Mudança de Hábito Alimentar

MUDANí‡A DE HíBITO ALIMENTAR
Editora: Tecmedd
ISBN-10: 8573630868 ISBN-13:
Idioma: Português
Origem: Nacional
Edição: 1
Número de páginas: 140
Lançamento: 20/5/2003

A idéia básica deste livro é servir de instrumento de apoio para os colegas médicos como para os pacientes, nos casos onde se busca uma reeducação dos hábitos alimentares. Este livro vai ser útil para quem quer emagrecer naturalmente, mas principalmente para quem está buscando algum equilí­brio a partir da alimentação. É um livro sobre alimentos, sem dietas radicais ou mirabolantes.Neste livro o leitor vai encontrar uma introdução í s bases da medicina chinesa, onde serao explicados os mecanismos de adoecimento e sua correspondência com os diagnósticos alopáticos. Será feita também uma descrição dos alimentos a partir de um ponto de vista energético, e aqui talvez resida a maior diferença entre este livro e outros sobre alimentação.

o balde em pé

«A forma como vemos o problema é o problema.»

Stephen R. Covey

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Então eu emagreci. Bastante até pra tão pouco tempo. Mas a sabotadora já acordou, essa fera adormecida. Acordou ontem, na saí­da maravilhosa com Lolló e Cyntia (mais detalhes aqui) em que eu tomei dois chopps, com o fí­gado ferrado. E hoje, no almoço com as meninas eu nem vou contar que tomei um milk shake e meio de nutella. Vocês já viram o tamanho do bichinho? E rachei de dor de cabeça e me fez mal e tudo. Eu preciso muito entender o mecanismo que me faz fazer isso. Coisas sem necessidade, que eu como sem tanta vontade assim. Saco isso. Saco dar pano pra manga, saco isso de não poder confiar em mim mesma, saco esse papo de bêbado-aiaiai-vou-me-arrepender-e-mudar. Vou poupar vocês da ladainha.

Como eu coloco essa chata estraga-prazeres pra dormir, eu não sei ainda.

Estou namorando a idéia de ficar totalmente sem açúcar por um tempo pra ver como é. A experiencia da Vania San tá me despertando muito a curiosidade.

yin-yang

Eu não sou uma pessoa naturalmente otimista. Muito antes pelo contrario, meu primeiro movimento é pessimista. E eu sou um pouco cí­nica também (embora eu não deixe muito extravasar isso, pois acho cinismo, ironias, sarcasmo e cia ltda. agressivos e desnecessários. Daí­ eu só penso, pois é inevitável.) Cinismo exige uma certa dose de pessimismo. É como se o meu modo de funcionar natural fosse pessimista, fosse deprimidão e tal. Eu já sofri por sofrer. Já tive vergonha de ser pessimista, e de ser emotiva. Hoja não tenho vergonha mais, eu sou o que sou, cada vez mais. E isso inclui esse lado mais sombrio.

Mas eu me esforço muito e todos os dias pra não ser pessimista. Para achar a Pollyanna mesmo, por mais imbecil que essa personagem possa parecer. Porque ela me salva muito. Só não me entrego a ela porque ela é mais burrinha. É preciso dosar, eu acho. Acho que essa é a minha maior cruzada, não me deixar vencer pelo pessimismo.

Acho que escolher a leitura negativa da vida é algo profundamente burro. Eu não acho que pessoas tristes são glamourosas, são chiques nem são mais inteligentes. E muito menos profundas. Profundamente chatas, eu acho. eu acho insuportável, inclusive a minha prórpia companhia quando estou pessimista.

Corro de mau humor. Por isso me esforço tanto pra não me entregar ao pessimismo, ao mau humor. E é isso que me move, esse olhar que depois do primeiro movimento de “não vai dar certo”, vê que vai sim, que não se entrega a ruminações sobre a infelicidade, as catástrofes e tal.

E esse movimento é muito fácil de perceber quando eu estou fazendo dieta. Ou tentando mudar algum hábito.

Porque tenho que me esforçar muito pra me convencer que vai dar certo, após a 45678ª tentativa frustrada, que não, que eu vou conseguir dessa vez e coisa e tal. Tenho que lutar bravamente contra a convicção de que vou fracassar mais uma vez. E tenho que lutar com esse meu lado que me apresenta estatisticas de fracasso e que me mostra o quanto eu sou hedonista, o quanto eu tenho o estômago fraco pra contrariedades, pra disciplina e tal. Nesse momento, Pilar, a Pessimista está vencendo.

Mas se for preciso fingir pra neutralizar essa danada, eu vou fingir. Se é pra fingir que eu tenho força de vontade, eu finjo, sem problemas. Se é preciso fazer valer as mandingas e mentalizações e seja lá o que for, tá valendo, mesmo que eu não acredite muito em nada disso. Mas mesmo que principalmente eu aõ acredite que posso. Mas vou fingir que sim, até ficar saudável outra vez.

Eu sei que nessa brincadeira de fingir eu já eliminei 2 quilos. É bom demais isso. Mesmo sabendo que TPM engorda e que eu perdi peso foi depois dela, eu vou comemorar mesmo! Dois quilos são uma vitória, ainda mais depois de ter engordado tanto em Buenos Aires.

E não vou deixar esses quilos voltarem. Agora é ladeira abaixo. Até ficar tudo melhor de novo. Por isso eu falo em voz alta que vou conseguir, pra ver se eu mesma acredito.

Eu estou fingindo, mas podem acreditar. O resultado vai ser real, ai não vai mais importar quem fingiu o quê.

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Imagem de:http://www.graphitelight.hu/

twins

Acabou o dia e eu comi demais. E eu chorei hoje como há muito, muito, muito tempo não chorava. Tive uma decepção muito grande, imensa, no meu trabalho, a maior delas, talvez. Hoje tudo ficou cinza, ruim, com gosto amargo.

Chega, estou muito deprimida com tudo, com vontade de sumir. Mas a vida continua e eu tenho filho e marido pra sustentar, então não posso me dar esse luxo. Tem que trabalhar.

E outro fato é que eu tenho uma dieta pra fazer, que hoje pela 1.980.567.438 vez não consegui fazer direitinho. No quesito saudável foi até bom, sem farinha branca, com arroz e pão integral, frutas, verduras e legumes. Mas exagerei na quantidae ( não muito) e tive uma crise de compulsão. E hoje estava tão triste, tão desconsolada que se fosse um milí­metro mais fraca teria fumado. Desde que parei, hoje foi o dia que mais senti necessidade. Nem foi vontade, foi quase um grito do corpo. Mas fudida, não fudida e meia né?

Ai tem amanhã. Que não vai mudar o fato ruim do meu trabalho. Mas que vai nascer pra eu viver né? Espero conseguir amanhã. O consolo é que está melhorando, muito devagar, mas está.

Há que acelerar, Nalu. Esse ritmo não é dieta ainda, mas amanhã eu sou Scarlett.

Hoje me deu vontade de ser gêmea. Idêntica. Acho que a única possibilidade de ser compreendida de verdade é ser gêmeo idêntico.

Não liguem, estou muito triste ainda. Por isso precisando ser entendida como ninguém. Mas logo passa.

Agora eu estou mais animada. Sempre fico cheia de esperança nos primeiros dias do meu ciclo. Sempre parece que tudo é possí­vel, o mundo fica mais bonito e as pessoas também, enfim é meu perfeito perí­odo Pollyana. Tenho que aproveitar  né?

 Ontem foi um bom dia, com alguns erros ainda, mas comparado ao que vinha acontecendo, infinitamente melhor. As  escolhas estão ficando mais saudáveis. E agora tento incorporar a idéia de que o momento chegou e de que todas as
mudanças na alimentação serão permanentes. Ou seja, alimentação saudável sempre. Algumas coisas já vinha fazendo e é  só reforçar. Outras estou incorporando. Agora estou na fase “duas frutas por dia”. Se conseguir será uma
vitória, porque eu não tinha o hábito de comer fruta quase nunca. De vez em quando uma banana e olhe lá.

Preciso reforçar o hábito de anotar tudo também, que isso realmente faz diferença.

Adotei algumas coisas simples que estão me ajudando. Um a delas é manter o celular permanentemente no silencioso. Por  causa do meu trabalho, cada toque do meu celular era um profundo stress, mesmo que o toque do trabalho propriamente fosse diferente do resto. Ai, muitas vezes eram ligações boas, amigos e tal, mas depois de ouvir o toque eu já estava  muito estressada e custava a voltar ao normal. Por isso agora vai ficar no silencios, só saindo disso nos dias de  plantão. Nada é mais urgente que minha saúde né?

Já falei em algum lugar que eu fui uma vez na reunião dos Comedores Compulsivos Anônimos. Eu gostei de algumas coisas, outras me incomodaram, talvez porque eu não estivesse na mesma vibração que todo mundo. Mas uma coisa legal que ficou de lá foi o livrinho Para Hoje, que tem mensagens de inspiração para todos os dias. E gostei especialmente da mensagem de ontem:

“Nada é inconcebí­vel, nada é impossí­vel para a pessoa equilibrada, desde que  surja das necessidades da vida e seja dedicado aos desenvolvimentos futuros da vida.” 

 Lewis Munford

Hoje, abro minha mente para tudo que poderia ser – possibilidades que estão distantes dos desejos inúteis dos velhos tempos; em vez deles, um afrouxamento das restrições, uma ampliação da imaginação. Deixo minha vida aos cuidados do
meu Poder Superior, removo atitudes prejudiciais, deixo meu espí­rito elevar-se. Procuro ser mais honesto, mais consciente, ter relacionamentos mais í­ntimos, maior habilidade para levar a mensagem, mais tempo para servir.  Recebi, e agora passo adiante, o que um dia foi impossí­vel: a esperança de um despertar espiritual e da recuperação em relação ao comer compulsivo.

Para hoje –   Mantenho uma mente aberta em relação a ter uma mente aberta: as possibilidades são infinitas.

Imagem do site: http://www.pixipaint.com/

 

 

a insustentável leveza do ser

“Se cada segundo de nossas vidas repete-se infinitas vezes, somos pregados í  eternidade feito Jesus Cristo na cruz. É uma perspectiva aterrorizante. No mundo do eterno retorno, o peso da responsabilidade insuportável recai sobre cada movimento que fazemos. É por isso que Nietzsche chamou a idéia do eterno retorno o mais pesado dos fardos (das schwerste Gewicht).

Se o eterno retorno é o mais pesado dos fardos, então nossas vidas contrapõem-se a ele em toda a sua esplêndida leveza.

Mas será o peso de fato deplorável, e esplêndida a leveza?

O mais pesado dos fardos nos esmaga; sob seu peso, afundamos, somos pregados ao chão. E, no entanto, na poesia amorosa de todas as épocas, a mulher anseia por sucumbir ao peso do corpo do homem. O mais pesado dos fardos é, pois, simultaneamente, uma imagem da mais intensa plenitude da vida. Quanto mais pesado o fardo, mais nossas vidas se aproximam da terra, fazendo-se tanto mais reais e verdadeiras.

Inversamente, a ausência absoluta de um fardo faz com que o homem se torne mais leve do que o ar, fá-lo alçar-se í s alturas, abandonar a terra e sua existência terrena, tornando-o apenas parcialmente real, seus movimentos tão livres quanto insignificantes.

O que escolheremos então? O peso ou a leveza?

Parmênides levantou essa mesma questão no sexto século antes de Cristo. Ele via o mundo dividido em pares opostos: luz/escuridão, fineza/rudeza, calor/frio, ser/não-ser. A uma metade da oposição, chamou positiva (luz, fineza, calor, ser); í  outra, negativa. Nós poderí­amos achar essa divisão em um pólo positivo e outro negativo infantilmente simples, não fosse por uma dificuldade: qual é o positivo, o peso ou a leveza?

Parmênides respondeu: a leveza é positiva; o peso, negativo.

Tinha ou não razão? Essa é a questão. Certo é apenas que a oposição leveza/peso é a mais misteriosa, a mais ambí­gua de todas.”

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Foi esse trecho do livro A Insustentável Leveza do Ser que inspirou o tí­tulo do blog Leveza do Ser. Eu li esse livro em 1988, com 16 anos e amei. Ficou marcado em mim. E essa idéia de peso/leveza também.

E postei iso aqui, porque esse pedacinho do livro chegou até mim acidentalmente hoje e me deu uma nostalgia imensa.

Esse trecho acima foi retirado do site:http://www.lumiarte.com/luardeoutono/leveza3.html Eu coloquei o trecho do site, porque gostei mais dessa tradução do que da do próprio livro que eu li e ainda tenho.

confiança

Figura daqui

Hoje eu acordei um pouco nostálgica. E sei porque. Passaram-se dois feriados (11 e 15 de agosto), passou o aniversário do meu filho e a visita da minha sogra. Eu voltei de viagem, fiz os exames, acabou-se o que era doce. Literalmente. Agora não tem mais desculpa, não tem mais estado de exceção que sirva para me excusar de encarar a realidade. E a realidade é que eu TENHO que fazer algo. Mesmo.

E fico desanimada num primeiro momento, porque uma parte de mim sente que eu não sou confiável. É isso. No quesito dietas eu não sou confiável. E acho que a coisa não anda porque não consigo confiar em mim mesma. São 3 anos de blog light. E pasmem, 12 quilos a MAIS!!! O começo foi muito bom, eu emagreci bastante, tendo em vista o tanto que ainda comia. E foi fácil e alegre. Mas não me perguntem porque eu abandonei. Talvez um projeto secreto de me derrubar, pra provar que eu não posso.

Fazia o QI Mental e me ajudava muito, muito, eu emagreci sem muito sacrificio até bastante. Eu fazia a agenda magra, e ô coisa legal que era! Ajudava muito e ainda era divertido. Mas algo aconteceu e tirou meu pique. Na verdade eu também resolvi parar de fumar, no final de 2005 e embora tenha sido muito bem sucedida, como eu era fumante mais do que inveterada, não dava conta de dirigir energia nos dois sentidos. Nesse meio tempo eu tinha mudado de blog e enquanto esse segundo blog estava ativo, eu fiquei sem engordaar nadinha por uns seis meses depois que parei de fumar. O que eu considero um verdadeiro feito.

Mas depois algo aconteceu de novo e eu parei. Por bastante tempo. E ainda teve, nesse meio tempo umas 6 ou 7 tentativas frustradas de voltar para o Vigilantes do Peso, uns 6 meses de cinesiologia e nada adiantou. Fiz muita coisa nesse perí­odo pra tentar conseguir forças, li muita, muita coisa. Quase 5 anos de terapia. Até nos Comedores Compulsivos eu fui. Uma vez só, mas fui. E nada adiantou. Nem reza braba. Afinal benzedeira que se preze tem que ter uma reza braba na manga né? (Aqui, apesar da brincadeira, o fato é que eu mesmo estando benzedeira, não fiz uma reza braba pra mim mesma. Nem o Programa Espiritual eu não consegui fazer.) Claro que tudo isso me tornou uma pessoa bem melhor, eu acredito piamente nisso e acho que o objetivo é melhorar mesmo. Mas não me emagreceu nem um quilo, nem um grama! É muita incompetência. Se eu fosse minha chefe de dietas me demitia.

Eu só engordei a cada dia e a olhos vistos. Aí­ em mais uma tentativa eu abri este blog. No começo eu estava indo bem, emagreci e tudo, mas o ânimo arrefeceu. Aconteceu a Pafúncia, foi uma injeção de ânimo, mas eu logo desanimei. Eu li isso aqui, me identifiquei com algumas coisas, mas não incorporei. E é como vi num livro, “percepção sem transformação só torna as coisas piores do que são” .

Por isso eu penso em emagrecer e acho que não posso confiar em mim. Na verdade eu encaixo bem naquele estereótipo que se ouve tanto na boca de quem trata de gordos. Eu não queria emagrecer, eu queria ser emagrecida. Na verdade, o passado ai é só o do verbo. Mas não vou falar, porque palavras têm poder né? Só que o que eu sinto agora é que eu não tenho mais escolha. Eu tentei até mesmo não emagrecer. E NADA adiantou. E eu me sinto cada vez mais desconfortável.

Mas eu estou com a Sí­ndrome X, com diabetes repetida e confirmada, e otras cositas más das queia não cabe muito falar. Então não se trata mais de querer. Agora é precisar.

Por isso eu já comecei com algumas atitudes simples, mas que já estão sendo incorporadas í  rotina e de forma permanente, espero. Cortei arroz branco e pão branco. Não vou mais comer doces de forma diária e exagerada como vinha fazendo. E estou fazendo acumpuntura. Voltei a meditar. Ainda tá devagar, mas já estou fazendo. Aumentei bastante a quantidade de vegetal nas minhas refeições. Talvez eu volte com o QI, com a agenda, sei lá. Vou devagar, porque é preciso que seja pra sempre, preciso conseguir forças. E acima de tudo eu preciso confira em mim. Eu não posso mais me trair. Mas confesso que ainda tenho dúvidas, viu?

Tatá e a regina

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Hoje o samurai tá fazendo 5 anos.

E duas coisas a respeito disso:

Ele amanheceu lendo. Nem a professora dele sabia. Mas hoje ele resolveu ler e disparou um monte de palavras. Ontem, ele olhou o ônibus e leu: RE-GI-NA. Eu não dei muita bola, pq achei que ele tinha decorado que o ônibus é o do Bairro Regina. Mas hoje mesmo Regina ele leu. Um orgulho só, total. Tô explodindo né? Aprendeu quase sozinho, pois segundo a professora esse não é o objetivo do 1º periodo, mas ao que parece ele resolveu que era. E é o único da salinha. Conheço esse filme. Eu era mandada pra biblioteca na hora da alfabetização, porque atrapalhava as outras crianças.

A primeira palavra que ele falou eu não me lembro, nem qual foi nem o dia que foi. Mas a primeira que ele leu sozinho eu não vou esquecer. Regina

E a outra coisa. Começa o jogo e ele pede pra colocar a camisa da seleção argentina!

-Mas meu filho, não dá, o jogo é contra o Brasil, coisa e tal.

-Então mãe! Por isso mesmo!

E aqui em casa ninguém é contra o Brasil, ningum torce pró Brasil perder nem nada disso. Muito pelo contrário, eu posso até querer, mas não consigo torcer contra o Brasil, nem o pai dele. No máximo eu sou indiferente. De onde ele tirou isso? Sem contar que numa terra de cruzeirenses e atleticanos ele resolveu ser flamenguista. Tudo bem que eu sou flamenguista, mas ele não sabia disso rsrsr.

Aí­ eu me lembrei. Que ele deu tanto trabalho pra nascer porque se recusou a virar. Eu fiquei em trabalho de parto ativo por mais de 24 horas. E ainda assim ele nasceu virado do lado contrário mesmo. Do lado melhor pra ele, diga-se de passagem. É meu Murcivaldo* mesmo. Filho, Feliz Aniversário pra nós. Porque esse dia é meu aniversário também, com certeza. Um bom motivo pra me sentir renovada.

*Murcivaldo é como eu chamo ele.

blogs de dieta

Figura daqui

Quando eu re-comecei com blog light, ou melhor, com o http://levezadoser.blog.br (que agora virou esse) tive uma altercação com uma blogueira dos blogs light que veio aqui e depois escreveu do nada, sem que eu jamais tivesse trocado nem um email, nem um oi com ela, um post muito chato, me atacando. Sem dizer nome, de forma elegante, tenho que reconhecer. Na verdade ela deve ter atacado mais minhas idéias que eu. Estava atacando meu método doido, (que eu sei que é estranho mesmo e nem é método, são só mil coisas de uma cabeça muito cheia de coisas estranhas), e eu até compreendo.

Apesar de que eu sou minhas idéias né? Ou não? Bom.

Mas sabe como é, a vaidade de todos nós é algo frágil, bichinho delicado, eu sou cheia de auto-importância e fiquei chateada, escrevi um post resposta que também nem de longe citava o nome dela, que foi mais pra mim, pra que eu elaborasse o soco no estômago tão de graça que levei. Na verdade, acho até que ninguém percebeu o que houve, o que é bom. Como aliás tudo nesse blog e nesse caminho mesmo é pra mim mesma. Porque precisa ser público eu ainda não sei. Por incrí­vel que pareça, é assim. Por isso eu volto sem muito alarde.

Mas o acontecido me tirou um pouco (pra não dizer toda) vontade de ler blogs de dieta, porque eu gosto de comentar, gosto de interagir, e os blogs que eu achava interessantes todos eram do circulo dessa moça, e a última coisa que eu quero nessa vida é me indispor com alguém. (Não que querer tenha evitado isso alguma vez na minha vida hahahaha).

Eu sei que minha proposta torta de aceitar meu corpo, ou de emagrecer, ou seja lá o quê não é bem aceita/entendida/etc. por muita gente, mas ok. Quem precisa de entender sou eu e já tá de bom tamanho, e confesso que tá dificil até pra mim. Mesmo assim fiquei chateada com o tal post.

Mas agora passou e embora a moça ainda esteja na ativa, eu vi que há toda uma nova geração de blogs e tal. E ainda bem que eu achei ao menos um blog de dieta que estou adorando ler. E devagar vou indo, indo e tiro bastante informação e inspiração e força nesses blogs.

Assim espero conseguir, porque agora, né, tenho que pensar e planejar algo. E como comentei num blog ontem, eu preciso de disciplina. Mais do que disciplina de planejamento. Se eu conseguir planejar fica mais fácil de seguir. E mudança lenta gradual, mas duradoura. Nada de radicalismos, pq não funciona pra mim. Na verdade eu não sei o que funciona, nada funcionou até hoje hahahahaha. Então vou ter que re-testar tudo. E começo pelo não radicalismo. E bora seguir em frente, porque eu tenho dias e dias pra viver.