procura-se um template que funcione

eu queria um template que funcionasse em 800×600, em 1024×768, que funcionasse com firefox e internet explorer, e onde os plugins do wordpress (r*andom header, photo*press, side*bar wid*gets,etc.)  também funcionassem. não consigo de jeito nenhum. também quero tirar esse blog do google, etc. que saquinho! sem resolver isso eu não consigo escrever muito. parece que a casa está bagunçada e não tem como trabalhar direito. bagunça ainda mais minha cabecinha poluída de natureza.

tempo que passa

há cinco anos atrás eu era magra, bonita, acadêmica, solteira, socióloga, baladeira, viajava muito, não queria casar nem ter filhos, fumava, bebia, acampava, pegava carona, virava noites. minha vida era noturna e eu era bem mais desbocada. bem mais faladeira. bem mais antenada e tinha muito mais contatos.

hoje eu sou gorda, casada, funcionária pública, advogada, mãe. tem cinco anos que eu não faço uma viagem decente, balada nem te conto. meu sonho de consumo é dormir. e o mais engraçado é que tirando o gorda, todo o resto foi por opção. se é que na vida a gente tem mesmo alguma opção de alguma coisa.

só pra constar. e embora í s vezes eu tenha uma certa dificuldade pra me reconhecer. ah, e só pra não ficar estranho: não era melhor, não era pior. era diferente.

e parece que eu nasci há dez mil anos atrás.

divertir

ís vezes eu perco de vista que o objetivo é diversão. Que tem que ser divertido. tudo, tudo que faço, tudo que penso. É o que me move é isso, diversão. E me meto em cada enrascada. Amizade precisa ser divertida sim senhor. (Algumas já não estão mais tão divertidas). Claro que tem seus dias, mas a essência tem que ser divertida. Casamento tem que ser também. filho, estudo, tudo tem que divertir, esse é o objetivo maior da vida. da minha pelo menos. Por isso me perco tanto, esqueço que tem que divertir e me embolo na falta da diversão, no stress, nas picuinhas. Céus preciso livrar das picuinhas já. minhas e deles. Sem diversão é impossí­vel brincar, é impossí­vel levar adiante. Viver é brincar. Se não for, em nome de Zeus, pra quê? Por isso eu preciso me lembrar de escolher os caminhos divertidos e coloridos. Mas não é fácil. Muito mais automático optar pelo complicado e dolorido, fala a verdade…tirar do piloto estressante automático não é mole. Mas de verdade, como é bom lembrar disso e focar o caminho de novo, como é bom. Apesar de não ser nem um pouco fácil.

férias, graças a zeus.

 
eu estou de férias. espero que definitivamente e que não me encham a paciência nesse período me ligando do trabalho. desligar o celular que para mim é a maior coleira eletrônica. só ano que vem eu vejo trabalho novamente, se os céus permitirem. é o período mais feliz da minha vida, férias que palavra doce. falando nisso, na internet eu não encontrei a origem da palavra férias. procurei pouco é verdade, mas não achei. meu melhor amigo mandou fotos do seu filho recém nascido hoje. muito fofo. vontade de ter outro filho.

sampa

 
eu quero mudar pra são paulo. se não fosse meu cargo (que se já é barra pesada aqui, imagina em sp) eu tinha ido pra lá e não meu marido vindo pra cá. tudo que eu quero tem em são paulo, tudo que eu penso e vou procurar está em são paulo. fora que nas fases ruins da vida a gente quase sempre quer mudar de lugar, como se fosse resolver alguma coisa…mas que eu queria ir pra sampa, eu queria…
 

passa

e aí­ eu fico pensando que tudo passa que nada permanece. é óbvio mas o óbvio é que me consome o tempo. que 2006 já tá passando e foi um grande ano. um ano que eu descobri coisas sobre mim que nem suspeitava, algumas nada alentadoras. mas descobrir novidades verdadeiras e subversivas a respeito de si com 35 anos não é um feito pouco. não está sendo o ano que eu esperei nem que eu desejei, mas acho que no frigir dos ovos da minha vidinha besta, esse ano vai ter utilidade. acho que algumas ilusões que eu tinha a meu respeito se acabaram, foi um ano de me olhar no espelho e ver que tem muita coisa que eu queria dar conta e não dou. e agora preciso aprender a respeitar isso também. a tolerar a diferente em mim. a outra significativa que eu acabo me tornando. e tentar lembrar que nada disso importa muito, na verdade.

muro

hoje deu pra notar que eu estou í  beira de um esgotamento. e apavorada com a perspectiva de não poder tirar férias. desanimada de saber que é tão, mas tão difí­cil mudar. com a ní­tida sensação de estar afundando em areia movediça, que quanto mais eu me esforço pra sair mais eu me afundo. e está inaugurado o muro das lamentações. mas estou a quatro passos e um careca do paraí­so.

eu até quis achar uma foto minha pequena onde eu estivesse triste. mas não tem. essa é a menos feliz, vê se pode. eu sempre fui super risonha em fotos. sempre sempre, minhas fotos mostram sorrisão 99% das vezes. até as adultas, até as defases em que eu me lembro de não estar tão bem. mas depois que eu engordei isso mudou radical e ferozmente. não tem mais fotos sorrindo. nenhuma. não com o sorrisão caracterí­stico. í s vezes tem uma droga de um meio sorriso amarelo.

um dia desses vi um programa no discovery channel relacionando fotos de mulheres com 21 anos que estavam sorrindo e grau de felicidade na maturidade (coisa mais fácil de medir heim?). quanto mais as fotos de 21 anos fossem sorridentes, mais chances a pessoa supostamente teria de ser feliz na velhice. eu coloco o adendo de que se ela não for gorda…pode até ser…

sabe o que me relaxa agora? fazer templates pra blog. fazer não. reformar. que eu não tenho cacife pra fazer.