borboleta

borb1Hora de mudar. é preciso de novo que eu me transmute, é preciso largar a velha casca. sempre que eu estou numa dessas fases, pré mudança, pré virada, começam a acontecer um monte de coisas bizarras, acho que a energia fica confusa e vai num crescendo até explodir, até a velha casca estar pronta para ser deixada de lado. Essa fase pode demorar muuuuuito, anos a fio. Na verdade, essa fase já está durando demais, as vezes eu até me confundo com ela.

Só que eu estou descobrindo uma chave que se for devidamente polida, vai conseguir abrir a porta pra essa nova persona sair. Essa chave se chama zen budismo. í s vezes, só de pensar no zen quando eu estou aflita, confusa, ansiosa, já me muda totalmente o eixo. Parece até que mudou de canal. Agora eu preciso incorporar a meditação í  minha vida. Tem muito tempo que eu não faço, preciso voltar a fazer. E largar essa velha pele de vez, que já não está me servindo mais.

a minha espiritualidade

whatisspiritualityEm algum lugar eu li que Jung uma vez disse que nunca tinha encontrado ninguém com mais de trinta e cinco anos cujo problema não fosse de ordem religiosa. Bem, eu estou quase fazendo trinta e cinco anos. Sempre tive uma veia meio mí­stica, adoro esoterismo, coisas assim. Mas na verdade eu sempre gostei mesmo foi da parte estética da espiritualidade. Sempre achei visual e mentalmente bonito ter espiritualidade. As pessoas são calmas (visualmente) a bondade, a compaixão, o amor, tudo tão esteticamente ajustado…Fora que meu estilo de vestir (riponga) lembra pessoas “zen” (num certo imaginário coletivo). Eu estudei e estudo astrologia (desde 17 anos), eu jogo tarô, sei ler as mãos, e estou me preparando para benzer. Mas nada disso eu acho totalmente certo, no sentido de que nada disso na minha opinião detém a verdade. Como nenhuma religião que eu conheça possui o monopólio da verdade. Então foi a visualidade que me atraiu para esse mundo. Eu queria ser interessante na adolescência, e isso seria um ponto a mais pra mim, que me achava feia, mas inteligente. E eu nem era, pelos meus olhos de hoje, nem feia nem tão inteligente. Bem, mas o ponto é o seguinte: eu ando hoje com preocupações espiritualistas. Eu acho que sempre vou ser agnóstica. Nunca vou me ater í  nenhuma religião formal, mas eu ando pensando muito sobre a transcendência ultimamente e acho que tenho criado minha própria espiritualidade, como diz lá no orkut “tenho um lado espiritual independente de religiões”. Apesar de eu não ter escolhido essa opção no meu perfil. Mas além da oração centrante, que tenho tentado incorporar na minha vida diária, eu tenho lido muita coisa sobre budismo, ainda vou a um encontro com zen budistas, quando me der um estalo. E também tenho lido muita coisa sobre meditação. Essa fase já tem um ano ou mais. Fase de leitura desenfreada, porque eu quando me interesso por um assunto leio sobre ele até a alma doer. Compulsivamente. Mas dessa compulsão não me queixo nem faço a menor questão de abandonar. E também como há tempos estou lendo coisas sobre Jung, autores pós junguianos, que também mexem muito com a espiritualidade. E talvez então Jung tenha razão e no fundo minha desordem emocional (sim, porque eu sou desordenada emocionalmente) tenha lá seu fundo religioso. Certamente, como a de todo mundo ela está ligada í quelas questões de sempre “de onde vim…”, blá blá blá… E para mim, espiritualidade não é um dilema, ou um problema, uma angústia. É mais uma fonte de aprendizado, mais uma opção muito rica de diversão. É diversão sim, eu me divirto lendo sobre espiritualidade e pensando sobre ela também. No momento é o assunto mais divertido para mim (depois de mim mesma, claro). E o que mais gosto atualmente na religiosidade é que ela é um instrumento de autoconhecimento. Tarô, mapa astral, quiromancia, benzição, etc., são fontes muito boas de autoconhecimento. Assim como as religiões tradicionais também. Afinal, todas elas não tem um código de conduta? Mesmo que seja bem difí­cil, como no caso de zen budismo? Podemos trazer esse código de conduta mesmo para testar) para nosso autoconhecimento, quando estamos aprendendo sobre ele, pensando em nós mesmos naquela teia de conhecimento de uma religião especí­fica.

Palhaçada

Ah, fala sério se não é pra irritar qualquer um! Um palhaço qualquer aí­ faz greve de fome, e perde 2.3 kg em três dias. E eu aqui me acabando pra perder 2,3 gramas…Ninguém merece. Acho que vou entrar pro PMDB como bem disseram as megeras magérrimas.
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Esses dias eu vi no site americano dos vigilantes do peso que lá nos eua já não é mais só o programa dos pontos flex, pra quem não quer ficar contando pontos já existe uma outra opção. Será que chega aqui? Andei fuçando nos sites dos vigilantes pelo mundo mas parece que essa novidade só está disponí­vel nos paí­ses de lí­ngua inglesa.

Meu Querido (e Magro) Diário…

Eu me dei conta que minha agenda magra me faz muito bem e que eu havia abandonado a 005pobrezinha por muito tempo. Porque eu me saboto assim, vai entender… Deve ser realmente coisa de que tem muito medo de ser feliz. Preciso ler de novo o texto do Freud “Os Arruinados pelo íŠxito”, para tentar descobrir o medo que tenho de ser bonita e atraente. A Luciana fez um post sobre isso e foi esse post que me fez pensar no que estou escrevendo agora.E por mais que eu tente não consigo descobrir o que me faz ser assim, me sabotar tanto e tanto. Talvez eu esteja subestimando o esforço de parar de fumar e realmente ainda não tenha reunido forças suficientes para o emagrecimento, para o aprendizado. Mas não adianta, porque o meu peso me incomoda e muito. Agora que o cigarro saiu de cena, (ele me incomodava mais que a gordura), eu queria muito emagrecer. 86, 4, parece até que a balança estragou e agarrou neste número, que já está ficando cabalí­stico para mim.
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