Aff, eu vou corujar que esse meu filho é muito lindo!
Aff, eu vou corujar que esse meu filho é muito lindo!
E mais, na conta do meu maridão:
1 ano lendo e-mails;
8 anos escrevendo em blogs;
4 anos comentando em blogs;
25 anos navegando na internet;
Aff, depois o que sobra pra viver.
Então deixa eu ir ali preparar uma comidinha bem gostosa, tá.
===
E aproveitando a deixa, alguns posts super recomendados pra vc parar de viver gastando seu precioso tempo lidando com bobagens e mais bobagens: (roubando a idéia da Greice)
http://www.zel.com.br/archives/2008/03/sobre_manuais_e.html
http://www.zel.com.br/archives/2008/03/eu_odeio_politi.html
http://www.zel.com.br/archives/2008/03/nem_sempre_o_qu.html
Foto do Post secret, de novo
Pois é. O caminho das pedras quando sozinho é mais longo. Pelo menos no meu casinho. Então apesar de todos os senãos, eu voltei. Espero que pra ficar, espero que em definitivo. Porque não dá mais pra ficar assim. Dessa vez eu sinto que vai ser diferente (papo de drogado né?) Mas não, não é. Quando eu parei de fumar eu senti o mesmo, nessa intensidade. Não tinha certeza do sucesso, em absoluto, mas tinha certeza de que poderia fazer os sacrifícios requeridos daquela vez. Porque o ganho era maior. Até agora nada foi realmente maior do que o ganho de comer. Do que o ganho no prazer de comer. Senão eu não estaria gorda, off course. E eu até tentei ficar na boa gorda. Mas não consegui. Afinal toda minha vida eu lutei pra ser normal. E ser gordo não é estar dentro dos parâmetros de normalidade né?
Muita gente luta pra ser diferente. Eu só lutei pra ser normal toda vida. Porque eu sempre precisei controlar uma sociopata que vive aqui dentro. É a Sheilla Sociopata. Mesmo. Me lembro de falar desde a adolescência que eu só queria me adaptar. Que tudo que eu queria era não me sentir tão diferente, tão inadaptada.
Devo dizer que não adiantou, que eu continuo inadaptada. E continuo querendo me adaptar, porque é sofrido e nem um pouco glamouroso ser diferente, distoante.
Assim eu sei que isso é mais uma incapacidade de lidar com a minha sociopata e misantropa interior. Porque nem isso eu consigo ser inteiramente*. Eu odeio o ser humano, mas no fim é o ser humano que eu mais amo.
Bão, mas essa lenga lenga é só mesmo pra dizer que voltei pro VP. Hoje E que dessa vez parece que vai, pq tenho um sentimento muito parecido com o que motivou muitas vezes antes.
*E quem disse que há de ser inteiro algo em alguma coisa?
Foto do post secret de novo. Que fantástico esse blog…
Tenho que tomar tenência outra vez! A semana passou, chegou outra que já vai-se embora e eu não fiz muita coisa. É certo que estou melhor, bem melhor do que há 3 meses. É certo também que eu tenho um ritmo lento. Mas se eu bobear vai parar. Modos que (como dizem as meninas mais queridas) preciso acelerar as coisas senão, eu desanimo. Vou voltar pro eixo. Pareço uma viciada que não consegue largar o vício e fica toda hora falando que vai largar, prometendo mundos e fundo. Então é hora de fazer planos práticos. E vou começar pelo cardápio que já tem dois dias que estou sem. E na última semana mal olhei pra ele. De todo modo eu preciso acreditar em mim, senão quem vai acreditar não é? E persistência é algo que eu estou tendo que aprender a ter nesse lance de dieta. Pois eu não me conformo em ser gorda não consigo aceitar, mas não estou dando conta de emagrecer, então tenho que persistir, não tenho outro remédio. Só não posso mais mentir. Pra mim mesma. Mãos í obra, então.
Semana que vem eu vou colocar pesagem e cardápio aqui. Ainda não estou com pique pra isso, mas acho que isso, mais a idéia de tirar fotos semana-a-semana e a volta do diário vão ajudar.
HISTORIA DA FILOSOFIA, V.01 ESCOLA JONICA – ESCOLA PITAGORICA – ESCOLA ELEATICA
Autor: ABBAGNANO, NICOLA
Editora: PRESENí‡A
Assunto: FILOSOFIA
ISBN: 9722325051
ISBN-13: 9789722325059
Livro em português de Portugal
Brochura
5ª Edição – 2000
262 pág.
‘História da Filosofia’, tem como principal objectivo romper com a anterior historiografia filosófica e recusar as interpretações tendenciosas, surge agora com uma nova apresentação gráfica e com doze volumes apenas. Através de um discurso claro, pedagógico e acessível, este primeiro volume incide sobre a ‘Escola Jónica’, ‘Pitagórica’ e ‘Eleática’ e sobre filósofos como Empédocles, Anaxágoras, os Atomistas, a Sofística, Sócrates, Platão e Aristóteles.
Palavras do mestre Guy, num tópico sobre astrologia no orkut:
Somos todos idiotas.
Etimologicamente “idiota” significa particular, especial. Todos sabem que um “idiotismo” é uma particularidade própria de uma língua. Há na mentalidade coletiva uma deriva natural em achar o particular uma anomalia. Deve ser dali que de particular se passou a ignorante. O Idiota é aquele que está por fora como a personagem de Dostoievski. É justamente o propósito da astrologia conseguir distinguir na personalidade o que há de particular em cada um, distingui-lo o que há de comum. Comum”, de certo modo opõe-se então a idiota, o idiota é extremamente incomum. É rejeitado.
A semana passada foi ruim. Eu não fiz nada, comi muito. Certo que não tive crise de compulsão, cada vez tenho menos. Mas exagerei num item que não gostava, que me faz mal até. Leite. Eu vi que leite em pó integral é minha comfort food. É era sempre assim, quando eu estou indo bem, quando está dando certo eu vou ia lá e estrago estragava tudo. Não mais né? Que o tempo tá passando, passando e nos atropelando e eu ainda tenho numa vida inteira pra viver né? Esa é a melhor semana do meu trabalho, é o melhor feriado do ano, excelente oportunidade de descansar, me organizar. Então boa semana pra todo mundo.
A semana passada foi ruim. Eu não fiz nada, comi muito. Certo que não tive crise de compulsão, cada vez tenho menos. Mas exagerei num item que não gostava, que me faz mal até. Leite. Eu vi que leite em pó integral é minha comfort food. É era sempre assim, quando eu estou indo bem, quando está dando certo eu vou ia lá e estrago estragava tudo. Não mais né? Que o tempo tá passando, passando e nos atropelando e eu ainda tenho numa vida inteira pra viver né? Esa é a melhor semana do meu trabalho, é o melhor feriado do ano, excelente oportunidade de descansar, me organizar. Então boa semana pra todo mundo.
Clique para ampliar.
LIVRO DAS MIL E UMA NOITES, V.1
Autor: ANONIMO
Tradutor: JAROUCHE, MAMEDE MUSTAFA
Editora: GLOBO
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA
ISBN: 8525039683
ISBN-13: 9788525039682
Livro em português
Encad. c/ sobrecapa
1ª Edição – 2005
424 pág.
Este livro foi traduzido diretamente de manuscritos árabes e na íntegra. A tradução, de Mamede Mustafa Jarouche, foi feita a partir dos três volumes do manuscrito árabe da Biblioteca Nacional de Paris, a fonte mais valiosa para a edição do livro. Além disso, o tradutor, que é professor do curso de árabe da USP, cotejou esses manuscritos com quatro das principais edições árabes do livro – a edição de Breislau (1825-1843), a edição de Bulaq (1835), a segunda edição de Calcutá (1839-1842) e a edição de Leiden (1984). E para suprimir lacunas dos manuscritos originais e apontar variantes de interesse para a história das modificações operadas no livro, utilizou ainda quatro manuscritos do chamado ramo egípcio antigo. A publicação do ‘Livro das mil e uma noites’ está projetada em cinco volumes. Este primeiro volume traz as 170 primeiras noites, com detalhada introdução de Mamede Mustafa Jarouche. Nela, o tradutor conta a intrincada história das supostas fontes em persa e sânscrito que teriam sido a base para o livro e conclui afirmando a originalidade árabe das narrativas. A edição apresenta centenas de notas sobre aspectos lingí¼ísticos ou que explicam o cotejo entre manuscritos e edições árabes, além de anexos valiosos, com traduções de passagens do livro que possuem mais de uma redação, e que servem de elementos de comparação para o leitor interessado na história da constituição do próprio ‘Livro das mil e uma noites’. Os volumes seguintes também conterão notas e anexos, o que torna a presente tradução uma referência obrigatória daqui em diante para os admiradores e estudiosos da literatura árabe, no Brasil e no exterior.
Correio Braziliense / Data: 16/8/2006
Ouvinte de Shahrazad
Nahima Maciel
“O Livro das Mil e Uma NoiÂtes” não tem exatamente um autor e não se sabe ao certo quando foi esÂcrito. É anônimo e, durante sécuÂlos, as histórias contadas por Shahrazad fascinaram o mundo. Ganharam traduções em quase todas as línguas e foram compilaÂdas ao longo dos anos por gente tão desconhecida quanto o criaÂdor da obra. Até o ano passado, o livro mais conhecido da literatuÂra árabe só havia chegado í s praÂteleiras dos leitores brasileiros em traduções do francês e do inglês. Agora, há muito o que comemorar desde que o tradutor Mamede Mustafa Jarouche se deÂbruçou sobre o texto original.
Professor da Universidade de São Paulo (USP), descendente de árabes libaneses do Vale do Bekaa, Mamede concluiu a tradução de dois dos seis volumes da obra. Lançados pela Editora Globo, os livros mereceram o prêmio Jabuti de Tradução e são tema de palesÂtra que Mamede faz, hoje, í s 19h, pelo projeto Vertentes Literárias, no Centro Cultural Banco do BraÂsil (CCBB). “O Jabuti significa a valorização da tradução direta. Vale para o árabe, mas também para o russo, o chinês, o japonês, o hebraico, o sânscrito, o latitn, o grego, enfim, todas as línguas nas quais ainda circulam traduções indiretas”, celebra.
Manuscritos em Paris – As primeiras frases do clássico da literatura árabe foram escritas no século 9, mas dessa época exisÂtem apenas alguns fragmentos em papiro, nada mais que 20 linhas. Mamede buscou o texto hoje traduzido para o português em manuscritos do século 14 da Biblioteca Nacional de Paris. Os dois primeiros volumes oferecem ao leitor detalhes de costumes de época e expressões que foram perdidas nas traduções indiretas. Escrito em árabe antigo, o texto tem estrutura complexa e, muitas vezes, fragmentada. É comum, por exemplo, encontrar observaÂções sobre quem está narrando a história. As notas trazem indicaÂções como “disse o copista”, “disÂse o autor” ou “disse o narrador”.
Mamede fez questão de manter tais detalhes como forma de orientar o leitor, assim como a grafia dos nomes dos personagens, transcritas da forma mais fiel possível. “No caso específico da literatura, cuja matéria básica é a própria linguagem, pareceÂ-me que a tradução direta é condiÂção ‘sine qua non’. Todas as línÂguas devem falar diretamente ao português, sem intermediários. Tradução indireta é o cúmulo do servilismo cultural, coisa de quinÂta categoria”, ataca Mamede.
Na obra,Shahrazad se oferece ao rei Sahriyar por vontade própria. Pretendia assim suspender um costume cruel. Sahriyar era um rei da dinastia sassânida que dominou a índia e a Indochina entre os séculos 226 e 641 d.C. A cada noite tomava uma mulher como esposa para matá-Ia no dia seguinte. Sharahzad pretendia seduzir o rei com histórias e, toda noite, desenvolvia narrativa cujo final ficava em aberto. Curioso, Sahriyar poupava a vida dela. “O livro é valorizado por grupos feÂministas, que têm em Shahrazad uma espécie de precursora”, conÂta Mamede. A tradução é ponta-Âpé para popularizar o acesso aos clássicos da literatura árabe. Ele traduziu outras obras como KaliÂia e Dimna, de Ibn Hazm.
Sobre o autor:
JAROUCHE, MAMEDE MUSTAFA
Mamede Mustafa Jarouche é professor de língua e literatura árabe na USP. Entre outros trabalhos, preparou e prefaciou uma edição das ‘Poesias da Pacotilha’e das ‘Memórias de Um Sargento de Milícias’. Atualmente, dedica-se í tradução do ‘Livro das 1001 Noites’ a partir de seus originais árabes.