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Depois que eu disse que não ia nem ligar mais pra esse troço de emagrecimento, tem uns dias já, eu não sei se engordei, se emagreci. Porque eu não estou me pesando. Balança não é comigo. A julgar pelas minhas roupas eu não emagreci nem

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engordei. Mas problema né? Ainda é artificial, eu tenho que ficar lembrando desse pacto e ainda tenho a tentação de me justificar pra certas pessoas. Mas logo passa. E tenho realmente comido o que eu tenho vontade, na hora que me dá vontade. Algo bem hedonista mesmo. E vou te falar, delícia total viu? Eu comi strogonoff de camarão, petit gateau, churrasco, pão de mel da Cheescake, que é indecentemente bom, creme de bis hummmmmmmmm, e olha, muito melhor do que essas delícias todas é comer sem culpa, comer de verdade. Bom demais. Estou alimentando a Rebeca Rebelde, que na verdade parece um Fantasma Faminto, conhecem a história dos Fantasmas Famintos? Muito Legal, viu? Pra ver se ela me dá sossego.
O fato é que desde então eu tenho me sentido incrivelmente mais leve. Nossa, é como se eu tivesse tirado um elefante das costas. E minha qualidade de vida melhorou tanto, mas tanto! Ainda preciso comer melhor, preciso de mais frutas, de refeições mais saudáveis. Mas claro, isso vem com tempo. E tempo mesmo, essa semana foi muito corrida, eu não pude de me organizar direito. Mas como isso não é mais uma questão de vida ou morte, não é mais uma questão que me tortura, ela será naturalmente resolvida.

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Só que nem era disso que eu queria falar, eu queria falar que desde que me propus isso e me senti mais leve, eu fiz algo que há muito tempo não fazia. Eu compei roupas. Que combinam comigo! Que têm a ver com o meu estilo de vestir, que Eu sempre gostei e tanto gosto. Roupas coloridas, roupas de estilo riponga mesmo. Do jeito que eu sempre gostei.
Fica bonito. Não. Acentua a gordura? Sim. Mas eu não estou fazendo fotos pra revista, eu não tenho a menor obrigação de parecer bem vestida ou executiva ou clean e tal. Eu sou kitsch, sempre fui. Adoro as roupas da Frida Kahlo e se fosse o caso me vestiria daquela maneira. Adoro saias coloridas, batas indianas, flores no cabelo. Bem nesse estilo que tanta gente acha cafona. Mas eu tenho a alma cafona mesmo, por isso que combina. E não estou me depreciando, isso é algo que eu gosto em mim, nem sei porque. E quem tem que gostar sou eu. E meu marido né? E nós dois gostamos. Ele tanto gosta que me deu de presente de dia das mães uma blusa linda, que é a minha cara. Essa verde e branca de renda ai da foto.
Nada como a liberdade de ser quem se é ou se quer ser, liberdade de vestir, de enfeitar. E se alguém achar que eu estou poluindo ou monstrificando a cidade, sinto muito, é só olhar pra outro lado né?