Ainda estou presa

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Ainda estou presa

Uma das coisas que eu andei “descobrindo” nestas últimas semanas (ou meses) é que o meu maior desejo (como deve ser o de muita gente) é ser livre. Ainda não sei de nada melhor do que a liberdade, acho que nem o amor, porque amor que não é livre não é amor feliz, ao menos na minha maneira de ver as coisas. E essa descoberta (eureka!) foi importante porque me fez ver com mais clareza as prisões sem fim em que me meti ao longo da vida.

Algumas prisões a gente escolhe e até gosta, como casamento, fidelidade, filhos, etc. (Olha só, eu não estou dizendo que não goste de ser casada, fiel e de ter filho, sou muito bem casada obrigada, amo demais minha cria, mas ainda assim para mim não deixa de ser prisão.) Vinha pensando a respeito disso já a algum tempo.

E coincidência ou não, fim de semana passado li muita coisa de um blog que a Gaby tinha me recomendado quando ainda aparecia por aqui, o Liberal Libertário Libertino. Esse blog tem uma série de posts sobre as prisões da vida. Muito boa essa série, embora algumas eu ache meio impossí­veis de colocar totalmente em prática, e outras prisões eu já tenha superado (ou acredite nisso).

Tem muita coisa nas opiniões desse autor que eu acho bem engraçadas, algumas que não concordo, mas que ainda sim são engraçadas. Enfim, é um blog legal, bem escrito vale a pena ler. Especialmente a parte das prisões.

Bem, mas o fato é que percebo cada vez mais que as prisões da minha vida nem são tão metafí­sicas assim, são prisões muito mundanas, idiotas, mas poderosas, tipo fumar, (coloquei fumar no presente porque ainda estou na área de risco), comer compulsivamente, ser desorganizada e indisciplinada, etc.

É sim, a indisciplina é uma grande prisão, talvez a maior da minha vida até agora, seguida de perto pela vaidade. (Mas vaidade é uma prisão da qual decidi sair só parcialmente.) E para meu desgosto nem é vaidade fí­sica, tipo se pintar, se enfeitar, etc., é de outro tipo, mais no sentido de auto-importância demasiada.

Então, olha só onde ainda estou na escala da evolução humana, presa a coisas tão mesquinhas, mas tão reais pra quase todos nós. Certamente eu gostaria de estar noutro patamar, aos 34 anos, mas não deu ainda. Isso não significa que eu desisti, mas já vi que meu ritmo é devagar. E olha que eu tenho (embora eu pareça séria) um big antí­doto pra essa posição incômoda na escala da humanidade. Eu sou muito bem humorada, não consigo me levar a sério, acho a vida muitas vezes somente risí­vel.

E daí­ que agora minha luta é para tentar me livrar dessas mega prisõezinhas. Conseguir me libertar da compulsão, da comilança, da escravidão da comida e do cigarro vai ser um feito e tanto. Deve ser muito bom ficar livre de algo assim. Uma mala a menos pra carregar ladeira acima. Na minha ladeira é melhor ir subindo cada vez mais leve. Do peso fí­sico e do imaginário.

Aí­ quando eu vir os números na balança abaixarem vai ser um alí­vio, vai ser sensação de abandonar mais uma prisão, de carregar uma mala a menos.

P.S. Eu devo ser uma “fumante que está sem fumar” muito atí­pica (ai como a gente gosta de se achar atí­pico!), pois ainda não senti nenhum daqueles benefí­cios que dizem a gente sente quando fica sem fumar, tipo sentir mais gosto, ter mais fôlego, dormir melhor, etc. Os únicos benefí­cios que vi foram me livrar de um escravidão e feder menos. Só isso.

P.S2. Enfim a balança mostrou uma baixa

Pensamento positivo

Update: Recebi um áudio com instruções para fazer o Qi mental. Quem quiser, me escreva. Assim, quem tem mais dificuldade de visualização pode achar útil. Meu email é levezadeser@gmail.com

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Pensamento positivo é mais eficiente do que dieta para emagrecer

“Mentalizar um corpo atraente é mais eficiente do que contar calorias”

Dra. Shirley de Campos

As batalhas contra a gordura não são perdidas por falta de recursos, vontade ou motivação. Para perder peso faz toda a diferença uma atitude mental entusiasta e positiva. É preciso saber persuadir o cérebro e fazê-lo convencer a boca e o estômago.

Emagrecer de forma segura, eficaz e rápida é bastante simples: a chave está em desenvolver uma atitude positiva que permita não só o alcance da meta, mas também a manutenção do peso a longo prazo. Para conquistar a balança, é preciso conquistar a mente.

Não importa o quão bem elaborado e equilibrado seja um regime para emagrecer se não se tem uma disposição mental positiva para cumpri-lo e mantê-lo. Se a pessoa não faz um trabalho de mentalização, seu esforço estará fadado ao fracasso. Deixar a dieta e recuperar os quilos perdidos acabam sendo as frustrações mais comuns.

Segundo os especialistas, o primeiro passo da se dá na mente. Uma série de exercí­cios é decisiva para se emagrecer sem desistir.

Persuada seu cérebro.

Para emagrecer e manter o peso não bastam as receitas pobres em gorduras e a ginástica: Isso só se consegue se você está realmente motivado e sem stress nem frustrações: toda pessoa precisa de algo positivo que a anime.

Muitos tentam se motivar pesando-se todo dia. Essas pessoas compram balanças que marcam as gramas e fazem uma festa diante do menor êxito que alcançam. Mas muitos se desesperam diariamente ao se pesarem, já que o peso nem sempre baixa regularmente e, í s vezes, se estabiliza durante semanas em um ponto determinado.

É possí­vel que sua alimentação seja pobre em gorduras, mas que seu peso aumente porque você pratica esporte e seus músculos aumentam, ou porque seu corpo armazenou muita água, por exemplo, duas semanas depois da menstruação.

Pesar-se só significa controlar-se e emagrecer não tem nada a ver com os controles, mas com hábitos alimentares melhores e mais saudáveis.

Descubra suas razões para emagrecer.

Pergunte-se qual é a verdadeira causa de sua intenção de perder peso. É algo que deseja fazer, algo que tem que fazer ou algo que os outros de alguma forma pressionam você a fazer? Como se sente diante dessa obrigação? A razão mais sólida é sempre a que surge de dentro de cada pessoa.

Para descobri-la, é preciso analisar as vozes que dizem que você deve emagrecer. As melhores razões para perder peso não são as que começam com as palavras “porque alguém quer, porque devo ou porque tenho que”, mas as que dizem “porque elejo…”.

Vigie as mensagens que recebe.

Muita gente pretende emagrecer porque seu médico faz um comentário sobre seu peso ou porque familiares fazem brincadeiras. Isso pode causar certo ressentimento, já que ninguém gosta que lhe digam o que deve fazer, como deve ser nem como deve mudar sua vida.

Outras vezes, as pessoas se forçam a emagrecer repetindo para si ordens sobre o que deve ou deveria fazer e evitar, sem nenhuma explicação. São frases do tipo: “devo fazer exercí­cio” ou “devo afastar-me das comidas que mais gosto”.

Mas essas vozes internas enfrentam outras que se opõem í s primeiras dizendo na mente “não quero ter que”, o que bloqueia qualquer objetivo baseado em frases do tipo “tenho que”.

Há uma terceira voz que pode controlar as duas anteriores e que permite a descoberta de um elemento de interesse próprio pelo emagrecimento. Ela diz “escolho perder peso porque quero ser feliz e saudável” ou “porque é importante para mim”.

Essa é a voz que reconhece que não é possí­vel perder sem fazer ginástica ou mudar alguns hábitos alimentares, a única que realmente impulsiona uma pessoa a conseguir o que quer e a qual é preciso buscar e desenvolver para emagrecer.

Deleite-se comendo sem gordura.

A maioria das pessoas acha que para emagrecer estão obrigadas a ingerir o primeiro alimento baixo em calorias que encontram, já que são todos iguais, e que deverão resignar-se a comê-lo embora lhes desagrade, até que algum dia acostumem seu paladar a essa comida.

Mas isso não é certo, porque existem muitas comidas “light” alternativas, que podem fazer parte de um programa emagrecedor, entre as quais é possí­vel escolher as suas preferidas. Além disso, é possí­vel provar diversas marcas e sabores de um mesmo produto até que se encontre o ideal.

Conceda-se um prêmio por fazer ginástica.

Algumas pessoas aprendem a amar os exercí­cios e o modo como ficam seus músculos quando trabalhados, mas outras não têm prazer, embora estejam motivados, porque acham que a atividade fí­sica só lhes fará sentir e parecer melhor a longo prazo.

Porém, ninguém é obrigado a levar adiante um condicionamento fí­sico penoso e monótono, já que se pode modificá-lo para que seja agradável.

Alguns especialistas asseguram que as recompensas tornam mais tolerável a ginástica, por isso, se você treina cinco dias seguidos, pode premiar-se comprando algo numa loja.

Outra forma de tornar os exercí­cios agradáveis é vendo filmes, ouvindo música ou lendo os livros ou revistas que nunca tem tempo enquanto pedala na bicicleta, se exercita no step ou faz uma caminhada puxada.

Anote seus progressos todos os dias.

Para algumas pessoas, a continuidade de seu regime depende do acompanhamento de seus hábitos alimentares e ní­veis de atividade. O simples fato de escrever em um diário as rotinas, sentimentos e resultados que se produzem í  medida que se perde peso, faz uma pessoa ter sempre em mente seus comportamentos, metas e sucessos.

É preciso registrar no papel todas as atividades, inclusive coisas como usar as escadas em lugar do elevador, as comidas que se ingerem e em que quantidades e os desafios ou preocupações. Chegado ao peso ideal, a pessoa pode continuar tomando nota mentalmente das comidas e atividades fí­sicas durante um tempo, voltando ao papel só se descobrir que os hábitos saudáveis foram perdidos.

Imagine como gostaria de ser

Um simples exercí­cio pode ajudar a conseguir a silhueta ideal. Fique de frente para o espelho e se pergunte que aparência gostaria ter. Comprima o estômago, levante o peito, aperte a barriga com a mão até ficar magro como gostaria.

Mova-se e observe como sua silhueta muda com cada movimento. Massageie cada parte de seu corpo e descubra o bom aspecto que elas poderiam ter. Pressione suas coxas com as mãos até que sua anatomia apareça magra e firme.

Se não quer o espelho, deite na cama, fech
e os olhos, faça massagens e fricções e imagine como suas curvas ficam firmes e magras. Transforme seu corpo mentalmente: descubra que não é pesado e lento, mas suave e moldável. Assim, poderá imaginar como seria ter menos peso em algumas áreas do corpo.

Voe com a mente

Alguns especialistas sugerem que se faça antes e durante o emagrecimento uma viagem imaginária na qual você deve imaginar que alcançou a forma que queria. Relaxe, feche os olhos e salte um ano no futuro. Visualize-se deitado na praia, na academia ou indo tomar banho. Você está contente com sua forma e há pessoas felizes com isso.

Uma amiga lhe pergunta como conseguiu emagrecer e manter o peso e o você a explica. Fale das estratégias que usou, comente as dificuldades que teve e como as venceu , explique seus truques e conte seus sucessos. Descreva como se sentia antes de emagrecer e como se sente bem agora.

Triunfe sobre a adversidade.

Quando tentam emagrecer, muitas pessoas não lembram as facetas positivas do processo, porque só lamentam as negativas. É possí­vel saborear os momentos de triunfo sobre os maus hábitos alimentares ou sobre esses momentos em que você hesita em sua decisão de efetuar uma atividade fí­sica. O alcance da meta pode se tornar algo apetecí­vel.

Há dias em que você prefere comer um hambúrguer com batatas em vez de salada e peixe, mas parou para pensar o quão boa é a sensação de resistir í  tentação?.

O mesmo pode ser aplicado aos exercí­cios: levantar cedo para uma caminhada pode ser difí­cil, mas desfrutar do ar fresco e do aprazí­vel silêncio da amanhã pode ser muito agradável.

30/07/2004

Significados – parte II

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Significados

Num post anterior, eu tinha colocado os significados mais comuns do excesso de peso, segundo um livro que eu estava lendo. São espécies de crenças interiores que temos e que contribuem para o nosso excesso de peso. A autora do livro também coloca afirmações para que as crenças que temos sejam neutralizadas e eu coloquei no link significados. Quem quiser dar uma olhada, está aqui.

Disciplina

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Disciplina

Disciplina é a capacidade que permite í  razão ser mais forte e vencer nossas vontades e nossa preguiça. É porque desenvolvemos essa qualidade que conseguimos fazer exercí­cios maçantes todos os dias na mesma hora; que evitamos comidas com muitas calorias ou prejudiciais í  saúde; que nos faz abrir mão de coisas materiais para poupar e atingir um objetivo maior. Pessoas disciplinadas conseguem estudar quando, na verdade, estavam com vontade de assistir í  televisão ou bater papo com os amigos.

Não resta a menor dúvida: os disciplinados terão maiores chances de sucesso nas atividades í s quais se dedicarem. Entre talento e disciplina, é melhor ter os dois. Porém, a longo prazo, esta última é mais importante. Mas precisa ser conquistada.

É verdade que há pessoas que aceitam melhor as contrariedades. Essa capacidade de aceitação aumenta í  medida que se desenvolvem a linguagem e o raciocí­nio lógico. Ambos nos ajudam a compreender por que nossas vontades nem sempre podem ser satisfeitas. Aprendemos a suportar melhor a dor.

O adulto experimenta enorme satisfação quando se sente disciplinado. Sim, porque é nestes momentos que nos consideramos animais mais sofisticados, que definimos com propriedade de racionais.

A alegria í­ntima de quem se levanta cedo, faz exercí­cios e chega na hora certa aos compromissos assumidos é algo que não pode ser subestimado. Sentimo-nos fortes quando conseguimos nos controlar – coisa muito difí­cil. Sentimos que vencemos a batalha mais árdua: a interior. A auto-estima cresce.
Devemos aprender, desde cedo, a abrir mão das vontades, sempre que a razão assim achar conveniente e útil.

*Texto livremente adaptado do artigo “Disciplina e Educação” do médico Flávio Gikovate.

Caindo e levantando

Caindo e caindo e tentando levantar
Reproduzindo o post do meu blog dos cem dias, porque é assim que eu estou me sentindo…

Cansada e precisando urgente corresponder (nem que seja só um pouquinho) í s minhas próprias expectativas…Pelo menos não estou engordando, mas queria emagrecer uns dois quilos pra renovar o pique. Acho que o metabolismo está se ajustando agora ao fim do cigarro e por isso eu não emagreço. Não tenho comido chocolate, estou na quaresma de chocolate, então deveria estar emagrecendo nem que fosse pouco, mas estacionei, por isso parei de postar cardápio.
Estava anotando mesmo sem postar, anotei até a metade do dia 8, (com os sentimentos e tudo, no molde daquela tabela, com TODAS AS JACAS) e parei quando vi os ponteiros não saí­rem do lugar, desanimei. Vejam a foto.
Fiquei mal comigo mesma, ia desistir, como sempre passa pela minha cabeça. Não estava fazendo nem o qi mental, logo eu a maior propagandista do negócio e um troço que leva seis minutos em 24 horas!!! Afinal, eu tenho blog desde 31/10/05 e não emagreci um único quilo. (Emagreci sim neste tempo, mas estou de novo com o peso do começo…) Olha só..
(Coloquei a bruxinha que a Ana San me deu pra dar sorte) Mas aí­ vieram um monte de coisas na minha cabeça, e alguns pensamentos importantes, como desistir é desistir de mim. E outra, quem para de fumar e não engorda, heim? Eu não engordei e devia estar dando graças a Deus só por isso. E é claro que estou grata, de uma outra vez eu parei e em um mês eu engordei cinco quilos. É isso mesmo, cinco quilos, um saco de arroz, em bem menos tempo. E adivinhem???? Foi por isso que eu voltei a fumar!!! É triste mas é verdade.
E agora, nem um quilo, nenhum mesmo, e sem fazer dieta ou reeducação (no sentido estrito do termo). Mas entre o cigarro e o peso, eu prefiro engordar. Claro que vou tentar não ficar totalmente descontrolada, mas fumar de novo nem passa pela minha cabeça. E o mais engraçado é que eu achei que nunca conseguiria ficar sem cigarro, que eu seria daquelas pessoas que iriam morrer fumando e por causa de fumar…
Então de qualquer modo estou no lucro. Dizem que para se consolidar um hábito novo são necessários uns dois meses. Então eu caindo e levantando vou recomeçar. Sem grandes expectativas, só mesmo com a vontade grande de não engordar. E daqui a pouco quem sabe emagrecer. Pois eu já vi que o que eu queria pro meu aniversário não vai dar, então se eu emagrecer um quilo só, vou estar feliz.
Então isso significa que vou voltar a anotar o que como, sentimentos e tudo. E vou olhar e escrever mais no meu diário de magra, deixei ele abandonado, e ele estava me ajudando tanto…Assim eu só perco se for no último round. É isso.

Império da Vaidade

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Da série “Para pensar um pouquinho…”

O Império da Vaidade


Em tempos de ditadura da beleza, corpo é massacrado pela indústria e pelo comércio, que vivem da nossa insegurança, impotência e angústia

PAULO MOREIRA LEITE

Você sabe por que a televisão, a publicidade, o cinema e os jornais defendem os músculos torneados, as vitaminas milagrosas, as modelos longilí­neas e as academias de ginástica? Porque tudo isso dá dinheiro. Sabe porque ninguém fala do afeto e do respeito entre duas pessoas comuns, mesmo meio gordas, um pouco feias, que fazem piquenique na praia? Porque isso não dá dinheiro para os negociantes, mas dá prazer para os participantes.

O prazer é fí­sico, independentemente do fí­sico que se tenha: namorar, tomar milk-shake, sentir o sol na pele, carregar o filho no colo. Andar descalço, ficar em casa sem fazer nada. Os melhores prazeres são de graça — a conversa com o amigo, o cheiro do jasmim, a rua vazia de madrugada —, e a humanidade sempre gostou de conviver com eles. Comer uma feijoada com amigos, tomar caipirinha no sábado também é uma grande pedida. Ter um momento de prazer é compensar muitos momentos de desprazer.

Relaxar, descansar, despreocupar-se. desligar-se da competição, da áspera luta pela vida — isso é prazer.

Mas vivemos num mundo onde relaxar e desligar-se se tornou um problema. O prazer gratuito, espontâneo, está cada vez mais difí­cil. O que importa, o que vale, é o prazer que se compra e se exibe, o que não deixa deser um aspecto da competição. Estamos submetidos a uma cultura atroz, que quer fazer-nos infelizes, ansiosos, neuróticos. As filhas precisam ser Xuxas, as namoradas precisam ser modelo que desfilam em Paris, os homens não podem assumir sua idade.

Não vivemos a ditadura do corpo, mas seu contrário: um massacre da indústria e do comércio. Querem que sintamos culpa quando nossa silhueta fica um pouco mais gorda, não porque querem que sejamos mais saudáveis — mas porque, se não ficarmos angustiados, não faremos mais regimes, não compraremos mais produtos dietéticos, nem produtos de beleza, nem roupas e mais roupas. Precisam da nossa impotência, da nossa insegurança, da nossa angústia.

O único valor coerente que essa cultura apresenta é o narcisismo. Vivemos voltados para dentro, í  procura de mundos interiores (ou mesmo vidas anteriores). O esoterismo não acaba nunca — só muda de papa a cada Bienal do Livro —, assim como os cursos de autoconhecimento, auto-realização e, especialmente, autopromoção. O narcisismo explica nossa ânsia pela fama e pela posição social. É hipocrisia dizer que entramos numa academia de ginástica porque estamos preocupados com a saúde. Se fosse assim, já terí­amos arrumado uma solução para questões mais graves, como a poluição que arrebenta os pulmões, o barulho das grandes cidades, a falta de saneamento.

Estamos preocupados em marcar a diferença, em afirmar uma hierarquia social, em ser distintos da massa. O cidadão que passa o dia í  frente do espelho, medindo o bí­ceps e comparando o tórax com o do vizinho do lado, é uma pessoa movida por uma necessidade desesperada — precisa ser admirado para gostar de si prórpio. A A mulher que fez da luta contra os cabelos brancos e as rugas seu maior projeto de vida tornou-se a ví­tima preferencial de um massacre perpetrado pela indústria de cosméticos. Como foi demonstrado pela feminista americana Naomi Wolf, o segredo da indústria da boa forma é que as pessoas nunca ficam em boa forma: os métodos de rejuvenescimento não impedem o envelhecimento, 90% das pessoas que fazem regime voltam a engordar, e assim por diante. O que se vende não é um sonho, mas um fracasso, uma angústia, uma derrota.

Estamos atrás de uma beleza frenética, de um padrão externo, fabricado, que não é neutro nem inocente. Ao longo dos séculos, a beleza sempre esteve associada ao ócio. As mulheres do Renascimento tinham aquelas formas porque isso mostrava que elas não trabalhavam. As belas personagens femininas do romantismo brasileiro sempre tinham a pele branca, — alabastrina — qualquer tom mais moreno, como se sabe, já significava escravidão e trabalho. Beleza é luta de classes. Estamos na fase da beleza ostentatória que faz questão de mostrar o dinheiro, o tempo livre para passar as tardes em academias e mostra afinal, quem somos: bonitos, ricos e dignos de ser admirados.


“Criou-se uma tirania que não suporta quando um cidadão tenta ser feliz como gosta e como pode, mesmo que seja comendo uma pizza”.

Esse artigo foi publicado na Veja em 23 de agosto de 1995

Calendário hormonal

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Ciclo Hormonal

Como eu tenho visto muita gente reclamar sobre TPM e sei que muitas mulheres passam por esse tormento, hoje lendo o post da Déia lembrei deste texto que eu tinha e resolvi colocar aqui para compartilhar.


Entenda seu calendário hormonal

Ao menos já se sabe por que “mulher é um bicho esquisito”. Enquanto os homens passam a maior parte da vida produzindo testosterona regularmente, a mulher tem variações na produção de estrogênio e progesterona. Essa oscilação hormonal divide o ciclo menstrual em fases bem definidas marcadas por instabilidade emocional e fí­sica, o que reflete diretamente no seu comportamento e disposição. O quadro só piora se o desequilí­brio entre os dois principais hormônios femininos é muito acentuado, causando um rebuliço tão grande que caracteriza a TPM (tensão pré-menstrual). Estudos mostram que cerca de 80% das mulheres apresentam algum tipo de alteração no perí­odo pré-menstrual, e 52% delas têm mudanças drásticas no humor e no comportamento.

Nos últimos anos, alguns tratamentos têm amenizado os sintomas com o uso de antidepressivos, hormônios como a progesterona e o estradiol, além de vitaminas, minerais e aminoácidos. Os médicos, no entanto, dizem que mudanças nos hábitos alimentares, alí­vio nas tensões do dia-a-dia e inclusão de atividades fí­sicas podem resolver a maioria dos casos. O calendário menstrual abaixo mostra as principais mudanças que acontecem durante o ciclo e dá dicas para lidar com cada fase. Compare com o que você sente e entenda melhor por que há dias em que você está cheia de energia e outros em que é difí­cil até levantar da cama.

1º ao 3º dia: Menstrual

Fí­sicos
• Alí­vio do “peso” nas pernas
• O corpo desincha
• Pele opaca
• Cabelo rebelde

Psí­quicos
• Sonolenta
• Muito sensí­vel

Emocionais
• Atenciosa
• Introspectiva
• Reservada
• Intimista

Comportamento
• Normal
• Preguiçosa para atividades fí­sicas

Apetite
• Normal

Dica: Prefira alimentos com vitamina K, que diminui o fluxo menstrual (fí­gado, farelo de farinha, óleo de soja, vegetais verdes). A vitamina A ajuda na recuperação do endométrio (fí­gado, margarina fortificada, damasco, melão e pêssego) e a vitamina C melhora a absorção de ferro (acerola, abacaxi, limão, laranja e kiwi). Tome bastante água para combater a retenção de lí­quidos.

4º ao 10º dia: Pós-menstrual

Fí­sicos
• Pele saudável
• Cabelo macio
• Peso normal
• Sono tranquilo

Psí­quicos
• Boa memória
• Espí­rito empreendedor

Emocionais
• Calma
• Lúcida
• Afetuosa

Comportamento
• Normal
• Desejo sexual ativo
• Extrovertida

Apetite
• Baixo

Dica: Aproveite, é a melhor fase do Dê preferência a alimentos em soja para aumentar os de estrogênio.

11º ao 17º dia: Fértil

Fí­sicos
• Pele viçosa
• Cabelo sedoso
• Lubrificação vaginal intensa

Psí­quicos
• Hiperativa
• Competitiva
• Dominadora
• Decidida

Emocionais
• Sedutora

Comportamento
• Desejo sexual no ápice

Apetite
• Pouco

Dica: Inclua vitamina E, encontrada em peixes (salmão e atum), folhas verdes, germe de trigo e óleos vegetais (canola e milho). Evite gordura animal que destrói a vitamina E. Aumente o ní­vel de ferro com legumes escuros (brócolis e espinafre) e carne vermelha magra.

18º ao 25º dia: Pré-menstrual com TPM

Fí­sicos
• Dor muscular e de cabeça
• Tonturas
• Palpitação
• Retenção de lí­quido
• Ganho de peso
• Seios doloridos
• Ondas de calor
• Fadiga
• Náuseas e vômitos
• Cólicas
• Acne

Psí­quicos
• Ansiosa
• Esquecida
• Insone
• Ataques de pânico
• Falta de concentração

Emocionais
• Depressiva
• Irritada
• Choro fácil

Comportamento
• Queda de motivação

Apetite
• Fome exagerada

Dica: Aumente em 10% a ingestão de carboidratos, que melhoram a sensação de bem-estar, e coma produtos integrais, que auxiliam na prisão de ventre, além de serem ricos em magnésio e vitamina B6. Evite alimentos embutidos que aumentam a retenção de lí­quido por causa do sal. Corte cafeí­na (Coca-Cola, café, chá preto, chá mate etc.), que aumenta a ansiedade. Tome muita água. Faça exercí­cios.

18º ao 25º dia: Pré-menstrual normal

Fí­sicos
• Seios doloridos
• Aumento de peso
• Abdome distendido
• Sensação de peso no baixo ventre
• Pele opaca
• Cabelo rebelde

Psí­quicos
• Esquecida e distraí­da
• Sonolenta
• Muito sensí­vel

Emocionais
• Agitada
• Insônia

Comportamento
• Baixa produtividade
• Baixa criatividade
• Impaciente
• Carente de afeto
• Desejo sexual em baixa

Apetite
• Grande

Dica: Limite a quantidade de sal por causa da retenção de lí­quido. Abuse de alimentos í  base de magnésio, que previnem a retenção, diminuem a compulsão por doces (castanhas, legumes e vegetais verdes). Inclua vitamina B6, que tira a dor da mama e funciona como antioxidante (farelo e germe de cereais, gema de ovo, farinha de aveia e legumes). Cereais integrais, banana e chocolate são ricos em um tipo de aminoácido que aumenta a sí­ntese de serotonina, um neurotransmissor que regula o sono e o humor.

Fonte: Eliezer Berenstein, ginecologista e autor de “A Inteligência Hormonal da Mulher” (ed. Objetiva) e Alessandra Rascovski, endocrinologista e especilialista em TPM.

A Ira Feminina

A Ira Feminina

Sandra Moreira Ebisawa

Sinto-me dentro de um caldeirão, sendo cozinhada através dos tempos, com ingredientes do pecado original – a culpa da decadência humana é minha, a força poderosa que amedronta, a que destrói ou fortalece, sou eu. A responsabilidade de resignificar essa história, descobrindo sua essência bem dentro de mim, é minha também.

Sou Mulher. Perceber a “crueldade feminina” diante do sofrimento imposto í  mulher através da história de nossa gênese enquanto seres humanos, é tarefa hercúlea. Requer ponderação, enquanto busco dentro de mim, os primórdios do meu próprio sofrimento, para entender e dar í  luz a verdadeira redenção feminina, que eu tanto necessito para simplesmente ser. Acredito ser esse o grande sofrimento da alma feminina.

Tantas mulheres morreram pela culpa, pelo veredicto que se impôs a elas pela história. Mártires e sacrificadas somos nós até hoje…A história sempre contradisse o verdadeiro anseio feminino. O anseio de libertação. Para mim este tem sido um exercí­cio de auto conhecimento, de redenção, um verdadeiro purgatório. Sentar-me aqui e escrever sobre a crueldade, não é confortável. Mas me parece fundamental que esse estado seja trazido í  minha consciência, a fim de que eu possa utilizá-lo. É como uma cozinheira que não poderá alquimizar os alimentos sem saber como lidar com o fogo.

O que sinto agora é como um parto. Algo dentro de mim está se desenvolvendo, um tipo de consciência que antes não estava aqui. Esse incômodo permanente que até agora não tinha um nome, já está em mim há muito tempo. Tantos erros já foram cometidos por causa disso, ciclos internos atropelados, gritos estridentes e mudos ecoam ainda dentro de mim. Meus homens e meus filhos já sofreram muito com esse desvario. E ainda assim, sou eu a responsável. Preciso parir, dar í  luz, emergir e libertar a Lilith amaldiçoada de dentro de minhas células.

A primeira crueldade que a culpa gera é a submissão de minha força natural í s leis de dominação da terra, de aperfeiçoamento da natureza (como se isso fosse possí­vel). Fui eu quem neguei í  Adão a doce ilusão de sua supremacia, fui eu quem nos igualou e fui banida, me transformando num demônio. Fui a culpada pela expulsão do paraí­so.
Como posso ser í­ntegra e feliz com toda essa carga sobre meus ombros? Ainda não descobri, mas vou. Esse banimento em mim me remete a Lilith, ela está aqui entre nós, dentro de nós e precisa ser rendida. Precisamos dessa redenção. Estamos banidas de nossa Terra, de nosso lugar no mundo. Fomos condenadas e até hoje, mesmo com todas as conquistas, continuamos excluí­das, amaldiçoadas.

í€s vezes me dá a impressão de que toda essa “conquista feminina” foi orquestrada pelas forças “poderosas” que determinaram o próprio banimento da mulher. Posso até estar sofrendo de paranóia, o que seria mais do que compreensí­vel, mas o que percebo no processo de emancipação da mulher, é uma aliança entre a mulher e o homem para fortalecer o império contra a alma feminina.

Que me perdoem os entendidos, mas creio que posso devanear, já que todas as informações oficiais são duvidosas. Me causa estranheza que o feminismo tenha surgido ao mesmo tempo em que a industria farmacêutica lança seu mais poderoso produto no mercado: a pí­lula anticoncepcional. As mulheres passaram a contar com o apoio da ciência para não conceber. Não precisam mais estar atentas aos seus ciclos naturais se quiserem evitar filhos, seus homens estão eternamente desobrigados da responsabilidade com a fertilização, já que passaram a prescindir até dos preservativos, não precisam mais conhecer os perí­odos férteis da mulher.

Um verdadeiro incentivo a negligencia masculina ao que é essencialmente feminino, e isso com o apoio do movimento de libertação da Mulher. Que desatino! Esse foi o maior crime contra a alma feminina. Quantas conseqí¼ências desastrosas não surgiram dessa “conquista”? Ao utilizar a pí­lula e levantar a bandeira da liberdade sexual, gerações inteiras de mulheres passaram a enviar mensagens a seus cérebros de que não havia necessidade de produzirem determinado hormônio, para 40/50 anos depois, na menopausa, precisaram repor os mesmos hormônios artificialmente. Quanto lucro para essas indústrias! Um planejamento digno de admiração, não fosse essa a principal arma contra a mulher, representante mais significativa da alma feminina na humanidade. Nesse momento da história, nós agimos exatamente como Lilith, nos privando da força natural feminina e utilizando essa mesma força contra nós mesmas.

Hoje nos vemos distanciadas de nossos ciclos naturais, nos perdemos quando as sensações da energia feminina emergem em nosso corpo. Nos perturbamos com a menstruação, com a menopausa, com nossa capacidade de sentir orgasmos. Não sabemos mais parir ou amamentar sem o apoio da ciência, que passou a ser um selo de qualidade em tudo que nós fazemos e sentimos. Ciência í  serviço da industria, que está a serviço do capitalismo, que está a serviço da conquista da terra, do território, da alma feminina.
A ira feminina voltou-se contra nossos próprios corpos, desejávamos o sentimento de pertencer e para isso nos aliamos ao patriarcado, reproduzindo seu modelo…seu modus vivendi.

Em nossos corações sabemos que a ira feminina está presente em nossos atos e pensamentos. Sempre que nos sentimos culpadas por não conseguir estar com nossos filhos, por não conseguir entregar um trabalho no prazo ou mesmo por não corresponder aos desejos “sexuais localizados” de nosso parceiro, estamos experimentando a ira feminina atuando em nós. Ela se manifesta através de nossas frustrações pessoais, profissionais e sociais.

Ela se manifesta nos cânceres de mamas, de ovários, de útero. A ira feminina se expressa também através dos maremotos, terremotos e dilúvios, numa tentativa desesperada de salvar a Terra. Tantas são suas manifestações e tão grande o seu poder. Procurando uma explicação que me satisfizesse para o fato da mulher atual estar enfartando tanto quanto os homens, encontrei o seguinte ao pesquisar a palavra enfarte:Infarto: área de necrose conseqí¼ente í  baixa de teor de oxigênio; enfarte. Enfarte: ato ou efeito de enfartar, fartação; empanzinamento. Isso me sugeriu a asfixia que a alma feminina experimenta atualmente. Com seu corpo pedindo socorro! Precisando ardentemente ser regida por sua própria natureza! Uma analogia í  Mãe Terra e suas terrí­veis manifestações em resposta í  negligência de seus ciclos, suas necessidades.

Um dia desses uma criança me perguntou como o homem pode ser sido a primeira criatura se não existia a mãe dele. Como ele poderia ter nascido? Foi aí­ que, tentando lhe responder, me lembrei de uma conversa que tive com uma amiga, chegamos í  conclusão que o homem foi feito do pó, ou seja, do barro, da terra, sí­mbolo do feminino, onde Deus (céu, masculino) soprou e criou a existência humana. Do alto de seus 9 anos, ela fez uma carinha iluminada e disse: Agora sim, eu entendi mais ou menos. Pois acho que eu também estou começando a entender mais ou menos.

Mas de uma coisa eu já começo a entender com mais clareza: é vital que nossa essência seja resgatada e que a partilha entre as mulheres seja estimulada, se quisermos ter uma representação autêntica da Alma feminina em nosso mundo. Só assim nossos filhos não serão mais “roubados” pela sociedade para se tornarem os prisioneiros, guardiões do portal invisí­vel que nos separa de nós mesmas e nos mantém banidas.

Dia da Mulher

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Dia Internacional da Mulher

Porque amanhã é o Dia Internacional da Mulher e esse poema apesar de muito batido pela internet afora é a coisa mais linda e diz tão bem sobre o ser mulher…

Com licença poética

Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.

Adélia Prado

Encontro

Só passando para dizer que essas meninas são maravilhosas e que foi uma experiência incrí­vel ter conhecido as três. No sábado nós rimos tanto, mas tanto que eu até emagreci! :o) Não lembrava mais do tempo em tinha rido daquela forma…Tá vendo como ser feliz queima calorias? Nós nos encontramos três vezes e todas três foram maravilhosas.

A Ana me trouxe dois presentes que foram tão acertados… Parecia até que ela já me conhecia. Vejam que doce…

Agora algumas fotos dos encontros…Estou esperando as meninas me mandarem mais :o))
 


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Depois vou atualizar tudo, peso, cardápio lá no outro blog, etc., mas agora ainda estou meio na correria e com crise de preguicite. Sem contar que a foi a semana da jacaria total… Não fosse o bom senso da Marina, que nos levou a um lugar com comidas light maravilhosas, teria sido bem pior.
Mas é pra frente que se anda. E eu tenho fé que mais cedo ou mais tarde eu consigo mudar.
Então aí­ vai uma frase do lindo livro que a Ana me trouxe, que muita gente deve conhecer mas que não é demais lembrar:
Se você continuar fazendo o que sempre fez, continuará obtendo o que sempre conseguiu. Para conseguir algo diferente, faça algo diferente.”

Joseph O’Connor
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Resolvi começar a postar com meu nome verdadeiro. Um comentário da J.J. Dani me alertou para alguma coisa que eu não tinha pensado. Evel (Leve), parece muito com evil…E eu não acho que essa palavra tenha uma energia muito legal rsrs! Então prefiro meu nome verdadeiro, que eu adoro. E já que mostrei o rosto, porque não o nome, não é?