa Dorine. É ela a D. a quem a “carta” se dirige, em um texto no qual o racional ex-marxista reconhece que sua formação intelectual muitas vezes impediu-o de assumir uma postura mais emocional ao analisar os sentimentos transbordantes que nutria pela esposa.

D. não foi apenas a mulher com quem Gorz passou a vida, foi aquela com quem ele escolheu terminá-la. Em setembro do ano passado, o casal, então já com mais de 80 anos, se suicidou. Ela sofria de uma grave doença degenerativa provocada por uma substância de contraste para Raio X que não foi eliminada pelo organismo. Ao testemunhar os anos de batalha da mulher com a dor, Gorz já sinalizava na Carta a D. a atitude que o casal tomaria: “Nós desejarí­amos não sobreviver um í  morte do outro. Dissemo-nos sempre, por impossí­vel que seja, que, se tivéssemos uma segunda vida, irí­amos querer passá-la juntos”.

A Carta a D. de André Gorz é um testemunho que vem se juntar a um tipo peculiar recente de livros de memórias e depoimentos. Textos que buscam, por meio de narrativas de uma qualidade literária mais trabalhada, fazer uma arqueologia dos afetos revirando escombros da memória. Uma linhagem que remonta ao best-seller de 2005 O Ano do Pensamento Mágico, de Joan Didion, publicado em 2006. Textos que, como Carta a D., em vez de simplesmente narrar suas memórias, refletem sobre o próprio processo que as cristalizou.

hoje

Então somos feitos para morrer presos na borda do poço para onde a verdade se retirou?



Rousseau
=====


Coisas a fazer antes de morrer de tão gorda. Ou diet or die. Ou ainda: Tentando ser feliz e ressuscitar.

  1. Comer quatro nozes de noite
  2. Comer duas frutas
  3. Tomar quatro xí­caras de chá
  4. Evitar a todo custo doces.
  5. Mastigar devagar, beeem devagaaaar…
Anotação mental: Dessa vez eu consigo
Segunda anotação mental: Isso se encaixa no treino de força de vontade que eu preciso fazer
Terceira anotação mental: Eu preciso conseguir, eu preciso provar pra mim mesma que sou confiável e não vou mais me trair.
Quarta anotação mental: Eu sou uma porca gorda
Quinta anotação mental: lembrar de não me dizer essas coisas.
Fiz uma página com a nova numerologia.
Arquivei os posts anteriores. Começo hoje amanhã tuuuuuudo de novo. Sem mais lenga lenga. A amiga querida deu a idéia. E eu vou entrar no projeto rumo aos quarenta em boa forma. Mental e fí­sica.

não posso nem imaginar

Alguns dias atrás eu estava no meio de um pensamento, quando uma idéia me surgiu, a idéia de eu me imaginar, mas imaginar mesmo, magra. E eu que fazem exatos 3 anos estou lutando muito pra emagrecer e – ironia das ironias – engordei e não foi pouco, percebi que na verdade nunca tinha me imaginado realmente magra.

Realmente mesmo. Que essa idéia na verdade me assusta e muito. Não sei porque, não vem ao caso, eu não consigo mais fazer esforço para descobrir o porque. Mas foi uma constatação que me assustou bastante. Porque depois de três anos devorando livros e auto conhecimento, dissecando os caminhos do meu cérebro no que diz respeito a engordar, eu achava que não houvesse ainda um recanto tão óbvio escondido. Mas tem. Eu quase entrei em pânico quando comecei a me forçar a imaginar como seria a vida comigo magra. Não foi no sentido de visualização, no sentido do qi, de formar uma imagem mental não, nada disso.

Foi mais no sentido de imaginar quem eu seria magra de novo. Isso me assustou muito, de uma maneira que eu não achava possí­vel. O fato é que eu fugi da imagem de magra. Foi quase como se eu estivesse cometendo um sacrilégio, um pecado, um crime ao imaginar a minha vida comigo magra. E isso foi surpreendente. E eu fiquei curiosa pra saber quem eu seria magra de novo? Eu realmente e conscientemente tenho medo de algumas coisas nessa brincadeira, tenho medo de que aconteçam algumas coisas se eu ficar magra, mas eu sempre que pensava nisso achava que os prós eram maiores. Mas meu inconsciente, subconsciente ou seja lá como se chama essa parte de mim, me avisou que não, que algo em mim ainda acha que os prós são menores. Que ainda foge apavorado com a simples idéia de me ver magra.

mini craque

Mini craque. Porque ele é louco com futebol! Vejam as fotos:

=====

Clique para ampliar

=====

1. IMG_0313, 2. IMG_0292, 3. IMG_0303, 4. IMG_0295, 5. IMG_0319, 6. IMG_0310, 7. IMG_0317, 8. IMG_0288, 9. IMG_0290, 10. IMG_0315, 11. IMG_0323, 12. IMG_0322, 13. IMG_0277, 14. IMG_0278, 15. IMG_0257, 16. IMG_0276, 17. IMG_0266, 18. IMG_0259, 19. IMG_0269, 20. IMG_0279, 21. IMG_0272, 22. IMG_0281, 23. IMG_0265, 24. IMG_0270, 25. IMG_0284

rê bordosa

Viver cometendo erros não é só mais digno, é mais útil do que viver sem fazer nada.

George Bernard Shaw
=====
Mais de uma semana sem vir aqui. Tudo parou e eu comi como se amanhã não houvesse. Crises homéricas de compulsão, crises de ressaca moral, de tudo e mais um pouco. Sem deprimir, sejamos claras. E eu olhava pra mim mesma e mal podia acreditar no que fazia. Sem frutas, sem verduras, sem arroz integral. Sem meditação, sem o qi. E com quase zero do meu suco sagrado de hortelã. E sem água. Um deserto total, uma vontade de me acabar inteira. Foi tanto açúcar que eu fiquei horrí­vel, envenenada e intoxicada de açúcar. Minha pele está péssima, eu me senti cansada, cansada, doente, sem forças.
Tudo bem que foi semana de TPM, mas foi uma orgia alimentar. Foi um descuidar sem fim.
E havia a possibilidade de eu estar grávida, o que me enchia de alegria e medo. Foi bom esse susto pra colocar ordem na cabeça. Foi uma semana em que eu pensei muito, muito. Existiram muitos posts não escritos, muitos caminhos que eu esqueci no meio de um bombom ou de um prestí­gio.
E claro que a balança marcou um número horrí­vel, inacreditável, ao mesmo tempo que a cabeça e o coração brigaram e muito. Ao tempo que eu me olho mais uma vez e vejo como não posso confiar em mim, como sou a bêbada que promete mais e mais uma vez parar de beber e nem ao menos termina a frase e já enche o copo de cachaça.
Mas uma semana nova começa e só pra não fugir do clichê (porque querer emagrecer é um imenso, enorme, inacreditável clichê), hoje é o primeiro dia.Amanhã, ou mais tarde volto com novidades e com uma descoberta, um insight, digamos, que me ocorreu esta semana.

Um homem vai ao médico e pergunta: “será que viverei até os cem anos? O médico lhe responde: “Você fuma”? “Não”, foi a resposta. “Bebe? Come bem? Se arrisca de vez em quando? Faz amor sempre, todo dia? Viaja? Se cansa”? “Não”, era a resposta. Ao que o médico encerra o diálogo: “então, para que você quer viver até os cem anos”?