Precisamos falar sobre o Kevin

PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN
Autor: SHRIVER, LIONEL
Editora: INTRINSECA
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA-ROMANCES
ISBN: 8598078263
ISBN-13: 9788598078267
Livro em português
Brochura
– 16 x 23 cm 1ª Edição – 2007
464 pág.

Kevin Khatchadourian, 16 anos, é autor de uma chacina na qual matou sete colegas, uma professora e um servente num colégio dos EUA. Neste livro, a autora fez um thriller psicanalí­tico em que a mãe do assassino escreve cartas ao pai ausente. Discute casamento, maternidade e famí­lia, enquanto denuncia o que há com sociedades contemporâneas que produzem assassinos mirins em série, ou ‘pitboys’.

Saiu na Imprensa:
Veja/ Data: 7/11/2007

A mãe do monstro

Em um romance perturbador, uma mulher tenta entender o que levou o filho a cometer uma chacina

Miguel Sanches Neto

Chacinas como a da escola Columbine, nos Estados Unidos – na qual dois estudantes armados mataram treze pessoas, entre colegas e professores, em 1999 –, costumam desafiar toda explicação. As respostas automáticas quando o tema é a violência juvenil não parecem suficientes. Não, os assassinos adolescentes não são ví­timas da exclusão social ou fruto do descaso dos pais. A americana Lionel Shriver, de 50 anos, escreveu um livro polêmico e primoroso do qual essas teses primárias saem totalmente demolidas: Precisamos Falar sobre o Kevin (tradução de Beth Vieira e Vera Ribeiro; Intrí­nseca; 464 páginas). Sétimo romance da autora, a obra ganhou o Prêmio Orange, da Inglaterra, em 2005, e se tornou best-seller – merecidamente. Uma de suas grandes qualidades está na forma como a escritora evita os estereótipos sobre o tema. O assassino que ela criou não pertence a minorias, não vem de famí­lia desestruturada nem foi rejeitado na escola.

 

Kevin é um menino bonito e introspectivo, mimado pelo pai e admirado pelos professores. Sua mãe, Eva, narradora do romance, também é dedicada ao garoto, apesar dos desentendimentos que os separam. No entanto, ele é uma criança perversa, que distribui maldade ao seu redor. Esse jovem de classe média assassina onze pessoas, num crime planejado com muita frieza. Depois de recusar as razões mais óbvias para a chacina, a narradora apresenta duas respostas de ordem mais existencial: os jovens matam com um senso de espetáculo, para ocupar um lugar no mundo das celebridades, e porque são atormentados pelo senso de absurdo numa sociedade fundada no materialismo.

 

Eva Khatchadourian, a mãe de Kevin, é ela mesma assolada por uma sensação de permanente absurdo. Tem o sentimento de ser uma estrangeira em seu próprio paí­s. Ela recusa os valores americanos mais consumistas e enaltece suas origens armênias. Por ironia, casa-se com um tí­pico americano, que encarna os valores que ela abomina. Dentro de uma casa com ideais antagônicos, filho e mãe mantêm uma relação de conflito. A inadequação de Eva é intensificada com o crime de Kevin, que destrói a própria famí­lia. Esse, aliás, parece ser o grande objetivo oculto de sua perversidade.

 

Depois da tragédia, Eva resolve escrever para entender o ato do filho, empreendendo um monólogo solitário sobre a maternidade em uma série de cartas. Mesmo se passando nos dias de hoje, com referências a e-mails, Precisamos Falar sobre o Kevin retoma a tradição do romance epistolar, em uma narrativa mais lenta – que nem por isso se cala diante dos sentimentos mais selvagens da mãe. O romance termina, no entanto, com um fio de esperança. Depois da imensa incompreensão mútua e das piores conseqí¼ências, a mãe e o filho – que cumpre pena em um presí­dio – começam a expressar seus afetos. Eva, a estrangeira, talvez possa fazer da maternidade sua terra natal.

 

**Livro todo lido. Concluí­do em 06/04/08

carta de tarô

You are The Wheel of Fortune

Good fortune and happiness but sometimes a species of
intoxication with success

The Wheel of Fortune is all about big things, luck, change, fortune. Almost always good fortune. You are lucky in all things that you do and happy with the things that come to you. Be careful that success does not go to your head however. Sometimes luck can change.

What Tarot Card are You?
Take the Test to Find Out.

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Digamos assim que eu A-D-O-R-E-I! Apesar dos reveses, combina comigo.

Vai pro Dossiê.

Via Clarah Averbuck

soltas

“Nada existe de mais frágil do que uma criatura iludida a seu próprio respeito”

(Torres Pastorinho)

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E eu sou geneticamente brega. Não tem jeito. DNA a gente não muda né? Pois é.
Ainda bem que tem coisa que de tão brega vira cult. Ou cool ou qq outra palavra em inglês. Apesar de achar que não é o caso aqui. Quando que Lonely is the night vai virar cult, meu zeus?

post


do post secret, again

Eu realmente preciso emagrecer. Pra abrir espaço na cabeça pra coisas mais interessantes que essa insatisfação sem fim. É preciso dar um basta nisso. E começar a ampliar horizontes, incrementar os interesses (que, verdade seja dita, são muitos e bem variados, mas sempre ficam meio ofuscados por essa questão). A boa nova é que eu estou uma lady na dieta. Perfeita não, mas tá uma beleza, sempre em frente.