comportamento ou marketing?

Rsapokissecebi este artigo da lista feminista que assino e gostei, então resolvi colocar aqui pra compartilhar. lembrei do carnaval na escola do tatá, onde todas quase todas as meninas estavam vestidas de princesa, inclusive minha sobrinha…

Comportamento feminino ou estratégia de marketing?

LEITURAS DA VEJA

Por Ligia Martins de Almeida em 27/2/2007


“As princesinhas estão por toda parte. De coroa dourada e saias coloridas, elas vão í  escola, ao playground e ao dentista.”
É assim que a revista Veja começa a matéria de comportamento da semana (edição nº 1997, de 28/2/2007): “Todas querem ser princesas”. A dúvida, para o leitor, é se é mesmo de uma matéria de comportamento ou apenas uma desculpa para promover um produto, no caso as bonecas de princesa.
Se for comportamento, a revista deveria ter dito quantas são essas meninas que aderiram í  nova mania. Parece, pela matéria, que são apenas algumas meninas de classe média alta que têm acesso a roupas caras, dentistas que também se vestem de princesa e pais que podem pagar 75 reais por um brinquedo. Também poderia ter dito quantas e qual o perfil das dentistas que se submetem a representar uma caricatura para ganhar a clientela. É claro que essa a mania não chegou í s camadas normais da classe média e muito menos í  periferia, onde 75 reais representam uma compra básica de supermercado.
Enfim, é um caso particular, e não uma tendência. Talvez tenha sido apenas um erro de retranca. Onde se lê “comportamento”, deveria se ler “consumo” ou “marketing”. Ou será que os editores de Veja acreditam que basta juntar algumas declarações para transformar qualquer matéria em análise de comportamento?
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Não Sou Uma Só


naosouumasoNão sou uma Só: Diário de Uma bipolar –  Marina W.

nº de páginas: 224

formato: 14 x 21
ISBN: 000.85.209.1954-5

A partir de sua experiência pessoal, a escritora e jornalista Marina W. faz um relato detalhado sobre os altos e baixos na vida dos que sofrem de transtorno bipolar, doença geralmente não assumida por quem a tem, e incompreendida por quem não a conhece de perto.

Já não é segredo que os cineastas Francis Ford Coppola, Tim Burton e Lars Von Trier, os atores Elizabeth Taylor e Jim Carrey e os cantores e compositores Tom Waits, Robbie Williams e Axl Rose sofrem de transtorno afetivo bipolar. O artista surrealista Salvador Dali, a atriz Marilyn Monroe e o cantor Elvis Presley também eram bipolares, mas, em sua época, a doença era equivocadamente chamada de psicose maní­aco-depressiva. Hoje considerada a “doença da moda”, ela ainda é mal compreendida por muita gente, mas já afeta 14 milhões de brasileiros, segundo reportagem publicada recentemente pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Clique aqui e leia o primeiro capí­tulo
***Livro todo lido. Concluí­do em 25/02/07

filmes do carnaval

marylin

  • muito além do jardim
  • crepúsculo dos deuses
  • os desajustados
  • crash
  • um corpo que cai (depois lembrei que já tinha assistido)
  • a viagem de chihiro
  • amigas com dinheiro
  • pecados í­ntimos.

Para ser bem honesta, nenhum me marcou. Vou levar pedradas, mas achei Crash quase caricatural. sou bem mais o Crash do cronemberg hahahaha. Pecados í­ntimos prometia mas não cumpriu, na minha opinião. Apesar do moço bonito (mas sem graça). Muito além do jardim, prefiro disparado outros do hal ashby, Amargo Regresso ou Harold and Maude. Crepúsculo dos Deuses é bom. mas ainda assim… A Viagem de Chihiro é fofo, muito lindo, muito cheio de alegorias. Gostei. Amigas com Dinheiro é legal, levanta questões em gente da minha idade e condição de vida em geral. Bom. Só pra não perder o registro. E pensar que um desentendimento e todo aquele desconforto foi por causa da minha boba opinião sobre os filmes. Affff. se bem que quem quer brigar faz isso de qualquer maneira. muita necessidade de ter razão darling.

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Ia esquecendo: de madrugada vi Seven pela trocentésima vez. Adoro esse filme.  Eu vi um dia desses alguém dizer que é um filme superestimado. Eu superestimo ele mesmo. Amo esse filme, pra mim ele não envelhece.

incômodo

woman_shadow315Será que todo mundo tem ou teve em algum momento da vida uma pessoa que é querida mas que desperta o seu lado mais sombrio? Eu estou com um caso assim na minha vida e não sei o que fazer. Pessoa muito querida mas que não tá mais rolando a convivência, não existem mais trocas, mais diálogos, não há mais graça, só um gosto amargo e um enorme desconforto. Uma sensação de que seus piores sentimentos vêm í  tona, que seus pensamentos menos nobres sobre a pessoa também florescem. É uma pessoa querida, mas que eu tenho chegado í  triste conclusão que tem sentimentos meio excusos por mim. E como fazer, não se arranca uma pessoa assim da sua vida né? Depois de tantos anos, amizade, e tal… Eu fico assim, porque neste caso especí­fico sei que conversar não adianta, as palavras nem sempre resolvem tudo mesmo. Bem era só vontade de falar sobre isso um pouco, porque ontem conversei (mentira, eu ouvi) com essa pessoa e até agora estou triste, desconfortável, com raiva, com sentimentos ruins que estão estragando meu frágil dia.

História do Amor no Brasil

historia-do-amor-no-brasil

Autor: PRIORE, MARY DEL
Editora: CONTEXTO
Assunto: HISTORIA DO BRASIL
ISBN : 8572443045
ISBN-13: 9788572443043
Livro em português
1ª Edição – 2005 – 336 pág.

As pessoas namoram e se beijam hoje da mesma forma que faziam durante o perí­odo colonial? A historiadora Mary Del Priore responde a essas questões percorrendo, com competência e leveza, 450 anos de idéias, práticas e modos amorosos no Brasil. Da rí­gida famí­lia patriarcal até a “desordem amorosa” propiciada pela pí­lula e pela revolução feminista, do amor-paixão ao amor que leva ao casamento, do flerte í  paquera, a autora aborda séculos de vida amorosa no Brasil. Ricamente ilustrado, História do amor no Brasil é leitura ideal para mulheres e homens que querem entender – e viver – o afeto mais cantado da História.

ano do porco

pigyearDomingo começa o ano do porco, pelo calendário chinês. Eu sou porco. de metal. Dizem que as mulheres chinesas gostam de ter filhos do signo de porco, porque estes terão muita sorte e serão muito abençoados. Eu concordo. Eu tenho muita sorte e sou abençoada (né Pipida?).

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Feliz ano do porco pra todos.

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Atualizando ( já no ano do porco): minha sorte no orkut agora: “seu destino mudou completamente hoje”.

abre-alas que eu vou ficar

9391546768_a29bb22d05_oOutros tempos (beeeeeeeem longí­nquos, tipo século passado) e eu achava que passar carnaval em bh era sinal de fracasso. Hoje acho isso muito engraçado e fico tão, mas tão feliz de poder ficar em casa, sossegadinha da silva! É o paraí­so pra mim.

Dias sem que a minha coleira eletrônica apite, sem pressão de tortura trabalho, com tempo pra ler e ver filmes. Essa é minha visão de paraí­so atual.

Quando penso que eu passava todos os carnavais em ouro preto, porto seguro e outros lugares tão cheios de gente quanto eu fico impressionada com a vida e suas viravoltas. E com o pique da juventude.

Tudo que eu não quero é lugar cheio de gente. Gente me enjoa mais hoje em dia. Mais que o tanto de cerveja que eu tomava. E vou contar, eu bebia que nem gente grande. O curioso é que bebida foi se apagando tão aos poucos pra mim que eu tenho que fazer força pra lembrar que bebi um dia na vida. Nem vinho hoje. Porque vinho me dá dor de cabeça. Sempre deu.

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Na foto aí­ é o meu pequeno eu. Em outros carnavais. Nem tão badalados nem tão sossegados.

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Hoje aconteceu uma coisa inesparada. (ato falho ) Eu fui aplaudida. Nunquinha eu esperava uma coisa dessas na vida. Foi por um motivo bem bobinho, mas foi tão inesperado que eu devo ter ficado vermelha. Pelo menos meu rosto queimou.

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Tatá foi fantasiado de palhacinho na escola. O palhaço mais lindo do mundo, óbvio. Primeiro carnaval dele na escola. aliás primeiro carnaval mesmo, que os outros ele não se deu conta.

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Um ótimo carnaval pra todo mundo.

i want to believe

I_want_to_believe5Como é horrí­vel não acreditar. Horrí­vel! Eu queria crer. Mas fé não é algo que se adquire. Pelo menos eu não consegui adquirir. Eu não tenho fé. Eu sou meio supersticiosa, é diferente. Mas até isso cada vez menos. 🙁

Não que eu não creia em nada (em alguma coisa eu devo acreditar) mas eu queria acreditar em justiça, queria olhar e ver algum sentido. Como todo o resto dos humanos, aliás. Tem gente que acredita que tem fé com uma fé que eu fico boba. Tem gente que acredita que acredita e eu queria muito ser assim. Porque eu não encontro consolo nem amparo em quase nada de tão grande assim. E fico desejando que a fé caia em meu colo (já que trabalho duro não adiantou) e que a perspectiva não seja tão desalentadora.

E isso não é porque eu estou triste, não é porque estou deprimida nem nada do gênero*, que eu não estou. Eu só queria acreditar que algum deus ou algo transcendente vai resolver alguma coisa e que alguma justiça vai ser feita nesse mundo jogado í s traças. Mas nem com toda a força e meditação que eu consigo a fé não vem. Eu queria sinceramente que ela viesse. Porque somente amor í s vezes não é suficiente.

*falta de fé não é sinônimo de depressão, nem de tristeza, mas concordo que é a primeira coisa que vem í  cabeça quando se imagina alguém sem fé. deve ser alguém deprimido, triste. mas não é o meu caso, pelo menos eu acho.

Talvez eu chame o mulder.

zen


zendiscí­pulo: “o que é zen?”

mestre: “ele está bem diante dos seus olhos”
discí­pulo: “e por que eu não posso vê-lo?”
mestre: “porque você tem um ‘eu'”.
discí­pulo: “se eu não mais tiver o conceito de ‘eu’ poderei compreender o zen”?
mestre: “se não há ‘eu’ quem quer compreender o zen?”
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Eu não sei porque, mas até mesmo ler sobre o zen já muda minha freqí¼ência mental. Pra melhor. 🙂