Novo peso

Novo Peso
Nem acredito que no meio de tanta turbulência eu consegui perder quase um quilo! Achei até que a balança estivesse errada, pesei de novo, outra hora, depois em outro lugar, é incrí­vel! Com tantos deslizes que eu nem tive coragem de postar o cardápio aqui. Mas na verdade não tem nem comparação com o tempo em que eu deixava correr solto. Pelo menos eu controlo as porções e não me afundo mais em chocolate. É por isso que mesmo não estando ainda nos trilhos direitinho eu não vou desistir, tá tudo sinalizando que é pra eu continuar.

Ainda não tomei minha decisão e estou aflita por isso, mas não estressada. Não vou me desgastar além do necessário, não nas minhas férias.

Hoje vou pra Sampa e volto domingo. É bom que pelo menos vou viajar feliz da vida.

Quando voltar respondo aos comentários de novo, ok? Gaby, gostei muito das dicas do seu último post. Ana San, obrigada pela resposta sobre sua dieta. Ester, te mandei o email com o programa ok? Val, demais o post sobre a auto estima, é isso mesmo que a gente tá precisando de ler.
E a todas as outras um abração, continuem firmes que o caminho é mesmo assim cheio de tropeços.
Mas nós continuaremos aqui, prontas para outra, certo? Quero ver quem é que vai nos fazer desistir. Alí­as, tem uma música linda do Chico Buarque e do Tom Jobim, cantada pela Mônica Salmaso, chamada “A Violeira” que pode servir de inspiração pra quem tá meio desanimado. Essa música fala da força, da luta e da jornada de uma mulher nordestina. Quem quiser escutar, vale a pena.
Beijão e fiquem bem.

Tempo de perdoar

Tempo de perdoar
Nesses tempos de decisão, de recomeços, daquele sentimento que sempre atravessa a gente no fim de ano, eu, ainda mais reflexiva que o normal (devido í s decisões que tenho que tomar) andei refletindo sobre a culpa que pesa muitas vezes naturalmente sobre as mulheres. Culpa de muita coisa, culpa de não ser mais magra, culpa de comer o que não devia, culpa de trabalhar fora e ter que se ausentar da companhia dos filhos, culpa de trabalhar demais, trabalhar de menos, enfim o cardápio da culpa é extenso e podem ter certeza que engorda. E muito.

Decisão.

Decisão
Quando eu disse ai aí­ pra baixo que a nossa luta pelo emagrecimento poderia ser equiparada í  jornada do herói, juro que não estava esperando ter que tomar em alguns dias uma decisão que provavelmente vai alterar TODO o rumo da minha vida.

E conseqí¼entemente da vida do meu filho e marido.

Só mesmo respirando fundo e tendo muita força para seguir em frente com o Aprendizado. E tentando lembrar que qualquer jornada heróica é assim mesmo, cheia de percalços, dragões e sereias cantando. Tentando não perder o foco, como diz a Beth. Forçando minha cabecinha a pensar que o pote de ouro está lá ao fim do arco-í­ris aguardando reluzente.

Segue-se então que eu (de novo) não controlei o que comi hoje nem ontem, mas apenas em qualidade, não em quantidade, essa está bem controlada.

Ontem também, eu que sou metida a fotógrafa amadora, inventei de fazer uma sessão de fotos com algumas crianças de seis anos. Imaginem vocês controlar sete crianças de seis anos de idade durante cinco horas! Acho que queimei umas boas calorias, além de ficar com as mãos e cabeça devidamente ocupadas, com uma coisa que me alegra e me distrai.

Acabo achando que a arte e o lúdico também são remédios bem eficazes contra a obesidade.

Quarta- feira tenho que ir a SAMPA. Vou ficar até domingo. Nossa eu amo São Paulo. E a minha sorte é que a comida da minha sogra além de ser divinamente deliciosa, é super light, comida japonesa, mas bem do jeito dela, sem fritura, sem gordura, muito peixe, muita verdura, legume, muita fruta. Vai ser ótimo.

A sua fome

A sua fome

Eu tenho fome de pão, de afeto e de bondade.
Tenho fome de beleza, de arte e de sorrir.
Tenho fome de correr, de damasco e de caju.
Tenho fome de voar, fome de subir e fome de morango.

Também tenho fome do porvir, fome de escutar e fome de crescer.
Eu quero doçura, caloria e poesia.
Eu quero arroz, quero feijão e quero um pouco de solidão.

Mas eu quero um tantão de amor, de calor e de sorvete.
Eu quero água, nutrientes, quero paixão.
Eu tenho a fome do espí­rito, tenho dentes afiados.

Eu quero ser, quero viver, mas quero doer.
Eu quero meu corpo em dia, mas quero minha alma inteira.
Eu tenho a fome dos justos, dos desvalidos, não sou só pão.

Minha fome é antiga, minha lí­ngua quer sentir
todo sabor toda cor, toda comida
que engrandeça a alma, que emagreça o corpo,
Mas que alimente o espí­rito.

Também tenho fome de beijo de abraço e de livro bom.
Faz falta em mim sua música, perfume e ilusão.

Eu sou faminta de selva, de cinema e de licor.
Tenho suor feito de óleo e lágrimas de folhas de louro.

E sem dourar a receita, você tem fome de quê?

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(Evel)

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Hoje:
Jejum total até as 12:00, por conta de exames e de um mal entendido do laboratório. Ninguém merece.Beleza.
Almoço:
Arroz, duas porções, meia porção de feijão, pimentão, tomate, um bife de lombo bem fino e sem gordura.
Lanche: Uma banana
Café da tarde: 1 xí­cara pequena de café com açúcar (sem açucar ainda não tomo).
dois pães sem miolo e meia colher de requeijão light.Uma laranja.
Ainda tem ponto pra consumir, porque fiquei o dia todo fora de casa. Andei feito uma maluca, mas pelo menos não fiquei parada.
ígua: já tomei seis copos.
Devagar vou melhorando a cota de frutas e verduras.

Agora é pra valer

Agora é para valer…
A pesagem de hoje, oficial, é que vai me orientar daqui pra frente. Meu dia de pesagem é quarta feira,que é meu dia de sorte. Também é meu primeiro dia do ciclo, dia de renovação fí­sica, mental e espiritual.
(Que bom que nós mulheres somos cí­clicas, a cada mês temos a chance de nos renovar…)E também é o primeiro dia das minhas tão sonhadas FÉRIAS!
Então a balança acusou hoje 83,8!!! O que significa que esse blog está dando resultado, que o QI mental funciona mesmo (já tinha me ajudado a perder 5kg anteriores), e que talvez eu já esteja começando a pensar magro. Não é bom?

Sem tesão não há solução

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Sem tesão não há solução

Depois de dias de preparação, adiamento, confusão, gente hoje eu entrei para o Aprendizado de vez. É, eu relutei em falar e admitir isso, tinha aquela vozinha na minha cabeça dizendo, não ainda não, se vc disser isso em voz alta vai se comprometer.

Mas hoje eu tava pensando nisso de novo e de repente me vem a musiquinha da jaca na cabeça e eu digo, ora bolas quem tá falando aqui na minha cabeça é a Dona Jaca! Ah, cara eu não sou escrava da jaca, vade retro!. Até quando eu ia adiar essa decisão? Então é AGORA, vou prestar atenção dia todo e vou conseguir.

Ficava enrolando porque eu não queria me comprometer. E gente, dá pra fazer alguma coisa bem feita na vida sem se comprometer?

Não é uma questão de ficar fanática, obsessiva com o assunto, só pensar nisso, mas tem que colocar paixão.

Já não dizia um cara aí­ que sem tesão não há solução? E agora caiu mais essa ficha, eu estou é me apaixonando por esse Aprendizado. Né verdade que tudo na vida que a gente faz com paixão fica mais bem feito, dura mais e dá mais resultado? É só olhar quem é apaixonado por sua profissão, por seu hobby. E quem acabou de se enamorar de alguém? Não é uma coisa linda de se ver?

Acho que o olho tem que brilhar quando a gente pensa no assunto, quando a gente conversa sobre ele. E agora ao invés de encarar a coisa como tortura, restrição, resolvi encarar com tesão, pois gente, se eu não me apaixonar por mim, já que o Aprendizado é meu, como é que vai ser? Basta um pequeno grande desvio no modo de encarar a coisa. Então a questão é bem mais embaixo do que simplesmente emagrecer. Olha só, não é legal crescer?

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Exercitando o pensamento…


Exercitando o pensamento
 
Por causa de um livro que estou lendo, “Gordura é uma questão feminista” hoje fiquei refletindo sobre um lance que também tem a ver com um comentário que a Gaby fez num post aí­ pra baixo.
A Gaby falou assim: “Nao se cobre tanto…eu ja fiz plásticas, tratamento ortomolecular, acupuntura e nada deu grande efeito. Porque? Porque eu não estava aberta. Porque eu estava preocupada com o momento: uma festa pra brilhar, um casamento pra ir, um namorado pra agradar, opiniões alheias pra acalmar. Eu queria o agora e vejo que emagrecer é um sempre e um todo.”

Fiquei matutando sobre isso, sobre o livro e pensei: porque será que esse tanto todo de dietas, programas de emagrecimento e afins tem uma taxa boa de sucesso, mas tantas vezes fracassa na manutenção?

Nós mesmas não conseguimos (um tanto de vezes) emagrecer e depois engordamos tudo de novo ou ainda mais? E ainda seguindo o fio da meada, será que isso não acontece porque esses programas, dietas e afins raramente atacam questões mais fundas que estão por trás da compulsão alimentar. E duas dessas questões são a vivência da fome para cada uma de nós e a necessidade (í s vezes tão desesperada) de acabar com esse comer descontrolado.

Acho que nós “gordinhas” não temos tanta consciência do mecanismo da fome real (o corpo sinalizando que falta comida) como as pessoas de peso “normal” (ai, eu detesto essas classificações, normal, anormal, mas não acho outro termo agora).

Pelo menos não ainda, e é por isso que lutamos. Mas acho que a comida assume um papel tão grande que a gente chega num ponto em que não sabe mais distinguir essa fome real. Aliás, a gente come de tal maneira que nem dá tempo ao corpo de sentir fome fí­sica. E nessa brincadeira acabamos classificando a comida de maneira errada. Um sundae vira pecado mortal, um chocolate um crime, uma comida frita então é um caso de polí­cia!

E sabemos também que não é por aí­, não precisamos decretar nosso julgamento, nos dar a pena e nos aprisionar numa vida de restrições, culpas e punições. (Hoje minha veia psicanalista atacou) Dieta acaba virando camisa de força moral. Nós nos aprisionamos e deixamos os outros nos aprisionarem.

Ah, fala sério, quantas de nós já não teve uma vergonha bem real, bem palpável, quase criminosa de comer em público algo declaradamente engordativo? Eu mesma anteontem (aí­ que jaca!) me peguei indo esconder um cheddar lá nos banquinhos do fundo do MC Donalds, e de costas, pra ninguém ver.

E como é que fica, nisso tudo a redescoberta da fome verdadeira (fome fí­sica), a descoberta do que a gente de verdade gosta de comer, quando a gente gosta de comer e como a gente gosta de comer? E não os sentimentos que a gente come?

Talvez essa “pensação” toda seja contraproducente para quem quer emagrecer rápido, quer ver o resultado logo na balança.

Mas eu não consigo colocar nada na minha vida sem refletir exaustivamente sobre aquilo e não vai ser diferente com o emagrecimento. Muito pelo contrário, acho que se a gente descobrir de verdade aquilo no comer que não é só o ví­cio, mas o gosto real, o emagrecimento será mais duradouro. Por isso é preciso ouvir o corpo e por isso eu gostei tanto do que a Gaby disse “Eu não quero mais dieta da lua, do abacaxi, do jejum, do arroz integral…quero a minha dieta, que cabe na minha vida, no meu bolso e no meu momento. Eu quero brilhar. Eu também quero e quero brilhar de modo duradouro.

E é por isso que deixei de chamar esse processo todo de reeducação, de dieta, de programa de emagrecimento (nada contra quem chama assim, é só o meu jeito) mas agora para mim é o Aprendizado. Ainda bem que eu arranjei esse nome, pois sou viciada em aprender, acho que até mais do que em comer.

Obrigada a todas que vieram me visitar, adoreeei, já estou me sentindo em casa!!!
Beijos a todas.

P.S. coloquei um novo sistema de comentar, que acho é mais fácil, pois não precisa ficar contando caracteres e todos os comentários aparecem na mesma página. Quem quiser me fazer feliz:o)

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Gente eu não ia pesar, até porque não fui pra parte prática do Aprendizado ainda, mas não resisti! E olha que o fato de eu estar anotando tudo, (que por si só já faz a gente se segurar um pouco) essa “pensação” toda, junto com os incentivos, e a água acabou funcionando? E eu estou em semana de TPM, que sempre me engordava! Nem acredito! Ai Jesus, dissolvi 600 gramas! Que delí­cia!

Turma

Turma
Nossa, como eu li post e comentário bom por aí­ hoje!!! A Gaby, a Beth, a Ana San… Adorei as reflexões, e vejo cada vez mais como essa teia que vai se definindo aos poucos de pessoas com objetivos parecidos faz bem pra gente, como é motivador. E um agradecimento da Marina me fez pensar isso, como é bom ter apoio. Principalmente eu que estou na vida de blogueira há pouco tempo, tentando me disciplinar, me fazer diferente..

Pensando alto

Pensando alto
Será que existe algum medo (meio subjacente) de ficar magra?
E se existe, porque ele está aí­? É engraçado a gente se sabotar tanto, engraçado a gente cometer os mesmos erros todos os dias sabendo que está errando… O ser humano é curioso mesmo. Qual será o medo real embutido por trás de não conseguir emagrecer? E será que é medo realmente? Eu vejo gente que é teoricamente fraco diante da comida (como eu) e são umas fortalezas para coisas muito mais complicadas para a maioria dos mortais (ditos) normais. Então certamente não é uma questão de fraqueza de caráter, embora sejamos toda hora bombardeados com essa mensagem. O que será então? Bem estou só pensando alto…

A reeducação por escrito (01)

A Reeducação por escrito (01)
Agora, rumo í  dieta (dieta não, reeducação alimentar), enfim!!! Vamos escrever, porque, como diz outra blogueira light, a Gaby, escrever emagrece!
Programa de cores
São três as cores que vamos seguir. A inspiração é o semáforo e o programa tem analogia com ele.
Assim, são três grupos de cores, vermelho, verde e amarelo.


Verde – Os alimentos do grupo verde são de consumo mais livre, são os que têm menos calorias e são ótimos para a saúde. São as frutas, verduras, ervas, temperos e algumas bebidas.


Amarelo – Esses os alimentos (que são a base do programa) e seu consumo variam de acordo com a quantidade de quilos que se quer perder. Neste grupo estão os carboidratos, os laticí­nios, os frios, as carnes e alguns alimentos mais oleosos.


Vermelho – Estes são os alimentos que se deve consumir com muito cuidado e atenção, são o tempero da reeducação. Esses são os itens com os quais se deve tomar mais cuidado.

Na minha reeducação, eu tenho que comer diariamente:

3 porções do grupo verde (mí­nimo de duas)
11-12 porções do grupo amarelo, sendo obrigatoriamente uma porção de gordura.
8 porções (no máximo ) do grupo vermelho POR SEMANA