Disciplina

Acho que já postei este texto, mas estou precisando muito lembrar do que ele ensina, mais que nunca. Então lá vai…

 

Disciplina 

Disciplina é a capacidade que permite à razão ser mais forte e vencer nossas vontades e nossa preguiça. É porque desenvolvemos essa qualidade que conseguimos fazer exercícios maçantes todos os dias na mesma hora; que evitamos comidas com muitas calorias ou prejudiciais à saúde; que nos faz abrir mão de coisas materiais para poupar e atingir um objetivo maior.

Pessoas disciplinadas conseguem estudar quando, na verdade, estavam com vontade de assistir à televisão ou bater papo com os amigos. Não resta a menor dúvida: os disciplinados terão maiores chances de sucesso nas atividades às quais se dedicarem. Entre talento e disciplina, é melhor ter os dois. Porém, em longo prazo, esta última é mais importante. Mas precisa ser conquistada. É verdade que há pessoas que aceitam melhor as contrariedades. Essa capacidade de aceitação aumenta à medida que se desenvolvem a linguagem e o raciocínio lógico. Ambos nos ajudam a compreender por que nossas vontades nem sempre podem ser satisfeitas. Aprendemos a suportar melhor a dor. O adulto experimenta enorme satisfação quando se sente disciplinado.

Sim, porque é nestes momentos que nos consideramos animais mais sofisticados, que definimos com propriedade de racionais. A alegria íntima de quem se levanta cedo, faz exercícios e chega na hora certa aos compromissos assumidos é algo que não pode ser subestimado. Sentimo-nos fortes quando conseguimos nos controlar – coisa muito difícil. Sentimos que vencemos a batalha mais árdua: a interior. A auto-estima cresce. Devemos aprender, desde cedo, a abrir mão das vontades, sempre que a razão assim achar conveniente e útil.

 

Texto livremente adaptado do artigo "Disciplina e Educação", do médico Flávio Gikovate.

Rótulos e Etiquetas

 

Eu fui etiquetada pela Cakau, e tenho que dizer algumas coisas que eu acho que me definem um pouco.

Então listei essas etiquetas:

Incerta: Eu sou um poço de incertezas. Talvez por ser de gêmeos com ascendente em peixes. Dois signos duplos. Talvez por pensar demais e ter desenvolvido o hábito de olhar muitos lados de uma questão e não conseguir tomar partido de um. Às vezes até pareço em cima do muro, mas não é covardia, é falta de decidir mesmo por um lado.

Volúvel: Eu sou volúvel, mudo de interesses como quem troca de roupas. Hoje eu posso estar interessada até o último fio de cabelo nas tartarugas gigantes, pesquisar absolutamente tudo sobre elas, falar animadamente sobre o assunto, como quem tem aquilo como interesse principal na vida e amanhã nem me lembrar mais do assunto e já estar envolvida com a culinária tailandesa.

Intimidante. Eu costumo intimidar algumas pessoas e confesso que até hoje não sei exatamente porque. Mas as pessoas que eu deveria intimidar mesmo (as do meu trabalho), não se intimidam.

Brega. Eu gosto de filme com moral da história. (entre outras baranguices). Isso eu descobri sobre mim tem pouco tempo. É verdade. Filme pra mim tem que ter alguma lição de moral. Não entendo porque, mas tem. Gosto de filmes bem feitos, gosto da parte artística, mas vi que esses não ficam. Ainda faço um post sobre isso, mas eu vi que dos 20 filmes que eu mais gosto pelo menos uns 18 tem lição de moral. Qual lição de moral aí é outra história.

Incoerente. Eu sou contraditória. Deve ter a ver com ser um poço de incertezas, mas eu não tenho muita coerência nem interna nem externa, e as vezes posso parecer bem louca. Mudo de idéias e de certezas, não sei bem em que acredito. Enfim, incoerente.

Empática. Eu sou empática até a alma. Eu sofro pelos outros numa proporção que me prejudica, eu não gosto de ver cena de gente sacaneada nem em filme. Minha solidariedade com outros me atrapalha , especialmente no meu trabalho. Mas essa solidariedade é com gente, com pessoas que eu estou por algum motivo tendo contato. Não tenho esse nível de solidariedade com causas, com nada que não seja muito personalizado, não sei se dá pra entender.

Então, já que a brincadeira não é só dizer de si, mas passar a bola, penso em:

Alena

Denise

Daniela

J.J Dani

Akio

Dieta

Preciso cuidar da minha dieta pois eu estou ficando muito mal. Então por uns tempos, minha atenção vai se concentrar nesse assunto, que eu acho maçante, mas que é necessário. Então vou tentar colorir ao máximo, pra ver se não fico muito e mortalmente entediada.

Outra coisa é que não consigo acertar esse blog, eu fico travada em escrever aqui se o visual tá estragado. E ando no momento envolvida com otras cositas que não me deixam pensar em wordpress.

Di modus que por enquanto posso ser encontrada no Leveza de Ser. http://leveza.motime.com

E já que o assunto é dieta, nesse link tem um monte de ebook sobre dieta. Enjoy

Plutão

PLUTíO, O QUE ACONTECEU AFINAL?

 

Alexey Dodsworth

Você deve se lembrar das vezes em que, passando o olho numa revista qualquer, se deparou com uma reportagem em que um grupo de cientistas de uma universidade de nome estranho, após minplutaouciosas pesquisas, comprovou que o ovo faz mal; em seguida, talvez não muitos meses após, leu em outra revista que outro grupo de cientistas de outra universidade de nome mais estranho ainda, após não sei quantas experiências, comprovou que o ovo faz muito bem! Não apenas os ovos são alvo das determinações que soam como definitivas, qualquer coisa serve: silicone, cremes pra cabelo, água, sol, vitamina C e agora até Plutão. Muitas pessoas ficaram realmente chocadas com as últimas novidades da União Astronômica Internacional. Mais chocado fico eu, com a reação delas. Parece que se esqueceram das pesquisas envolvendo o ovo. Parece também que se esqueceram que não é a astronomia quem determina os caminhos do saber astrológico.

Primeiramente, vale salientar que Plutão não deixou de ser um planeta. Ele passou a ser considerado um “planeta anão”. Grande coisa. Eu nunca precisei de uma análise minuciosa para saber que Plutão era minúsculo. Qualquer livro de ciências do ginásio demonstra isso. O mais falado astro das análises catastrófico-astrológicas não virou asteróide, não virou cometa, não é considerado apenas um pedregulho e não foi “retirado do sistema solar”. Ele continua a ser planeta. Mas é anão. E daí? No que isso muda para a astrologia?
Nada. Não muda absolutamente nada.
E poderíamos perguntar: no que muda para a astronomia? Aparentemente, os livros de ciências terão que mudar. Mas, ao contrário do que alardeiam as más e rasas publicações, Plutão não será excluído. Continuará onde sempre esteve, ganhando apenas o adjetivo “anão” para acompanhá-lo. Ganhará uns amiguinhos, é claro: Xena (o astro de nome de gosto duvidoso) e outros novos planetas. Planetas anões, devemos dizer, para não ofender os brios dos puristas. Mas, mesmo assim, planetas.

Um segundo argumento, este totalmente astrológico, vem lembrar aos estudantes que a astrologia sempre se valeu do Sol e da Lua em suas interpretações e nem o primeiro e nem o segundo astro são “planetas” para a astronomia. São, todavia, planetas para a astrologia. O termo “planeta”, conforme concebido pelos primeiros cientistas (na época chamados de “filósofos naturais”), significa literalmente pequeno plano. Cada astro que nos ocupamos de estudar simbolicamente possui, consigo, um plano. Por isso Sol e Lua também são chamados de “planetas” pela astrologia, ainda que esta nomenclatura não seja válida dentro de princípios astronômicos. E, que eu saiba, nenhum estudante de astrologia saiu da aula de iniciação pensando que o Sol é um planeta no sentido astronômico do termo. Ainda que Plutão deixasse de ser chamado de “planeta” (o que não é o caso) e passasse a ser chamado de “asteróide” ou “alcachofra”, para a astrologia ele continuaria a ser o que sempre foi: o corpo celeste com todos aqueles significados que tanto nos incomodam e perturbam. Eis a ironia astrológica da coisa: quase todo mundo fala tão mal dos significados plutonianos e na hora em que pareceu que lhe seria tirada a importância, poucos foram os que não se revoltaram. Eis também a ironia astronômica: planeta é já um termo que, por si, significa um diminutivo. Conforme citei anteriormente, um “pequeno plano”. Plutão passou a ser considerado, pelos cientistas, um planeta-eta (agora com eco!) ou, falando em português sofrível, um “planinhozinho”.

Um terceiro ponto a ser considerado diz respeito ís regências. Ficaria Escorpião sem regente, caso Plutão fosse, digamos, transformado numa alcachofra pelos cientistas? Claro que não! As pessoas se esquecem que o Zodíaco sempre teve um modelo totalmente satisfatório, em que cada planeta possui seu domicílio diurno e seu domicílio noturno, salvaguardando o equilíbrio simbólico de luz e treva que deve haver em tudo. Marte, portanto, é o regente de Escorpião, como sempre foi há cinco mil anos, assim como Saturno rege Aquário e Júpiter rege Peixes. As atribuições modernas de regências não devem ser excluídas, é perfeitamente possível e razoável dizer que Plutão também rege Escorpião, que Urano também rege Aquário e que Júpiter também rege Peixes. Mas isso sem jamais esquecer as regências tradicionais. Não faz mal estudar um pouco de astrologia antiga. Ela assusta mas não morde, nem é radioativa. Chega a ser imprescindível o estudo da arte antiga, caso contrário perderemos completamente o senso daquilo que nós mesmos praticamos.

Por fim, resta refletir a respeito de por que algumas pessoas dão tanta importância a uma determinação astronômica. Nada contra a astronomia, muito pelo contrário, particularmente gosto tanto dela que um dos meus planos é estudá-la na Universidade. Mas o fato de amar a astronomia não me faz confundir alhos com bugalhos, nem planetas com baratas. Não é a astronomia, repito em negrito, não é a astronomia quem determina o que é válido em astrologia. Talvez o que assuste muito as pessoas é o “peso” de uma afirmação ser feita por cientistas. A alta estima que temos pela ciência não está restrita apenas à vida acadêmica, ela impregna o nosso próprio dia-a-dia. Quando uma pessoa quer defender uma área que aprecia, costuma acrescentar o termo “ciência” a ela, a fim de lhe conferir peso e substância. Temos agora a Ciência Bibliotecária, a Ciência Gastronômica, a Ciência Espírita, a Ciência dos Alimentos e até mesmo a Ciência Mortuária (que deve ser regida pelo planeta-anão). O que é científico parece ter peso. Isso me faz lembrar aquele filtro solar que as pessoas compram só porque tem o FATOR AZUL, algo obviamente criado pelos cientistas. Se alguém um dia souber o que é um FATOR AZUL e para que serve, por favor me explique. Meu e-mail está ao final deste artigo. Mas que a coisa vende, vende, afinal usa terminologias científicas em seu merchandising. A coisa está virando moda. Um toque: quer enrolar alguém? Diga que seu argumento é científico. Quase todo mundo engole. A ciência assumiu valor de Deus. Parece ser inquestionável, imbatível. Segundo o filósofo da ciência Paul Feyerabend, é mais do que claro que a escolha entre teorias e as definições científicas se reduzem a opções determinadas por valores subjetivos e desejos individuais. Não existe esta “determinação científica objetiva” que muitos querem crer. E isso fica evidente de uma forma notável na reunião dos astrônomos em Praga.

O que muita gente não sabe é que nem todos os cientistas concordam com o aparente “rebaixamento” de Plutão. Apenas uma pequena quantidade de membros da União Astronômica esteve presente à votação, que foi feita à revelia dos demais membros. Vários estão furiosos com a decisão, como o astrônomo americano Owen Gingerich que até hoje reclama que a votação de Praga foi “sequestrada” por colegas de visão estreita. Uma profecia: ainda teremos notícias. O ovo faz mal numa pesquisa, depois faz bem em outra, lembrem-se. Cientistas não são tão “certos” do que dizem quanto parece. Felizmente, eles mesmos sabem que não são donos da verdade e têm o poder de mudar de idéia. Diante deste festival de ironias, a mais gritante de todas talvez seja o fato dos cientistas mais empenhados em ofender Plutão, chamando-o de “anão”, serem uruguaios. Aparentemente, ficaram felizes por chamar a atenção da comunidade científica sobre o Uruguai. Julio Fernández e Gonzalo Tancredi se opuseram ao modelo de um sistema solar com doze planetas, e preferiram instigar os cientistas a “rebaixarem” Plutão. As opções na reunião de Praga eram claras: ou aumentamos o número de planetas, ou tiramos de Plutão sua importância. Venceu o lobby dos uruguaios. De vingança, poderíamos reunir uma tropa de escorpianos para votar que o Uruguai, por suas dimensões diminutas, não pode ser considerado um país, e sim um país-anão. Seria gostoso, mas não faria diferença alguma no final das contas. Como bem

 disse Maria Eugênia de Castro numa recente entrevista televisiva, “não é porque um sujeito é anão que ele não é humano”. Pois é, está certíssima! Plutão é anão, mas é planeta. O Uruguai é minúsculo, mas é país. E Julio e Gonzalo, pelo visto, ainda não aprenderam que o que importa não é o tamanho, e sim o desempenho…

 

Alexey Dodsworth é astrólogo, escorpiano, não se sente sem-teto nem sem-regente e também não usa filtro solar com Fator Azul.

O Outdoor

O Outdoor:


A academia de ginástica XXXX tinha um outdoor que dizia o seguinte:

"Neste verão você quer ser sereia ou baleia?"


Uma mulher enviou a eles a sua resposta e distribuiu o seguinte e-mail por aí…

"Ontem vi um outdoor da XXXX, com a foto de uma moça escultural de biquini e a frase:
Neste verão, qual você quer ser? Sereia ou Baleia?
Respondo: Baleias sempre estão cercadas de amigos.
Baleias têm vida sexual ativa, engravidam e têm filhotinhos fofos.
Baleias amamentam.
Baleias nadam por aí, cortando os mares e conhecendo lugares legais como as banquisas de gelo da Antártida e os recifes de coral da Polinésia.
Baleias têm amigos golfinhos.
Baleias comem camarão à beça
Baleias esguicham água e brincam muito.
Baleias cantam muito bem e têm até CDs gravados.
Baleias são enormes e quase não têm predadores naturais.
Baleias são bem resolvidas, lindas e amadas.
Sereias????
Sereias não existem!
Se existissem viveriam em crise existencial:
Sou um peixe ou um ser humano?
Não têm filhos, pois matam os homens que se encantam com sua beleza…
São lindas mas tristes e sempre solitárias…
XXXX querida, prefiro ser baleia!"
A academia XXXX retirou o outdoor.

***

Recebi esta historinha por email, não vi o outdoor nem faço idéia de onde é a tal academia, mas de qq modo a histórinha é boa pra pensar.